27 de dezembro de 2010

Devin Townsend

Quando comecei a ouvir metal progressivo, com o Dream Theater por sinal, eu ouvia outras coisas, e realmente não achava nada no mesmo nível dos caras, até mesmo a super conhecida Symphony X pra mim nunca teve tanta graça mas eu com o tempo conheci bandas muito boas, de altissimo nível e cheguei até Devin Townsend, um músico maluco que sempre me surpreende com suas músicas, e principalmente, por sua genialidade...


Devin Garret Townsend, nascido no dia 5 de Maio de 1972 é um vocalista, também multi-instrumentista, além de produtor, fundador da banda Strapping  Young Lad, tudo começou quando descobriram ele em uma das suas bandas de colégio e ele cantou no álbum " Sex & Religion " do Steve Vai em 1993, até que depois da turnê, ele um tanto desanimado montou uma banda com o nome dito acima, justamente com o intuito de descarregar sua raiva e seu desânimo, logo após conseguiu repercusão intensa com o aclamado "City",a banda lançou 5 álbuns com o SYL no total, todos seguindo a mesma sonoridade, que mesclava entre o Thrash Metal se aproximando muito do Death em vários casos, sendo adotado os dois gêneros para descrição do genero da banda...


Em 1997 Devin lançou sem primeiro álbum, intitulado "Ocean Machine: Biomech", onde Devin Townsend, como de costume com artistas que fazem carreira solo, se mostrava pessoalmente num ramo totalmente diferente de sua antiga banda, já que seu som soava como Metal Progressivo, mas é nesse ponto que mora a diferença, já que seus trabalhos solo mesclavam o já citado Progressivo, com Industrial e deu todo um toque diferente em tudo que ele já tinha feito ou até mesmo em tudo que já tivesse sido lançado no ramo musical !

Em sequência, lançou o "Infinity" em 1998, que obteve muito sucesso graças a música "Christie", ganhando ainda mais destaque no ramo do progressivo, e assim foram com todos os seus álbuns até chegar em "Ziltoid the Omniscient", passando por "Devlab" e "Hummer" que fogem totalmente ao padrão que ele mesmo fez, esses dois ultimos eram álbuns de música ambiente e fugiam de tudo que ele mesmo tinha feito.


Nesse meio tempo entre sua carreira solo, ele também iniciou o The Devin Townsend Band, ele sempre diferenciou seus trabalhos, na carreira solo, ele fazia tudo, incluindo mixagem e outros instrumentos e dessa vez ele queria se interagir novamente com outras pessoas, criando esse projeto pessoal, mas dessa vez as coisas não ficaram meio sem definição dentro do ramo do metal, mas era basicamente uma mistura maluca, haviam elementos de Prog Rock e Prog Metal, além do Industrial, mesclando Experimental, Ambient, Jazz e tudo mais... realmente um som maluco, porém genial, não é nada repetitivo nem cansativo, e novamente ele surpreendeu a indústria da música, assim como críticos em geral, sendo novamente elogiado, aclamado e ainda intitulado de gênio ! Até o momento só dois álbuns foram lançados, "Accelerated Evolution" e "Synchestra".

Mas um problema muito grande se envolvia em sua vida, era as drogas, bebidas, e tudo mais porém em excesso, Devin só se sentia capaz de compor quando estava em estados deploráveis ou mesmo que pouco afetado por algo, então em busca de si mesmo, procurou tratamento e adotou novo visual como forma de mostrar que tinha superado !


Logo após isso tudo, anunciou um trabalho que seria dividido em quatro partes, intitulado Devin Towsend Project, que seria seu lado Prog Rock e Prog Metal misturado com elementos Experimentais ! Lembrando que esse projeto é a marca que Devin queria, já que ele fez tudo em conjunto igualmente, com uma banda pra cada disco e compondo letras e melodias sem nada ilícito em sua mente ! Primeiro veio "Ki" com o intuito de ser o "preparador do terreno" assim como ele mesmo diz, e em sequência veio "Addicted" que é o mais comercial, pesado porém já com intuito de vendas, assim mesmo ele disse !

