5 de dezembro de 2011

Kirby - Nightmare In Dream Land


Kirby, nossa adorável bolinha rosa.

Hoshi no Kirby: Yume no Izumi Deluxe (traduzindo significa A História da Fonte dos Sonhos) e  no ocidente batizado como Kirby: Nightmare In Dream Land. Lançado exclusivamente pra GameBoy Advance.

Agora sejamos francos, só olhando pra ele jamais se imagina que se trata de um excelente jogo. Sempre é assim que pensamos.

Afinal ele é muito além do simples, visualmente falando, ele é uma bola rosa com braços e pernas. Qualquer um com pequena noção de desenho poderia fazer um personagem principal melhor.

Maaaas, a simplicidade dele no entanto tem carisma e chama atenção de todos no mundo inteiro. Afinal não me lembro de um jogo do Kirby, com excessão do Dream's Curse do Super Nintendo que é um lixo total, mas ele nem sequer é um jogo de aventura como de costume.


Enfim, a história do jogo é absolutamente simples, Kirby acorda e não sonhou naquela noite, e vai em busca da Fonte dos Sonhos investigar pra saber o que ta rolando e tals, e descobre que o seu arquinimigo King Dedede tirou a Star Rod de lá, que por sinal é a fonte de poder da fonte...

Fonte de uma fonte... que merda.

Mas enfim, nisso, King Dedede simplesmente a quebrou em 7 pedaços e deu um pra cara capanga e se manteve com um. E Kirby vai atrás dele feito louco pegando pedaço por pedaço e juntando tudo pra colocar de volta em seu lugar e quando você pensa "por que diabos tem um Nightmare" no nome ?

Eis que a história te diz, que havia um ser maligno que corrompeu a fonte uma vez, mas estava preso na mesma e quando Kirby foi devolver a Star Rod completa, aparece ele, Nightmare como seu vilão final.


Bom, eu sinceramente não sei por que perdi meu tempo escrevendo essa "história", afinal as histórias do Kirby são sempre simples. Muito simples mesmo. Quase não deu pra notar o gigantesco espaço que gaster pra escrever ela inteira.

É... inteira!

Mas agora falando de gameplay, afinal de contas assim como Megaman e outros jogos de aventura, história não é o grande marco dessa franquia e sim pegar e sair jogando horas feito doido.

Esse jogo primeiramente falando é remake do Kirby's Adventure do Nintendinho. Porém com gráfico, músicas, ambiente e inimigos muito mais bem trabalhados, afinal esse remake faz jus ao nome, afinal hoje em dia vemos remakes com "versão HD" ou simplesmente com gráficos polidos, mas esse sim é do zero mesmo.

E muito bom por sinal. Jogabilidade excepcional.


A física do jogo é basicamente a mesma do Kirby's Super Star do Super Nintendo, porém os criadores manteram a fidelidade ao do NES em alguns aspectos, como o fato da bolinha rosa não poder fazer combos com poderes mais ofensivos ou mesmo fazer um ataque mais poderoso carregado, coisa que no Super Star era possível.

Porém, tem alguns poderes super legais como o que permite voar com capa e tudo no melhor estilo herói, e agora dois de gelo, pouco diferentes, e por ae vai, numa infinidade de poderes, que não chega perto da variedade do Super Star, mas acredite bem grande pra um jogo relativamente pequeno. Diga-se de passagem que alguns poderes desse jogo são mais legais mas não vou tirar o fator surpresa.

Como se não fosse bom o bastante, esse jogo tem extras, algumas fases bonus que você deverá explorar o jogo pra achar, e os bonus são nada menos que alguns jogos novos e outros são meros aproveitamentos do Super Nintendo como aquele do Samurai Kirby, lembra ?



Finalizando agora, segue uma tremenda indicação de um excelente jogo de aventura pro GameBoy Advance.

E sem contar que temos a oportunidade de jogar com Meta Knight.

Preciso falar mais ?

E não jogar GBA hoje não é desculpa pra ninguem, afinal de contas além de ter um dos melhores emuladores já feitos pra PC, os jogos são pequenos.

Ou seja, vá jogar esse puta jogão da Nintendo e seja feliz.

Enjoy!

11 de novembro de 2011

Rockman & Forte/Megaman & Bass

E ae galera, quanto tempo ?

Eu como disse na postagem passada, andei passando por coisas demais e ainda estou relativamente ferrado de saúde, com uma gripe que parece  não desgrudar de mim até o presente momento.

Mas como sempre, não vem ao caso.


Eu simplesmente tive a loucura de jogar esse jogo, Rockman & Forte, em japonês mesmo. A versão de Super Nintendo pra ser mais exata, cuja qual não existe em inglês, mas antes mesmo que eu precisasse procurar a versão em inglês do GBA, algum desocupado ao qual devo agradecer muito simplesmente traduziu esse jogo pro Super Nintendo, e eu como já disse, agradeço ele demais.

Enfim, trata-se de um spin-off da série clássica do Megaman, com o mesmíssimo visual do Megaman 8, porém lançado dois anos depois, pra ser mais exato em 1998, ano no qual jogos de SNES já eram raridade, e simplesmente veio um jogo que é incrível.

Em tudo, tudo mesmo.

Maaas, nem tudo é perfeito, e vamos ao meu diagnóstico.

Enfim, o jogo tem um visual lindíssimo, e tem o mesmo desenhista do Megaman 8 notavelmente, não precisa ser muito esperto pra perceber isso desde que se tenha jogado ambos.

As músicas também são bem legais, e sem contar que os inimigos são legais e tudo mais.


Mas quando se trata de jogabilidade vem um pequeno problema.

Na verdade, a mecânica do jogo funciona perfeitamente, absolutamente bem. Tanto com Megaman, quanto com Bass, porém a dificuldade do jogo segue o padrão da série clássica e pode tirar o fator diversão dos jogadores casuais como eu, que particularmente só gosto muito da série X.

As fases são longas, e se tratando de jogar com dois personagens diferentes, levando em conta que aquele que você começa, deverá terminar o jogo com ele. Não foi colocado nada que possa te ajudar como mudar o personagem de acordo com a fase, confesso que seria mais interessante pra mim se fosse dessa forma


O motivo é simples.


Jogar com Megaman e Bass são coisas completamente opostas, e vou explicar tudo. Megaman tem o buster simples e pode carrega-lo como de praxe, tem sua rasteira estranha mas ainda assim muito legal e só, enquanto Bass tem dash, como qualquer personagem da série X., dois pulos e um buster que seria mais como uma metralhadora porém sem carregar. E tecnicamente isso deixaria o jogo diversificado e balanceado mas não.

As fases com Megaman aparentemente são mais fáceis, mas na verdade são muitas vezes mais difíceis, e e contra os chefes, o buster carregado, pode até ser difícil de acertar, mas tira um bom dano, deixando os chefes relativamente mais fáceis, enquanto com Bass, as fases são moleza, brincadeira de criança mesmo. Nem é necessário muito esforço, porém a ausência de um tiro carregado faz com que cada tiro dele tire apenas uma mera faísca de life dos chefes, o que é uma merda. Por mais fácil que seja de esquivar, as batalhas são mais longas, e completamente chatas com ele.

E quando você pensa que o poder certo pode matar cada chefe com facilidade, vem o jogo e dá um tapão na sua cara, afinal, o azulzinho é mais econômico porém mais difícil de acertar, enquanto o outro é um senhor gasta tudo, sem save state é muito fácil morrer na batalha contra o chefe e usar o poder todo sem acertar tanto. E depois enfrentar ele (caso morra) sem nada, vira aquilo que eu acabei de falar, uma batalha bem longa...

Mas um ponto positivo no jogo, assim como em Megaman 7 e 8 é a possibilidade de comprar upgrades pro personagem, e nisso Megaman leva vantagem por que ele tem mais recursos a serem comprados, afinal de contas, jogar as fases com ele como já falei, é um desafio maior.

Uma coisa que pode soar interessante e ao mesmo tempo chata, é o modo de como se enfrenta os chefes. O jogador independente de quem escolha, tem a possibilidade de começar contra três, e só a vitória em um deles da caminho pra um novo chefe. Sem esquecer de mencionar que as últimas fases são desumanamente difíceis.


E se não gosta de spoiler pode sair, afinal eu vou mandar um dos grandes.

Agora sobre a história do jogo... Basicamente no começo da fase você ve um "novo" vilão, intitulado King. Este já mencionado, detona Protoman partindo-o em dois, e o vermelhão fica fora de combate até o final de jogo, onde é revelado que King foi construído por Dr. Willy.

Acho que não é nenhuma novidade, ou nada surpreendente, né ? Os outros chefes eram soldados te atrapalhando e blá blá blá... como sempre a série clássica tem a profundidade de um copo d'água.

Ao menos vemos King no final, percebendo que é inútil fazer uma comparação de humanos com robôs, e que era desnecessário esse tipo de combate, e ae Willy simplesmente aumenta a dose de lavagem cerebral, o que não faz sentido já que ele é um robô, mas esse é o termo usado por eles... eu não tenho culpa.

E como eu disse, depois dele, vem uma pequena série de história, onde Protoman tenta te salvar e novamente é danificado e o rumo disso muda de acordo com quem você está zerando.


Enfim, King se preocupa com Protoman no final, e Megaman o ajuda a salvar, enquanto Bass pouco se importa e King pessoalmente usa um "teleportador" e o tira da base, no final do robô do Dr. Light, vemos Megaman se lamentando pela suposta morte de King que desaparece, e depois recebe uma carta, sim, exatamente uma carta, do King falando que eles serão bons amigos. O final dele nem preciso dizer que é retardado.


Enquanto do Bass, Dr. Willy fala que simplesmente estava o testando, e colocou King pra "atrapalhar" ele na tentativa de matar Megaman, afinal de contas, Bass nunca conseguiu, mas ele derrotando o King, tudo mudava, e nisso ele o oferece a oportunidade de continuar trabalhando ao seu lado e que tinha um projeto de um segundo King, ainda mais poderoso, Bass chega a pensar mas nisso Protoman aparece, destrói o projeto e diz para Bass que ele jamais vai derrotar Megaman, por que o azulzinho luta por pessoas, e por objetivos maiores como a paz enquanto Bass era só um lobo solitário que luta por si mesmo. Bass se defente que o objetivo de sua vida ainda é matar Megaman e nisso acaba. O final dele também não é grande coisa mas é obviamente melhor que o primeiro.


Enfim, como um todo o jogo não é ruim, os finais como eu já falei, um é bom e o outro meio retardado e a dificuldade é absurda (usei save state feito doido) mas o jogo só sera de fato apreciado por jogadores que curtem jogos hardcore, ou mesmo pelos fãs da série clássica, do contrário é um pedido pra se estressar, e muito. Afinal de contas, a dificuldade é bem alta de forma que tira a diversão da grande maioria dos jogadores casuais no mínimo.

Mas se você sente fortes emoções num jogo desafiador, vá em frente.

26 de outubro de 2011

X-Men Mutant Apocalypse


Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela minha demora ao postar, muitas coisas tem acontecido de forma que eu tenho demorado pra organizar minhas idéias. Mas isso não vem ao caso.

Agora vamos ao que interessa.

Quando criança, eu tinha um Super Nintendo e como bom pobre que eu era comprava poucas fitas ao decorrer de cada ano, era um preço dos infernos e com isso era foda se colecionar jogos. Algo que se tornou incrivelmente fácil com a chegada dos CD's e DVD's.

Maaaaas... Pra alegria de todo bom viciado como eu, tinha uma dessas lojas com vários consoles e jogos e uma coisa super legal na época era alugar fitas.


Definitivamente, isso salvou muitos e muitos jogadores na época. Tenho certeza absoluta disso. E um dos jogos que eu me interessava ao extremo era esse em questão.


Bom, esse jogo foi feito pela Capcom em 1994, com parceria da Marvel para criar um beat'em up realmente legal.

Vale lembrar vários fatores. Como por exemplo o gráfico que é bem bonito pra época, e a movimentação é realmente muito boa.

A história também é boa. Muito simples, mas boa.

Trata-se de de uma pequena ilha chamada Genosha onde vários mutantes estão aprisionados. E cabe à Charles Xavier e seus fiéis seguidores (não do twitter) desvendar o motivo pelo qual estão presos, e o caminho. E com tudo isso eliminar o que for necessário e solta-los de lá.

Como eu disse, bem simples. O legal de tudo é que os personagens ficam com o tempo achando que era tudo aramação do Apocalypse mas na verdade era um plano traçado pelo vilão-mor da série Eric Magnus, conhecido mundialmente como Magneto.

Que só se mostra no final do jogo com tuda sua apelatividade desgraçada!

Chega a ser traumático.. puta que pariu.

Mas de fato, isso não estraga o jogo, a menos que você jogue na manete, por que eu por exemplo precisei de usar muito save state do emulador pra mata-lo.


Outro fator positivo é sua trilha sonora. Quem já jogou sabe como é realmente incrível. Dá até o clima pro jogo. E esquecer a música da fase do Wolverine é uma tarefa impossível. Desde minha infância eu tinha ela em mente e nunca a esqueci, até hoje!

Agora pra fechar terminarei falando da dificuldade do jogo.

Simplesmente altíssima. De forma que chega a causar muito streesse nos jogadores mais casuais. As simples fases iniciais podem tirar seu sono e te deixar em status angry em questão de segundos. Os inimigos da fase não tem a energia deles mostrada na tela, e nunca se sabe quando vai mata-los. Um simples combo de um inimigo pode te tirar o bastante pra te deixar de cabelos em pé, e dependendo do chefe uma porrada pode ser quase mortal.

Ou mortal!

Porém, o divertido do jogo além de gráficos, história e trilha sonora são as fases por que no começo são 5 fases diferentes, uma pra cada personagem, e só depois se pode ir nas fases com qualquer um deles.

Os personagens disponíveis são Wolverine, Cyclope, Fera, Psylocke e Gambit. Cada personagem tem seus comandos e suas fraquesas e vantagens. Isso torna as coisas equilibradas porém a dificuldade do jogo faz com que isso sequer seja percebido.

Mas de fato, o jogo acima de tudo é ótimo, só sua dificuldade que é absurda demais e pra piorar não pode ser trocada...

Mas recomendo, principalmente se você gosta de HQ's da Marvel.

18 de outubro de 2011

1 Ano de Lugar de Nerd :D


Nossa, já se passou um ano desde que comecei o blog.