Tecnicamente falando esse projeto tem menos elementos no geral do que o TDTB mas seu peso é pouco mais elevado assim como sua dose de loucura nas músicas... os outros dois álbuns que ainda não foram lançados mas tudo indica que um será de música ambient e o outro ainda mais pesado que os anteriores, seguindo Devin, claro !

Agora o jeito é esperar já que Devin planeja terminar o DTP com seus dois últimos álbuns e esperar o lançamento do seu disco solo "Z²" que é a continuação do álbum conceitual que conta a história de Ziltoid.

Discografia:


1995 - Heavy as a Really Heavy Thing
1997 - City
1998 - No Sleep Till Bedtime (live)
2003 - SYL
2005 - Alien
2006 - The New Black


1997 - Ocean Machine: Biomech
1998 - Infinity
1999 - Official Bootleg (live)
2000 - Physicist
2001 - Terria
2004 - Devlab
2006 - Hummer
2007 - Ziltoid the Omniscient


2003 - Accelerated Evolution
2006 - Synchestra


2009 - Ki
2009 - Addicted

14 de dezembro de 2010

Anathema - We're Here Because We're Here

Pra quem ainda não sabe, eu ajudo meu amigo Paulo Cássio no site dele que se chama Universo do Rock, eu faço postagem de bandas mais voltadas à cena do Metal e elogio, critico, dou minha opinião, faço recomendações e coisas do tipo, faço parte da equipe de redação e frequentemente postarei algumas resenhas que já fiz pro site dele e agora colocarei a primeira resenha no meu blog, mas não é a primeira que fiz. Espero que gostem ! ^^


Anathema - We're Here Because We're Here


E a galera do Doom Metal que veio de Liverpool, depois de sete anos sem nenhum lançamento de estúdio, finalmente lançou algo, e como de costume, com altíssimo nível, mais ou menos na linha do disco anterior intitulado A Natural Disaster (2003), o Anathema deu um baita presente aos fãs, o novo álbum com o nome de "We're Here Because We're Here", que trouxe o seu Doom Metal, antes misturado com poucos elementos de rock progressivo, agora com um gênero focado nos dois, de forma que resulta em um som harmonioso, limpo e sereno.

O grupo formado por pelos irmãos Vincent e Daniel Cavanagh nas guitarras, fazendo além disso os back vocais e sons acústicos, Lee Smith nos teclados, Jamie Cavanagh no baixo, John Douglas na bateria e Lee Douglas nos vocais, assim é formado o sexteto de Liverpool, que mostrou que mesmo o tempo não é capaz de enferrujar o seu som, criando, inovando, e aprimorando tudo aquilo que vem fazendo desde 1990.

O disco abre com "Thin Air" que vem lentinha, com ritmo suave, aquele tipo de música boa pra ouvir sentado, com o fone no ouvido, beeem tranquilo e de preferência sem nenhum tipo de falação na sua direção ! Logo em seguida vem a que mais se destaca no meu ponto de vista, "Summernight Horizon", que tem uma introdução no teclado que particularmente me fez vibrar, e principalmente quando Lee soltou bem de leve sua voz com um "In the moonlight...moonlight's pale embrace", realmente fiquei impressionado com a harmonia dessa música, e principalmente com o refrão, a letra dela também é bem interessante, confiram... Seguindo, vem "Dreaming Light", que segue a linha da primeira só que com mais melancolia, típica do Doom Metal, assim como a "Evertything", vale lembrar que a faixa "Angels Walk Among Us" vem com participação de Ville Valo da banda HIM.

O disco segue uma linha única, mas o mais importante de falar sobre isso é que as músicas não são nada parecidas, mas seguem claramente a mistura que citem no começo, vale destaque pela harmonia da banda como um todo, realmente tudo se encaixa com uma precisão intensa e de forma cativante, caso simpatize ou seja fã de doom metal ou esteja com vontade de ouvir um prog rock com elementos diversificados, ouça o novo do Anathema, realmente imperdível !