Sinceramente, quando comece o blog jamais imaginei que eu me diveritira tanto assim fazendo as postagens ou mesmo que seria bem visitado.

No final das contas me surpreendi. Vi ele chegar a mil visitas e em 1 ano cheguei a quase 40 mil.

Fico muito mas muito feliz por isso, e honestamente nunca imaginei que seria tão legal. Afinal eu como todo mundo tive problemas que me impediram de postar em determinado período e meu azar eminente fez com que minha postagem do Street Fighter desaparecesse e eu tive que faze-la do zero.

Lembrando que ela é a maior no momento e originalmente seria um Top 10.

Mas não me arrependo, curti muito e agradeço a todos os leitores por isso!

Graças a vocês postagens que fiz com muito afinco como a de Desenhos Animados e  meu Top 20 sobre Street Fighter ficaram sinistramentes bem trabalhadas, visualizadas e comentadas.

Afinal de contas o meu único intuito sequer era de sair agradando e sim de expôr meu ponto de vista e gosto pessoal daquilo que de fato me agrada.

Bom, acho que um blog não sobrevive sem seus visitantes, e só posso agradecer.

E o motivo do bolo ser do Super Nintendo é simples. O primeiro videogame da minha vida. Não pude acompanhar o nascimento da era de games e muito menos ter eles em mãos, mas comecei com Super Nintendo afinal de contas, nasci na década de 90 né.

Então, muito obrigado a todos os leitores e vamos ver até onde essa bagaça vai durar!

1 de outubro de 2011

Castlevania - Symphony Of The Night


Depois de certo tempo sem postar coisa alguma, eu finalmente tive idéia do que postar...

E resolvi falar de um jogo que tirou muitas horas da minha adolescência, cuja qual eu passei mais jogando que fazendo qualquer outra coisa, afinal de contas, o ensino da escola pública não era algo que tinhamos que necessariamente suar pra ter bons resultados no fim do bimestre.

Eu bem que tentei ir pra uma particular ou federal... mas não foi possível devido a minha situação financeira.

...

Foco Juninho, foco.

Mas enfim, depois que eu peguei emprestado e copiei Castlevania: Symphony Of The Night. Minha visão a respeito dessa franquia mudou e meus olhos brilharam.

Afinal de contas, meu primeiro e único contato com Castlevania antes de jogar essa divindade era somente com Castlevania: Dracula X do Super Nintendo (em japonês ainda por cima).

Ou seja, eu gostei do jogo sim, mas era super difícil e por mais que o jogo fosse bom, o nível de diversão dele caía drasticamente devida à dificuldade exagerada. Pelo menos é o que eu acho, afinal de contas existem muitos jogadores que se divertem com aquele exagero de dificuldade, o que não é o meu caso.

Portanto, logo que apertei no New Game. Algo se destacava de forma bruta pra mim, afinal de contas, tinha toda uma história por trás de tudo mesmo antes de jogar, não era algo meio forçado de "estar no castelo por que sim" ou então uma história que deveríamos comprar o jogo original e ler no manual. Era realmente uma trama por trás de tudo.

Já que comecei a falar da história, por que não conta-la ?

Começando com o fato de controlarmos Richter Belmont derrotando o conde vampiresco, dando mais que na cara que Symphony Of The Night é uma continuação direta daquele de Dracula X. Logo em seguida, o prólogo do jogo é anunciado e descobrimos que quando Richter derrotou Drácula, o castelo dele tinha aparecido de forma normal, e que somente 4 anos depois ele apareceu novamente, Shaft, um dos subordinados do conde, tinha novo plano para traze-lo antes da hora e colocou Richter sobre seu controle, fazendo dele o "último chefe". Tais fatores, fizeram com que o amigo elegante de Trevor Belmont, despertasse de seu sono, e esse era ninguém menos que Alucard, que recebe uma parcela de ajuda de Maria Renard.

Mas claro, existe um método para se descobrir isso e ver o que realmente ta acontecendo, salvar o azulzinho da família Belmont, ir ao castelo invertido e depois ir ao encontro do treteiro do Shaft e ainda chutar a bunda do conde.


Alucard

De fato, Castlevania demorou muito pra criar personagens tão bons quanto ele, e eles são ninguém menos que Shanoa e o simples e de fato muito legal Soma. Mas mesmo assim não os considero melhor, ta certo que Shanoa é foda por que muda totalmente o padrão por que ela usa magia e tudo mais mas ainda assim Alucard tem de fato um charme diferencial.

Não sei vocês, mas eu só curto o Richter dos Belmont, acho que essa família já deu tudo que tinha que dar no jogo e usuários de chicote não tem a mesma graça de caras usando magias ou de uma maga, ou mesmo do próprio Drácula (como é o caso do Soma).

De fato, não tem.

Mas voltando ao assunto do jogo, afinal eu estou perdendo foco de novo.

O jogo muda o padrão chato de somente fases a serem passadas, agora implantado um sistema de mapa aberto, onde era possível ir a todos os lugares sempre que tivesse vontade. E logo depois que se compra o mapa na biblioteca, ae sim que fica melhor ainda.

Afinal de contas, quando se invade um castelo que só aparece umas 3 ou 4 vezes a cada mil anos. E quando você tem a noção de que o castelo é do Conde Drácula VOCÊ QUER É EXPLORAR A PORRA DO LUGAR E VER TUDO DE FODA QUE O VAMPIRÃO PODE TE OFERECER.

Boa Konami, se não mudasse essa chatice aposto que não teria metade dos fãs pra essa série.

Richter Belmont

Vale lembrar que esse jogo também foi implantado alguns sistemas de RPG, como level, equipamentos para ajudar na matança, história mais elaborada (mesmo que ela ainda seja simples comparada a outras por aí), carregar itens que podem ajudar como facas, água benta e crucifixos.

Sem jamais me esquecer dos familiares.

Mas se você não jogou esse jogo e não sabe o que são os familiares que me refiro, sinceramente, você ta perdendo esse jogo, afinal ele não ficou em várias listas de melhores jogos de todos os tempos atoa.

Mas para os mais jovens que desconhecem a magia dos jogos antigos ou pra quem simplesmente não jogou (esses merecem uma boa surra por isso) eu irei explicar.

Familiares, são aqueles que podem te ajudar no jogo, personagens pequenos e carismáticos com as mais derivadas funções, que são Fantasma, Morcego, Fada, Demônio e Espada. Particularmente eu gosto muito da espada por que ela tinha uma função um tanto quanto devastadora após o level 50. Sim, eles tem level próprio pra deixar sua vida pouco mais complicada, mas confesso, é divertido evolui-los. Pode acreditar.

E quando você lê alguma coisa e pensa "nossa, esse jogo tem tudo, ele é excelente".

Maria Renard

Na verdade ainda tem mais coisas, e ainda por cima boas.

Seguinte, Alucard é um vampirão foda, como eu já falei acima e sua força é algo a ser descoberta com o passar do jogo, você vai ganhar habilidades de se tranformar em névoa, lobo e morcego, e como se não estivesse bom o bastante, cada uma dessas transformações tem suas próprias evoluções de forma que a névoa fica venenosa e começa a causar dano, o lobo ganha um avanço muito bom que serve pra passar batido por todos e o morcego além de cuspir fogo, também ganha radar e uma espécie de investida aérea.

Outro fator excelente, é o fato de que Alucard pode usar magias. E melhor ainda, através de comandos.

Quem jogou o jogo sabe como é legal chegar numa tela cheia de fracotes e ao invés de sair batendo neles, simplesmente executar o comando e ouvir Alucand gritando: "SOUL STEAL". Logo em seguida todos os inimigos morrendo e seu personagem se banhando de energia alheia.

Bons tempos, ôôôô se eram... Algo bem divertido que jamais vai fugir das minhas lembranças felizes.

A propósito, por falar em vozes, o jogo é dublado. E de fato,  muito bem dublado mesmo, mesmo para uma época em que dublagem eram coisas bem curtíssimas, como nome de golpes e tudo mais. Porém, o capricho da Konami com esse jogo foi tão grande, que todos os diálogos do jogo tem dublagem, e devida ao fato do jogo ter história mais elaborada, o diálogo tornas as coisas muito mais legais.

Outra coisa muito boa é a trilha sonora do jogo criada por Michiru Yamane, sinceramente, vi poucas trilhas tão coesas com o jogo em questão, que fossem algo que combinasse de ponto a sempre se lembrar do jogo ao ouvi-las, mesmo fora do jogo.

Dracula

Ah sim... quase me esqueci.

Os chefes do jogo são simplesmente sensacionais, pelo menos grande parte deles. É muito bom ver personagens além do principal que chamam atenção de forma que você jamais os esquece.

E pra todos que gostam de um verdadeiro desafio infernal, terminem o jogo (de preferência as duas etapas), e comece o jogo com Richter Belmont, garanto que vai lhes dar muitas horas de xingamentos e murros em locais aleatórios de tanta raiva.

Vale lembrar que o jogo tem um fator replay alto, afinal de contas, você tem dois finais. E um deles é simplesmente metade do jogo, ou seja, se quiser pode finalizar detonando Richter na metade do jogo ou então pode explorar o jogo feito louco e descobrir que existe um segundo castelo, todo invertido e que os monstros apelam infernalmente, e ainda desenrolar o restante da história e enfrentar seu pai Dracula.

E pra quem tiver oportunidade jogue a versão de Sega Saturn ou da PSN, afinal nelas Maria Renard é uma personagem jogável.

Sinceramente, acho que depois de ler e entender a magnitude desse jogo, e perceber que mesmo pra época tinha gráficos em 2D muito bonitos, trilha sonora impecável, história e jogabilidade melhorada em relação aos jogos anteriores da série.

É um dos melhores jogos que mistura aventura com RPG que já vi em todos os tempo, sinceramente, quem já jogou aprova, e quem não jogou realmente não deveria perder tempo.

Afinal, como eu já citei acima, ele não foi indicado como um dos melhores jogos de todos os tempos sem motivos, né ?


Enjoy !!!

11 de setembro de 2011

Ultimas novidades do Metal ! [2]

Depois de muito tempo sem falar a respeito das novidades do ramo do Metal e falar de tanto jogo a ponto de fazer as pessoas injuarem, eu resolvi falar de novo de músicas que foram lançadas agora no meio do ano, seguindo a lógica da postagem anterior do Branco sobre os filmes do meio do ano. Com isso em mente e com uma incrível vontade de falar dos lançamentos. Aqui estou eu de novo.

Torchbearer - Death Meditations


Antes de falar de Torchbearer, é bom lembrar, que anteriormente, a banda lançou dois cds (Yersinia Pestis e Warnaments) seguindo uma mistura bem legal de Black Metal, Death Metal e Thrash Metal que apesar de historicamente serem parecidos, são bem distantes musicalmente, e eles conseguiram fazer tudo isso de forma impressionante.

Como se não fosse bom o bastante, a banda simplesmente deu um upgrade no som e fez um som totalmente novo em Death Meditations, que não necessariamente tem uma identificação, mas aos que gostam de gêneros bem específicos, trata-se de uma mistura aproximada de Melodic Black Metal com Brutal Death Metal. Deu pra sacar a porrada ?

É simplesmente sensacional. O álbum abre com a abertura "Portals" que não é nada além de uma música clássica. E toda a calmaria da abertura se quebra com "The Momentum", que segue uma linha bem agressiva, mostrando o novo som da banda, com uma leve queda de peso no refrão dando um charme e tanto pra música, na sequência vem "Coffin-Shaped Heart", que tem um início bem leve e breve, logo quebrado pelo instrumental da banda, que também está impecável aqui, muita porrada, com melodia e Pär cantando demais. Depois de duas músicas sensacionais vem "At Takao River", que é super monótona, chata e altamente sem sentido pra prosta do álbum, eu realmente não gostei dessa música simplesmente por que ela tem vocais guturais e instrumental que parece música eletrônica, sei que parece loucura só lendo, mas podem conferir. O solo dela é bom, pelo menos.

Voltando com uma boa dose de pancadaria, vem "Severings", que apesar de muito boa, não chega ao nível das duas anteriores, mas essa música não deve ser menosprezada por tal feito. Depois de tudo, pra suavizar os ouvidos depois de tanta pancadaria, mais uma introdução, que é "In The Shadows Of Leaves" que é bem suave, com violão e depois simplesmente vem a música com mais melodia do disco e nem por isso mais leve, que é a que carrega o nome do album, "Death Meditations", essa vem com uma dose única de velocidade apesar da sua melodia. Christian Älvestam, já conhecido por seus trabalhos como Scar Symmetry ou Solution .45, demonstra ser um ótimo guitarrista nessa música, e com um segundo vocal gutural sensacional. Digno de viciar e ficar repetindo o refrão por meses.

Após melodias vem a música mais rápida do disco, que é "Penumbra", que pra se entender melhor, basta lembrar daquela música de Death Metal que você sempre escuta e que nunca fica mais lenta, o ritmo só parece aumentar, mesmo no refrão. Então, basicamente isso, porém com uma breve pausa antes no refrão, e te surpreender com ainda mais pancadaria, essa música é simplesmente genial.

Logo em seguida vem o destaque absoluto do álbum. Simplesmente a música mais incrível que essa banda criou até então, que é "Dying Codex", que tem início breve e simples, sem muitos artifícios e logo em seguida vem com um riff muito forte, e uma melodia genial, onde todos os instrumentos parecem se encaixar de forma tão precisa que chega a impressionar ainda mais que o restante do álbum, isso sem contar o refrão e o solo, são simplesmente perfeitos, difícil explicar o que se passa nessa música. E pra fechar o disco com mais pancadaria vem "The Aphotic Depths", que é toda instrumental, uma canção que começa e finaliza com energia e peso de sobra.

A banda composta por Pär Johansson nos vocais, Tomas "Plec" Johansson no baixo, Rolf "Stuka" Pilve na bateria, Patrik Gardberg e Christian Älvestam nas guitarras, esse último, que já ajuda a banda com respeito a fama, afinal ele é membro do Solution .45 e de muitos outros projetos e bandas além de ex-vocalista do Scar Symmetry, mas de fato, a banda como um todo evoluiu muito e merece o sucesso que vem adquirindo com o tempo. Facilmente indicado pros melhores do ano de 2011, e isso se não for o melhor.
  