Track List:

01 - "Thin Air"
02 - "Summernight Horizon"
03 - "Dreaming Light"
04 - "Everything"
05 - "Angels Walk Among Us"
06 - "Presence"
07 - "A Simple Mistake"
08 - "Get Off, Get Out"
09 - "Universal"
10 - "Hindsight"

Anathema 

9 de dezembro de 2010

Slayers



Enfim, tive uma idéia bacana pra postar algo, ufa... Por um minuto pensei que não teria mais nenhum tipo de idéia boa o bastante pra colocar aqui, mas enfim, andei vendo uns animes que não tinha visto ainda, uns seriados e tudo mais, e resolvi postar sobre esse anime que andei vendo, o nome é Slayers, e trata-se basicamente de uma garota feiticeira que tem bastante talento, e resolveu do nada viajar pelo mundo, sim, parece normal demais, mas vamos aos detalhes.

Lina é uma garota estranha, sendo provocada boa parte do tempo pela sua falta de peito, que usa o seu talento com magia negra e as habilidades espadachim que adquiriu ao longo de sua jornada para se virar, constantemente vive derrotando demônios que querem destruir o mundo, magos farsantes, magos de verdade, vilões, e gangues de bandido, o último exemplo sendo relatado no primeiro episódio da série...


O anime tem boa história, e tem dois objetivos no meu ponto de vista, o primeiro é a inspiração em Dungeons & Dragons, aquele trabalho em equipe aliado de uma excelente história, e o segundo motivo basicamente é te matar de rir.

Se você conheceu esse anime pela Band com apenas 10 episódios exibidos como eu, deve estar pensando como "esse sujeito ta falando bem de Slayers, ele é louco", mas pra quem viu como eu, dê "a cara pra bater" e baixe ele legendado, garanto que vai achar os diálogos mais interessantes, as conversas mais divertidas, e as zuações sobre Lina (frequentes por sinal, e muito) super engraçadas, coisas que a TV Brasileira adora censurar, como de costume, sem contar, que nada é cortado, e dá pra entender tudo com a mais perfeita clareza possível !

A trama é bem detalhada, mas não vou ficar dando de spoiller, por que prefiro que vejam, curtam, se divirtam e depois digam o que acharam da história e mesmo se eu quisesse falar sobre ela inteira, seria uma grande sacanagem pois ainda estou vendo pela primeira vez o anime todo, e pra ser sincero, to curtindo adoidado !

Vale lembrar que são 5 temporadas prontas até o presente momento, e cada uma tem um novo nome, dando sequência a história:

Slayers;
Slayers Next;
Slayers Try;
Slayers Revolution;
Slayers Evolution-R.

Lembrando também que são 5 longa metragens da série:

Slayers: The Motion Picture;
Slayers Return;
Slayers Great;
Slayers Gorgeous;
Slayers Premium.

Outro detalhe são os personagens da história, os que frequentemente mais aparecem são Gourry, um espadachim tonto ao extremo que só entende as coisas com uma explicação feita passo - a - passo, e com bastante detalhes, mas é extremamente habilidoso e possui consigo uma relíquia passada de geração pra geração de sua família, além da sua grande habilidade com as espadas. Amélia é uma jovem feiticeira de magia branca, mas que devido a muito esforço ao lado de talento, lhe permite aprender magias tanto negras quanto xamãnicas, é uma admiradora da Justiça e qualquer semelhança dela com um personagem com Código de Honra dos Heróis será mera coincidência, e Zelgadis, um espadachim que na busca pelo poder, foi transformado em uma quimera, com partes de humano, demônio e golem, além de ter aprendido magia xamânica, e no anime, a magia xamânica é voltada pra atingir o plano astral do alvo !



Bom, resumindo tudo, é um anime bem divertido e foda pra caralho. Pronto, falei ! haha

Até o meu próximo post por aqui ;D

26 de novembro de 2010

Guilty Gear

Eu realmente fiquei um tempo parado, mas devido ao meu vício nesse jogo (de novo) eu resolvi escrever a respeito...


É triste falar isso, mas não há rastros de nada muito complexo na internet sobre a história, adoraria escrever sobre cara personagem mas daria muito trabalho de traduzir e de procurar uma fonte realmente segura, e outro detalhe é que geralmente só se acha coisas picadas por ae, então eu resolvi fazer um apanhado geral, com fotos dos personagens e colocar o poco que sei da história do jogo, se eu achar algo a respeito, ou caso eu consiga fazer uma matéria mais ampla dou minha palavra que faço algo isso aqui.