Nota: 9,5

TrackList:

01. "Portals"
02. "The Momentum"
03. "Coffin-Shaped Heart"
04. "At Takao River"
05. "Severings"
06. "In the Shadows of Leaves"
07. "Death Meditations"
08. "Penumbra"
09. "Dying Codex"
10. "The Aphotic Depths"

Torchbearer

ChthoniC - Takasago Army 


ChthoniC pra quem não conhece, é uma das bandas de black metal melódico que mais cresce e surpreende no metal, primeiro por serem tailandeses e segundo por tocar black metal de uma forma bem peculiar.


Pra quem duvida do que eu digo, vamos aos membros da banda. Jesse Liu na guitarra, Dani Wang segurando as baquetas, Alexia no teclado, Doris "Thunder" Yeh, a baixista lindíssima que leva os muchachos a loucura e Freddy Lim que simplesmente canta e toca Erhu. Esse ultimo instrumento é algo usado nas músicas tradicionais chineses, e aplica-lo no metal é uma tarefa que duvido muito que seja fácil.

Agora falando do álbum, que começa com "The Island" que é uma lindissima introdução, é até covardia deixar de ouvir um som de flauta linpo e belo como esse, e depois "Legacy Of The Seediq" chega com muita porrada do início ao final, com um refrão que aumenta a velocidade do pedal duplo e empolga pra caramba. E depois com início tipicamente oriental vem "Takao", muito boa, com refrão bem forte,  é nela que da pra notar que o vocalista nesse álbum faz menos uso de vocais rasgados e opta pelo uso mais frequentes de gutural, mas não só nessa música como no álbum inteiro, diga-se de passagem.

Logo após, com início relativamente explosivo vem "Oceanquake", com passagens instrumentais excelentes, deixando os mais perfeccionistas impressionados. Depois com outra maré de pancadarias vem "Southern Cross", com um refrão lindo, lembrando os tempos de Seediq Bale (2005).

O álbum é altamente competente com outras músicas também como "Broken Jade" e "Mahakala", realiza todas as suas propostas com maestria e mantém o nível que a banda sempre teve de forma surpreendente, de fato não é melhor que seu antecessor "Mirror Of Retribuition" mas chega bem próximo, porém uma música em especial tem um destaque muito grande que é "Kaoru", que é tão assustadora e com atmosfera tão densa como "Forty-Nine Theurgy Chains" que é de longe o maior clássico da banda, "Kaoru" chega a impressionar, assustar e deixar empolgado com as melodias e o refrão empolgante. Dúvido muito que ao ouvir não vai ficar com o refrão agarrado na cabeça por dias. Isso sem falar no destaque que o Erhu tem nessa música, aparecendo mais que de costume.

ChthoniC é de fato a banda mais surpreendente do black metal, de fato. "Takasago Army" mostra com clareza o motivo disso. E sem esquecer de mencionar a capa do álbum que como sempre tem uma arte gráfica bonita e completamente diferente do que é visto normalmente.

Nota: 10

TrackList:

01 - "The Island"
02 - "Legacy Of The Seediq"
03 - "Takao"
04 - "Oceanquake
05 - "Southern Cross"
06 - "KAORU"
07 - "Broken Jade"
08 - "Root Regeneration"
09 - "MAHAKALA"
10 - "Quell The Souls In Sing Ling Temple" 

ChthoniC

Scar Symmetry - The Unseen Empire


Falar de Scar Symmetry é sempre um prazer, uma das melhores bandas do Death Melódico da atualidade. Levando em conta o problema que a banda teve com a saída repentina de Christian Älvestam dos vocais, as coisas ficaram complicadas e no seu último álbum vemos um resultado não muito feliz que é o álbum Dark Matter Dimensions (2009), que é mediano demais, e muitas pessoas se sentiram incomodadas por agora dois vocais assumirem o posto que antes era feito por um só homem.

Então, eis que muitos estavam sem muitas expectativas, quando de repente saiu o single com a música "Illuminoid Dream Sequence", música boa, com qualidade e apesar do alto nível, o que mais surpreendeu foi a evolução de Lars Palmqvist que melhorou e muito nos vocais limpos, o que antes incomodou alguns fãs, agora é motivo de orgulho pra banda e pros fãs, que agora não precisam se reclamar, Lars está afinadíssimo e mandando bem ao lado do também vocalista Roberth Karlsson, que agora faz os guturais da banda, tão bem quanto seu antecessor.

O álbum em si só peca com "Domination Agenda", que é a faixa chatinha e repetitiva da banda, algo que a banda sempre fez em seus álbuns, com excessão de "Pitch Black Progress" (2005) que não é o melhor da banda atoa.

Mas outras músicas ótimas do disco são "Astronomicon", "Rise of the Reptilian Regime"  e "Extinction Mantra", essa última bem pesada e diferente do comum, algo realmente surpreendente. Uma bem rápida e emocionante é "Seers of the Eschaton", que chama atenção pelo seu solo veloz logo de cara. Outra característica da banda é o fato de haver uma música que puxe mais ao lado progressivo, e "The Draconian Arrival" faz esse papel de forma eficaz. Vale lembrar da estranha porém muito boa "Alpha and Omega" que fecha o álbum com chave de ouro.

E sei que deixei por último, mas a primeira música do disco é o destaque absoluto do álbum. "The Anomaly" é realmente uma das melhores músicas que a banda já fez em muitos anos, ao lado de músicas como "Holographic Universe" ou "The Illusionist", ela tem a mesma energia que sempre contagiou os fãs antigos.

De forma altamente competente, Scar Symmetry volta ao lugar em que sempre esteve, com a mesma competência de antes, os fãs mais obcecados pelo antigo vocalista, devem acompanhar suas bandas atuais como Solution .45 ou Miseration, os de mente mais aberta, podem agradecer pois a banda está tão boa que Christian sequer fez falta. Se duvida de mim, procure ouvir. Eu garanto.

Nota: 10

TrackList:

01 - "The Anomaly"
02 - "Illuminoid Dream Sequence"
03 - "Extinction Mantra"
04 - "Seers of the Eschaton"
05 - "Domination Agenda"
06 - "Astronomicon"
07 - "Rise of the Reptilian Regime"  
08 - "The Draconian Arrival"
09 - "Alpha and Omega"

Scar Symmetry
Omnium Gatherum - New World Shadows


Omnium Gatherum, atualmente formado por Jukka Pelkonenno posto de vocalista, Markus Vanhala na guitarra, Aapo Koivisto no teclado, Toni Mäki na bateria e Jarmo Pikka no baixo, é uma banda um tanto comentada no cenário do metal na Finlândia, principalmente após a entrada do atual vocalista e seus dois álbuns da banda gravado com ele (Stuck Here On Snakes Way de 2007 e The Red Shift de 2009), a banda acabou ficando conhecida por seu Melodic Death Metal pesado, com velocidade e bem alinhados à voz de Jukka, e quando o novo álbum foi lançado muitos estavam ansiosos.

O álbum inicia com "Everfields", tendo uma base bem progressiva, não só pelo tamanho da música mas também pela perfeição e a suavidade na qual os instrumentos são tocados. Na sequência vem "Ego", buscando algo mais ou menos do passado, porém nem de longe passa perto das canções mais pesadas feitas pela banda no passado, não que isso necessariamente a torne ruim. A faixa título do cd, "New World Shadows" vem com um groove um tanto progressivo também e com algumas variações no ritmo, principalmente na bateria. Outra que chama atenção é "Nova Flame", com seu início estranho, porém diferenciado e chamativo, além da bela melodia, assim como "The Distance" que possui uma melodia fora do comum, técnica e um ótimo refrão.

Apesar das mudanças um tanto bruscas, a banda amadureceu bastante, mas perdeu o fator "peso" que antes tinha de sobra em suas músicas, e agora parece que falta isso e de certa forma incomoda, afinal, por melhor que seja a mudança, não justifica o fato de terem mudado tanto a ponto de perder parte da sua essência. Quando se olha por esse lado é realmente decepcionante.

Nota:7,5

TrackList:

01. Everfields
02. Ego
03. New World Shadows
04. Soul Journeys
05. Nova Flame
06. An Infinite Mind
07. Watcher Of The Skies
08. The Distance
09. Deep Cold

Omnium Gatherum





















26 de agosto de 2011

Vídeo de Humor

Bom, devido a falta de idéias pra montar algo bom ou assunto determinado pra virar postagem. Decidi postar um vídeo de humor que me fez rir um bocado.



12 de agosto de 2011

Jojo's Bizarre: Heritage For The Future


Mais cedo ou mais tarde eu iria falar desse jogo. Então, por que não hoje ?

Aproveitando a minha falta de idéias mais interessantes pra postar no blog, então logo escolhi um jogo que me diverte muito pra falar nesse instante.

E é Jojo's Bizarre: Heritage For The Future, um jogo bem interessante e irei mostrar os pontos que me fazem pensar dessa forma. Ok ?

Primeiro de tudo, o jogo é feito pela Capcom, e tudo que é feito por ela geralmente me faz ir no jogo mesmo que por curiosidade, se for jogos de luta, ae que irei com certeza.

Afinal de contas um jogo de luta feito pela empresta que criou Street Fighter certamente merece o mínimo de atenção e de interesse de qualquer jogador de jogos de luta, desde os casuais (meu caso) até os profissionais.

Então, irei agora demonstrar a parte técnica da coisa.

O jogo é montado em cima da placa CPS3, e por isso somente o emulador da Capcom (que tem o nome da placa) será possível de rodar esse jogo (em consoles só existem versões pra Playstation e DreamCast), mas não se assuste, apesar de ter o gráfico 2D lindo, ele não precisa de placa de vídeo ou coisa do tipo. Sem esquecer de mencionar que esse é o segundo e último jogo da série feita pela Capcom, e esses são de luta, enquanto os outros são dos mais variados gêneros, mas eles não me interessam. E sim, o primeiro jogo é só o protótipo e a versão "Heritage For The Future" é nada além de uma atualização com golpes e personagens a mais. O que nos leva a crer que o que a Capcom faz com Street Fighter IV e Marvel vs Capcom 3 é coisa antiga, já feita com o jogo aqui citado e com Street Fighter III.


Outro fator é a jogabilidade, que é fabulosa, os comandos são super macios e respondeu muito rápido e de forma muito precisa. Algo semelhante a Darkstalkers ou o já dito acima Street Fighter. Ou seja, excelente.
Sem contar que a jogabilidade é algo que digamos que a Capcom aproveitou recentemente. Quem jogou Marvel vs Capcom 3 deve ter notado que só existem 3 botões em comando: fraco, médio e forte. E essa é a mesmíssima jogabilidade do Jojo's Bizarre, porém, no MVC3 existe a imbecilidade do botão de Launch enquanto em Jojo's Bizarre você precisa do quarto botão somente pra usar os Stand. Lembrando que cada Stand funciona de forma diferente, uns usados pra bater, outros pra turbinar golpes e por ae vai, cada um tem sua utilidade, mas claramente alguns se repetem na forma de usar, porém nada irritante.

Mas com certeza deve estar se perguntando algo como:

"Que porra é essa de Stand ?"

E eu já ia chegar lá, abaixa essa foice ae meu amigo...

Acontece que pra entender isso seria necessário o fator da história do jogo, e eu dessa vez resolvi falar dela mais abaixo, por que...

...por que eu quis, ora pombas.


Mas enfim, primeiro detalhe importante, Jojo's Bizarre pra quem não sabe é uma história de mangá, e esse jogo retrata a terceira parte da série (chamada de Stardust Crusaders) e apesar do OVA lançado o jogo é baseado na história do mangá.

A história começa quando o principal, Jotaro Kujo desenvolve poderes sobrenatureis especiais, chamados de Stand (chegando a se trancar achando que estava possuído por um demônio), e logo em seguida aprende com seu avô Joseph Joestar sua importância, linhagem sanguínea e o fato de Stand serem seres que são despertados através da sua personalidade e pela energia vital (mais ou menos como Personas da série Persona) e sobre inimigo ancestral da família, Dio Brando, logo em seguida, Jotaro vai em busca de Dio pra derrota-lo e salvar sua mãe, que é ameaçada de morte pelo fato de não ser capaz de controlar o próprio Stand.

O jogo tem até recepcionista pra você.

Bom, Stand é simplesmente isso, apesar do começo tímido, a história não é tão chamativa logo de impacto mas porém no modo Story, cada personagem tem seu desenrolar e cada inimigo faz parte de sua tragetória e não é nada aleatório com um ou dois rivais com história como Street Fighter. Absolutamente tudo faz parte do caminho de cada personagem e todos tem diálogos antes e depois da luta, isso ajuda muito.

Além da jogabilidade, gráfico, personagens malucos e bizarros (o nome não ta ali atoa mesmo), esse fator me impulsionou a jogar, pelo menos com meus favoritos ou mais interessantes. Eu realmente tinha interesse de ver o que ia acontecer com ele e tudo mais.

E é bem interessante, eu garanto.

Acho que já falei todos os fatores legais desse jogo, mas antes de tudo, não esperem uma mega franquia super fodona, é simplesmente um jogo muito divertido com jogabilidade diferente e interessante, com muitas coisas improváveis e nem por isso menos divertido.

Antes que eu me esqueça, os especiais sempre mostram o rosto do personagem e derrotar o oponente com um desses mostra a imagem do rosto dele se ferrando legal, como a imagem abaixo mostra direitinho.


Enjoy!

3 de agosto de 2011

EVO 2011


Ocorreu entre os dias 29 e 31de Julho desse ano, o maior torneio de jogos de luta da atualidade, trata-se da EVO.

Nesse torneio vários participantes de vários países se enfrentam na disputa de melhor jogador, afinal, ganhar a EVO é praticamente ser o melhor daquele jogo naquele ano, algo como "melhor do mundo" funciona muito bem pros vencedores desse torneio.


Os jogos disputados foram os seguintes e seus respectivos vencedores.