História 

A série Guilty Gear se passa em torno do ano 2180, em um mundo futuro caótico e místico. Em 2010, os humanos descobriram uma fonte ilimitada de energia de poder incrível, que chamaram de Magic. Apesar de prover uma solução mundial para a crise de energia, as guerras continuaram. O poder da Magic foi combinada com o corpo humano criando armas vivas conhecidas como Gears. Eventualmente os Gears se voltaram contra a raça humana, começando uma guerra longa e centenária globalmente conhecida como Crusades (Cruzadas) onde a Sacred Order of Holy Knights (Ordem Sagradas dos Santos Cavaleiros, Seikishidan sendo o nome japonês), derrotaram Justice, a líder dos Gears. Justice foi aprisionada em uma prisão dimensional, todos os outros Gears aparentemente cessaram de funcionar, trazendo um fim na era de conflito.
Guilty Gear

Cinco anos mais tarde, depois do fim da guerra um Gear chamado Testament planejou libertar a líder Justice. Em respostas as nações Unidas sediaram um torneio com lutadores capazes de derrotar os inimigos ressurgentes Testament e Justice. Enfim, um caçador de recompensas denominado Sol Badguy derrotou Justice, dando lugar a outra paz preocupada.


Guilty Gear X

Menos de um ano depois relatórios recentemente descobertos relatam um novo comandante Gear. Temendo a alvorada de outra guerra, as Nações Unidas cediaram um torneio, oferecendo 500,000 Dólares Mundiais para a destruição do Gear.
A Gear era uma garota chamada Dizzy, quem, enquanto muito poderosa, tinham um desejo de destruição e guerra desnecessária. Ela foi derrotada mas a sua vida poupada por Sol Badguy. Logo, entretanto, ela foi encontrada por Ky Kiske, o chefe de polícia carismático das Nações Unidas e o ex-chefe da Sacred Order of Holy Knights. Ele a confiou aos cuidados de Johnny, o líder dos piratas aéreos Jellyfishs, que deram as boas-vindas a ela como um dos seus próprios membros. Jam Kuradoberi, uma caçadora de recompensa e cozinheira-chefe que luta, reclamou o crédito do desaparecimento de Dizzy ficar com a recompensa e financiar seu restaurante.


Guilty Gear XX

Tempo depois do desaparecimento de Dizzy, o misterioso Post War Administration Bureau (Escritório de Administração Pós Guerra) começou a investigar secretamente os Gears e lutadores dos torneios prévios de acordo com suas próprias necessidades e ambições. Vários poderes estavam trabalhando nas sombras para ganhar controle do mundo, um deles sendo o criador dos Gears, uma figura misteriosa conhecida conhecida somente como That Man (Aquele Homem). Os lutadores se encontraram em uma realidade além de seu controle, mais notável nas mãos manipuladoras da vilãs I-No, que é revelada ser uma serva de That Man por razões ainda desconhecidas.


Guilty Gear: Judgment

Uma semana se passou sem uma palavra do pequeno reino Europeu Oriental de Villtania. Entretanto, os refugiados foram encontrados, as Nações Unidas ficaram cientes da devastação experimentos descrentes conduzidos pelo feiticeiro principal de Villtania e cientista, Raimond. Por conseguinte, as Nações Unidas declaram uma emergência internacional e prontamente oferecem uma recompensa a alguém que possa parar Raimond e devolver a ordem a Villtania. Um grande números de guerreiros se juntaram, atraídos em ganhar a recompensa na próxima luta que desafiará Raimond.

Jogos Lançados e Versões
Guilty Gear

Guilty Gear (1998) PlayStation
Guilty Gear 2: Overture (2007) Xbox360


Série Guilty Gear X/Revisões
 
Guilty Gear X (2000) Arcade (Sega Naomi), Dreamcast, PlayStation 2, PC
Guilty Gear X Plus (2001) PlayStation 2
Guilty Gear X: Advance Edition (2002) Game Boy Advance
Guilty Gear X ver 1.5 (2003) Arcade (Sammy Atomiswave)