Tekken 6

1° - Kor (Bob)
2° - NYC Fab (Bob/Miguel)
3° - Rip (Law)
4° - JustFrameJames (Law)
5° - Crow (Bob)
6° - Mr. Naps (Bryan)
7° - Tokido (Bob)
8° - Ryan Hart (Kazuya)
 
BlazBlue Continuum Shift II

1° - Spark (Haku-Men)
2° - Lord Knight (Litchi)
3° - Tokido (Noel)
4° - Zong One (Carl)
5° - Heart Nana (Makoto)
6° - Severin (A-11)
7° - DSmoove12 (Noel)
8° - Wuku (Hazana)

Mortal Kombat 9

1° - Perfect Legend (Kung Lao)
2° - REO (Mileena)
3° - JOP (Raiden/Johnny Cage)
4° - Chris G (Reptile)
5° - Denzell Terry (Liu Kang)
6° - 16-bit (Kitana)
7° - OnlineTony213 (Kabal)
8° - ATL Redd (Liu Kang)

Marvel vs Capcom 3

Viscant, o vencedor do torneio de Marvel vs Capcom 3
1° - Viscant (Wesker/Haggar/Phoenix)
2° - PR Balrog (Wolverine/Dante/Tron/Amaterasu)
3° - Justin Wong (She Hulk/Wolverine/Akuma/Storm/Wesker)
4° - Combofiend (She Hulk/Taskmaster/Spencer)
5° - Noel Brown (Wolverine/Wesker/Akuma/Phoenix)
6° - Filipino Champ (Magneto/Sentinel/Phoenix/Dormammu)
7° - X-Ray (Dante/Amaterasu/Magneto)
8° - Mine (Wesker/Taskmaster/Phoenix)
 
E a melhor parte da Evo aconteceu somente no final evento, é claro, pra fechar com chave de ouro.

Super Street Fighter IV: Arcade Edition

Fuudo, vencedor do torneio de Super Street Fighter IV: Arcade Edition
1° - Fuudo (Fei Long)
2° - Latif (C.Viper)
3° - Poongko (Seth)
4° - Daigo Umheara (Yun)
5° - Kindevu (Yun)
6° - Tokido (Akuma)
7° - Wolfkrone (C.Viper)
8° - Flash Metroid (Zangief, C.Viper)


Agora falando minha opinião a respeito, não acompanhei todos os jogos, afinal de todos eu curto muito mesmo somente Super Street Fighter IV: Arcade Edition. Os outros, eu até curto mas não tive tanto interesse como Tekken 6, BlazBlue, e Marvel vs Capcom 3, mas nem ferrando curto, acompanho ou teria saco pra ver o do Mortal Kombat 9 (afinal pra mim MK morreu no Ultimate Mortal Kombat 3 de Super Nintendo) e até mesmo teve um torneio de The King Of Fighters XIII, o mais novo jogo da SNK, porém, não foi oficial, então não tenho os dados a respeito da competição, caso eu consiga-os, atualizo aqui no blog sem problemas.

Mas de fato, o torneio de SSFIV:AE foi espetacular, cheio de reviravoltas e coisas mirabolantes, Daigo por exemplo ficou em 4° lugar, algo totalmente inesperado, e jogadores como Filipino Champ (Dhalsim) nem chegaram próximos do Top 8, o que é lamentável também.

A princípio Daigo e Poongko atropelaram horrores, e os outros iam se virando como podiam, fazendo lutas iniciais mais interessantes, mas de fato, a EVO só pegou fogo mesmo com jogadores mais conhecidos como Combofiend, Momochi e Mike Ross.

Agora falando mais das finais, Daigo eliminou Kindevu e provou ser o melhor Yun da Evo, Tokido venceu Wolfkrone mas perdeu pra Daigo, e depois foram havendo mais lutas dignas de assistir com pipoca, suco e até mesmo um pano pra secar o suor da tensão.

A parte definitiva foi quando Fuudo, jogando de maneira simples com Fei Long, detonou Poongko, que até então tinha atropelado multidões, e Latif surpreendentemente venceu Daigo. Depois na disputa pelo terceiro lugar, Daigo e Poongko disputaram e Daigo perdeu de forma surpreendente, o próprio narrador não conseguia esconder o espanto falando "eu nunca vi Daigo tão controlado pelo oponente em uma luta".

Fuudo e Latif disputando as finais.

Já nas finais, Fuudo, mostra-se calmo, frio e joga de maneira simples com Fei Long, detonando a C. Viper de Latif de forma muito pouco peculiar, sem muitos combos ou coisas super estratégicas, simplesmente defendendo e usando as coisas certas na hora certa. Realmente me surpreendi com seu método de jogo.

Vídeos oficiais ainda não foram postados, somente de malucos fanáticos que estavam assistindo e gravando tudo, ou seja, os presentes na internet ainda são com pequenos problemas, mas da pra ver de boa, quando os oficiais sairem, posto aqui, pelo menos os do Street Fighter, e se pedirem, posto os outros também.

E assim foi o melhor evento de jogos de luta de 2011, nem GodsGarden ou ReveLAtions chega perto da estrutura e do potencial desse evento.

Não posso esperar pela Evo 2012, que vai ser a última, afinal, o mundo acaba no final de 2012 mesmo...

...
...
...

Foi uma piada, ta bom ?

29 de julho de 2011

Samurai Shodown


E ae galera, quanto tempo ?

É eu quis deixar a postagem do Street Fighter por um tempo pouco maior que o comum, afinal de contas deu um trabalho do caralho fazer ela, levando em conta que originalmente seriam apenas 10 personagens, e eu perdi a postagem... e ae resolvi fazer com 20, mas isso não vem ao caso.

Mas de fato, como sempre estou jogando muitos jogos de luta, e um dos que eu resolvi baixar a versão do Arcade foi justamente Samurai Shodown.

E de fato, muito melhor que a versão que eu joguei em minha infância no Super Nintendo, muito MESMO.

Bom, os gráficos é o motivo mais notável. Não que gráficos sejam importantes, mas a beleza dos de Arcade devem ser levados em conta, principalmente pela época que foi criado.

E a jogabilidade é semelhante, a diferença está mais nos controles, afinal na manete de Super Nintendo era meio complicado e a jogabilidade da SNK não é tão macia quanto a da Capcom.

Esse fator ainda divide águas, por que muitos acham ruim por isso, e eu sou um dos que acha o jogo divertido exatamente pelo desafio que já começa nos comandos, afinal suas execuções precisam de mais precisão nos botões e direcionais.


Jogar ele no emulador, foi divertido pra caramba, afinal no arcade, os comandos são mais sensíveis e isso ajuda muito em jogos da SNK. Mas não espere um comando super macio, afinal de contas, esse é o primeiro da série.

Não que em manetes seja impossível, afinal eu jogo Samurai Shodown e The King Of Fighters no PS2 sem o menor problema.

E sem esquecer de um dos detalhes mais legais do jogo, que é o fato de que se pode perder a espada e mesmo assim o personagem continua batendo, com golpes diferentes, é claro. E também com as disputas de espada, que é funciona quando os dois personagens apertam o mesmo botão de intensidade forte com a espada ao mesmo tempo, nesse instante trava-se uma batalha pra quem aperta mais vezes o mesmo botão e o vencedor da um golpe que isola a arma do inimigo.


Genial.


Mas continuando a falar a respeito de jogabilidade, a SNK sequer se preocupou em facilitar os comandos ou muda-los em relação a TKOF, é tudo basicamente da mesma família, porém pouco mais lento, afinal o jogo tem movimentos que são necessários apertar dois botões, ou comandos enormes, e isso ao acertar o inimigo dá um slow down (proposital) que causa a sensação de impacto muito profundo, com direito a sangue em alguns casos.


Ponto pra SNK, afinal isso é uma boa artimanha pra segurar os fãs jogando por tanto tempo.

A história do jogo não é nada profunda, afinal de contas, duvido muito que a produtora imaginou que o jogo fosse dar certo a ponto de criar história pra ele, mas enfim, trata-se basicamente de pragas arruinando o mundo, caos repentino, fenômenos estranhos e guerra constante; motivos que levou o pânico nas pessoas e desespero logo em seguida.