Série Guilty Gear XX/Revisões

Guilty Gear XX (2002) Arcade (Sega Naomi), Playstation 2, PC
Guilty Gear XX #Reload (2003) Arcade, PlayStation 2, Xbox, PC (2005) PlayStation Portable
Guilty Gear XX Slash (2005) Arcade (Sega Naomi GD-ROM) (2006) PlayStation 2
Guilty Gear XX Λ Core (2006) Arcade, (2007) PlayStation 2, Wii
Guilty Gear XX Λ Core Plus (2008) PlayStation 2, PlayStation Portable


Séries Portáteis de Guilty Gear

Guilty Gear Petit (2001) Wonderswan
Guilty Gear Petit 2 (2001) Wonderswan
Guilty Gear Club (2005) Mobile
Guilty Gear RoA (2006) Mobile
Guilty Gear: Dust Strikers (2006) Nintendo DS
Guilty Gear: Judgment (2006) Playstation Portable


Outros jogos Guilty Gear/Subsidiárias

Guilty Gear Isuka (2004) Arcade, PlayStation 2, Xbox, PC



Personagens 
Sol Baduy

 
Ky Kiske
Baiken

Anji Mito

Axl Low

Bridget

Chipp Zanuff

Dizzy

Eddie (Zato -1)

Faust

I-No

Jam Kuradoberi

Johnny

Kilff


May

Millia Rage


Slayer


Potemkin

Robo-Ky

Testament

Venom

Zappa
A.B.A.

Holy Order Sol


23 de novembro de 2010

Morte aos coloridos

Ainda continuo sem idéias, e pra todos os que odeiam coloridos, novamente publicarei algo que tirei de um site que não me recordo


Serra vs Restart

10 de novembro de 2010

Megas XLR !


Em primeiro lugar, gostaria de pedir desculpas por tamanho atraso em atualizar meu blog, o que me foi cobrado e prova que pelo menos tem sido bem visitado, e que a galera ta curtindo, gostaria realmente de agradecer a todos pela compreensão....

Mas enfim, eu resolvi escrever algo sobre um desenho animado americano, mas que eu particularmente gosto muito !

Trata-se do Megas XLR, um desenho bem divertido, que no passado não muito distante, eu chegava da escola, ficava na banca pra minha mãe ir em casa fazer o almoço e eu ficava lá vendo porrada de desenhos do SBT e animes da globo (com aquela dublagem horrorosa, mas fazer o que né ?) Era meu único "tira tédio" de um ambiente de trabalho que ficava realmente parado) mas quando esse desenho começou a passar na emissora do Sílvio Santos eu realmente achei muito foda, muito bom mesmo, e por vários motivos, o primeiro deles é que os personagens tem uma personalidade bem definida, explicarei elas adiante, o segundo motivo é pela trilha sonora, que é toda baseada em rock e metal em sua grande maioria, e com alguns poucos punks rolando de vez em quando... Terceiro motivo, e mais importante é que eu ri muito vendo isso, eu sempre achava legal o jeito que o Cara fazia as coisas, como o Jaime reclamava e a Kiva dando bronca toda séria e do nada vinha o Cara perguntando quem queria ir fazer um lanche quebrando totalmente o clima sério da pobre salvadora do mundo...

Como todo desenho americano, ele tem história mas nada indica um real fim pro desenho, até por que segundo um amigo meu, o anime não foi de grande sucesso nos Estados Unidos e ae acabou não tendo mais que meros 26 episódios, mas basicamente o Cara achou um robô no ferro-velho, ficou devendo ele (e lá é tudo 2 doláres, incrivelmente caloteiro ele, não acham ?), Kiva no começo veio querendo o robô de volta por ter ficado presa acaba se aliando a eles de forma amigável, maioria dos episódios é aquela coisa do vilão aparece, o herói bate e tudo acaba bem, mas o desenho digamos que deixou tudo isso mais engraçado, tornando cada episódio uma novidade, eu diria, quem já viu sabe como é divertido, esperar o final pro Cara falar tudo que o cara fez de ruim com ele ou com a cidade, ter aquele foco da imagem bem em seu rosto, que fica com cara de mau pra caramba, e depois soltar frases do tipo "Vamo quebrar o pau" ou "Agora o bicho vai pegar" com aquele metal rolando no fundo e ele pilotando o Megas destrubuindo pancadaria, realmente engraçado ! Isso tudo quando ele não tenta bancar o durão, ou pagar de fodão e o Jaime vem lá e tira toda a graça dele... Outro detalhe super importante é ver como Cara e Jaime se comprimentam e a pose de vitória do Megas, quando ele faz o famoso "chifre do metal", inventada pelo falecido Ronnie James Dio, pros headbangers de plantão...


Os Personagens !


Cara ( Coop )
 É o principal da série, é basicamente um herói, mas com a diferença que ele não se importa em explodir tudo, detonar planetas, aniquilar tudo em sua volta, etc. Tem várias paixões que com certeza as principais são: carros, videogames e comer. Tem um senso de heroísmo não muito apurado, porém existente, é valente, preguiçoso e bem gordo. Adora se exibir com seu robô e não demonstra ter muita habilidade pra muitas coisas, mas demonstra ter uma sorte danara, só pra começar achando um robô gigante...

Jaime ( Jamie )

Até mesmo Tex Willer tinha um amigo pessimista, e não é muito diferente com o Cara, afinal, Jaime, seu melhor amigo e totalmente pessimista, esteve com Cara praticamente todo o anime, e que são amigos a muitos anos, conhece bem seu parceiro e prova isso falando em um episódio: "O Cara nunca fica doente, só fica com menos fome", sempre criticando o jeito louco do Cara e tem uma queda bem notável por Kiva !

Kiva
Ela é uma guerreira, que veio do futuro acidentalmente, tendo em mente mandar o Megas 2 anos antes para poder salvar seu mundo que está em guerra depois de ter roubado o robô do líder dos Glorfts, mas devido a problemas mostrados no anime o robô volta pra uma realidade que seria a nossa, aproximadamente mil anos antes... é habilidosa no combate corpo-a-corpo, centralizada em suas idéias, inteligente pra caramba e muito concentrada em suas tarefas, sem falar no sua incrível preocupação em salvar o seu mundo !

Gorrath
É o líder dos Glorft, a raça que está em guerra contra o povo do futuro contra a Terra no futuro, é o típico vilão que fala demais, nervoso não muito inteligente mas tem seus capangas que estão sempre o orientando, odeia o povo da Terra, e o Cara principalmente, e esse ódio aumenta quando o herói terráqueo o chama carinhosamente de "Lula Lelé", "Gosma Ambulante" e outros com o decorrer do desenho. Perseguindo Kiva acabou preso junto com ela mas se esconde no espaço constantemente.

Goat


Personagem secundário, não tão importante, mas que aparece em alguns momentos, dando bastante sarcamos e descontração pro desenho, vive tentando pegar algumas gatas o tempo todo, só que não tem muito sucesso em suas investidas... Ele é o encarregado do ferro-velho que Cara achou o Megas. Vale lembrar que tudo em seu ferro-velho vale dois doláres e que Cara o pegou e deixou na conta do Abreu pelo visto...
 
Espero que gostem e aguadem minhas idéias fluírem novamene e assim que eu tiver alguma eu posto aqui alguma coisa novamente !

3 de novembro de 2010

Quadrinho Foda !

Tô criando essa parte do meu blog agora, mas não é sempre que postarei coisas do tipo, quero diversificar esse blog, pra ficar mais interessante e atingir o maior público possível dentro dos temas pretendidos, pra todos que odeiam bandinhas coloridas, leiam esse quadrinho haha



Trollar é arte ! HAHAHAHAHA

2 de novembro de 2010

Top Gear 3000


Os jogos de corrida jamais foram os mesmos depois do lançamento do Top Gear, primeiro jogo de uma das séries de maior renome no Super Nintendo, o jogo era excelente, as músicas divertidas, a emoção era uma coisa totalmente diferente do normal dos outros jogos, consequentemente veio o segundo jogo da franquia, não tão bom quanto o primeiro, mas ainda assim admirado por muitos dos fãs, e em, 1995, a produtora Kemco, dona da franquia, presenteou o mundo com o fechamento da série no Super Nintendo com Top Gear 3000, o terceiro jogo, e dessa vez muito melhor que os anteriores, gráficos bem melhorados, músicas muito fodas, mesmo que alguma delas às vezes mostrem terem sido feitas com xilofone, o que não é um sinal ruim, eu chamo de Original !


O sistema do jogo mudou um bocado, mantendo a tradição do segundo jogo na hora de comprar peças mas tudo agora estava mais interessante, com o passar do jogo, ao que parece, os outros competitores parecem melhorar junto com você, e seu carro já não é mais tão fodão assim e você tem que ralar muito, ganhar muitas em primeiro, juntar grana pra caralho pra finalmente comprar um motor novo, ou esperar que algumas peças novas estejam disponíveis pra você, como o Jump, primeiro utilitário que aparece por fora das peças normais que lhe permite passar literalmente por cima dos adversários, o Attractor que faz com que você sugue velocidade dos carros na sua frente, como um imã mesmo em alta velocidade, e por último o Warp, o mais útil de todos, que tem limite de uso por corrida e que permite um teleporte rápido mas de excelente apoio, esse último quebra um galho, ou melhor, uma árvore... Isso tudo sem contar como é super foda, ter um carro equipadão e fazer ele chegar a quase 600 km/h, algo que o dinheiro não paga, é realmente emocionante e seguro ! Ao lado dos esquemas de cores que são super legais, assim como no segundo jogo, possibilitando o corredor ir a cada corrida com uma cor diferente em sua caranga ! A Jogabilidade também ficou alterada, pra melhor, claro, os comandos respondem muito bem, principalmente pela época que ele foi criado, uma melhoria já antes feita pela própria Kemco nos primeiros




O jogo agora não tem circuitos em países, e sim em sistemas solares diferentes, e em cada corrida se passa num planeta do seu devido sistema, e os competidores com o passar dos sistemas, como eu disse acima, melhoraram e muito, por que quando chega aproximadamente metade do jogo, o suor pra vencer uma corrida é o mesmo que antes se tinha pra vencer um sistema inteiro, isso sem contar que você passa a corrida, ta doido pra ir pra próxima, acabou de comprar aquele equipamento e de repente aparece uma porra de um anúncio no menu antes das corridas avisando que chegou algo novo.
 


Quem já zerou sabe muito bem como é difícil ralar pra comprar o quinto e o sexto motor, devido ao preço quase absurdo, é praticamente um inferno ! Realmente muito tenso comprar isso por que é caro pra caralho e o que você ganha em uma corrida chegando em primeiro é no máximo a oitava parte do que você precisa... a menos é claro que você tenha feito o macete do password que é nada mais que "BBBB BBBB BBBB BBBB BBBB" e comece 3 milhões de grana, isso tudo sem mencionar em como isso tudo fica duas vezes mais difícil quando o nível de dificuldade esta no Hard !

Os gráficos eram bons, e esse jogo foi o único do console a receber o Chip DSP-4, que melhorava os gráficos na hora da alta velocidade, das pistas que se dividem em vários caminhos principalmente.

A dificuldade do jogo é exponencial,  e o desempenho depende tanto do corredor quanto da necessidade de certas peças a cada momento, principalmente dos motores, da caixa de velocidades, da resistência do seu carro que deve ser fortalecida sempre, dos pneus, e sem esquecer de potencializar as famosas turbinas dos carros, típicas da série ! Tudo isso pra conquistar o título de "Mais Rápido Corredor da Galáxia"

Resumindo, Top Gear 3000 veio com tudo na época e abalou e revolucionou os jogos de corrida, e por mais que eu admire jogos como Midnight Club 3 ou Need For Speed: Most Wanted, que são poucos jogos de corrida decentes no meu ponto de vista, o antigão de 95 detona todos, por simplesmente te prender, divertir e garantir horas de diversão, e o mais legal é que depois que você zera no nivel médio, com certeza você vai desafiar o ultimo nível, e se o jogador zerou com o típico macete do "BBBB..." ele uma hora ou outra vai querer provar pra si mesmo que pode ser o Mais Rápido da Galáxia sem esse tipo de coisa, garanto que jogar no Hard sem esse macete vai ser bem desafiador, e eu já me garanti tendo esse título anos atrás no console, jogando e anotando passwords em cadernos e depois com save states de emulador como qualquer jogador nostálgico, que cresceu e admira jogos clássicos !