Em meio a tudo isso, o "homem" Amakusa Shiro Tokisada, morto pelo xogunato, e tomado pela ira recussita Ambrosia, um demônio pouco citado usando o corpo de Shinzo Hattori (filho de Hanzo), e com isso tudo, Amakusa tenta destruir o mundo e com isso vários guerreiros pelos mais diversos motivos tentam impedi-lo, sendo que a maioria só procura oponentes fortes o bastante pra testar as próprias habilidades.

É... eu disse.


Mas além da história relativamente vaga, temos trilha sonora impecável, com elementos que dão aquela sensação de realmente estar no Japão Feudal. Algo notável nessa franquia, porém como esse é o primeiro jogo da série, não era um divisor de águas mas já era espetacular.

Diga-se de passagem, que The King Of Fighters era a franquia que a SNK apostava tudo, e Samurai Shodown além de ser uma alternativa e não aceita por todos, claro. Era também seu maior coringa, afinal as mudanças da plataforma eram feitas antes nele antes e caso desse certo, seria incrementado na série onde a galera gosta de se espancar na rua.

E de fato, o jogo é sensacional, merece com certeza pouco da sua atenção caso você não o conheça. E acredite, se você jogou apenas a versão de Super Nintendo ou Mega Drive, baixe a versão de Arcade e jogue.

A diferença vem em coisa de poucos segundos caso você se lembre de bem do jogo. O único possível problema é a dificuldade absurda do Arcade, mas cá pra nós...

...SNK fazer jogos difíceis com chefes super apelões nunca foi novidade, não é ?


Enjoy!

7 de julho de 2011

Top 20 - Melhores Personagens de Street Fighter

Bom, se tratando de jogos, eu sou um velho amante desse ramo, e principalmente quando se trata de jogos de luta, aí sim, eu realmente me empolgo.

E que Street Fighter é meu jogo de luta favorito não é novidade pra ninguém que me conheça.

Afinal de contas eu o jogo desde novo, mas somente se tornou meu favorito quando eu fiquei mais velho e comecei a ter mais noção dos jogos de modo geral.

E além do que o Champion Edition foi o segundo jogo de luta que joguei, e no Arcade, o primeiro foi Mortal Kombat II e em plenos 3 anos de idade...

E eu nem por isso saia matando geral por aí, ta vendo?

Mas dane-se esses eventos, o que me fez gostar de Street Fighter é bastante, além disso, como os personagens, os golpes, comandos, equilíbrio, e a história posteriormente, tudo isso me influenciou a aprofundar no jogo de forma que eu jogasse horas, dias...

E anos. Muuuuuuuuuitos anos.

É...

Jogo videogame há muito tempo, e Street Fighter é provavelmente meu recorde de tempo de jogo. Não consigo lembrar de outro jogo que me fez jogar tanto tempo.

Exatamente por gostar tanto que fiz essa lista com meus personagens favoritos, mas antes de me xingarem, essa é minha opinião, e não usei nenhum tipo de regra, listagem ou popularidade para fazê-la, eu simplesmente fui enumerando de acordo com meu gosto pessoal, e os critérios para gostar do personagem são bem simples como golpes, história, ou mesmo o quanto eu gosto deles somente pelo visual, originalidade, etc...

20° Lugar – Remy


Este rapaz de cabelos esverdeados é um jovem lutador que possui rancor contra todos os lutadores, devido à seu pai ter abandonado tudo incluindo família e filhos para seguir com a vida de lutador, e nesse processo entra no Street Fighter para descobrir qual é a graça das lutas, o que realmente motivou seu pai a abandonar tudo por isso.

Outra coisa legal é que quando sua irmã morreu, ele a colocou num bloco de gelo embaixo d’agua para preserva-la, e depois ele resolve deixar o corpo dela afundar no mar, como prova de que deixou seu passado negro pra trás, afinal ele depois do torneio acredita que deve se esquecer de tudo para ter uma vida realmente feliz.

E isso sem contar que ele usa técnicas semelhantes a Guile e Charlie, e isso é um tremendo ponto positivo, levando em conta que ele não é um mero plágio como os shotokans, e sim um personagem com postura de luta, e concepcções diferentes, e ele usa luz ao invés de som.

Não que isso basta pra justificar algo totalmente original, mas ajuda muito.

Sua postura levemente arrogante faz com que ele ganhe atenção e isso faz com que o francês ganhe alguns pontos.

19° Lugar – Alex


Esse é o principal protagonista de Street Fighter III, aposto que você achou que era Ryu de novo né?

Pois bem.

Ele é um wrestler, que entra no torneio por mera vingança, afinal de conta é isso que os machos bombados fazem. Mas sua vingança incluía pelo fato de Gill ferir gravemente seu mestre, que é visto por ele como uma figura paterna.

Apesar de Tom (o mestre em questão) lhe dizer que Gill venceu de forma justa, Alex decide ir atrás por si mesmo e executar vingança com as próprias mãos, afinal de contas ele não é um grandalhão que pode quebrar muitos ossos à toa.

Depois de feito, em SF III – Third Strike, o herói não está mais necessariamente pensando em vingança, porém ao encontrar Ryu, e perder, Alex fica mais motivado a treinar e superar aquele que o venceu com tanta facilidade.

18° Lugar – Cody


Cody era um personagem muito comum no meu ponto de vista.

Era... é claro. Afinal ele não está nessa lista atoa, ora pombas.

Afinal, quando ele surgiu em Final Fight e eu o conheci na versão de Super Nintendo, jamais pensei que ele pudesse um dia se tornar legal. Sinceramente, nunca mesmo.

Ele não me passava o menor carisma, ele era totalmente genérico, afinal qualquer jogo de luta ou beat’em up tinha um personagem do tipo, com roupa casual, e brigão, e no final das contas Cody sempre passou batido pra mim, levando em conta que eu não gostava do seu jogo de estréia.

Ta certo que depois da versão de Arcade isso mudou mas é uma história pra outro dia.

E no final das contas, por mais que eu ame Final Fight e Streets Of Rage, ainda acho Axel um clone barato do Cody, a menos que uma luva vermelha e uma faixa branca na cabeça salve o plágio de alguém...

Pois bem, comecei a gostar de Cody justamente quando este entrou em Street Fighter, e se tornou um presidiário por que cansou de não encontrar oponentes à altura, mostrando que no final das contas bater em Metro City inteira era super tedioso, claro que era...

...e também o quanto ele é foda.

Foda o bastante pra quebrar a prisão de onde saiu, sem ao menos quebrar as algemas.

Outro fator que me faz gostar dele é que ele não liga porra nenhuma pra justiça, bem e mal ou coisas do tipo, sua única vontade é de espancar. Simples assim. Ele gosta da emoção da batalha a ponto de não ligar sequer um pouco pra justiça, isso sim que é pensamento de um macho brigão de verdade..

E acredite, eu gosto dele lutando usando as algemas, faz parte do diferencial dele.

17° Lugar – Cammy


Cammy, nossa adorável criaturinha genética feita por ninguém menos que M. Bison.

Tem que ter muita moral pra ser serva de Bison, ôôô se tem...

Mas Cammy possui um estilo de luta terrivelmente irritante quando se trata de jogar o modo Arcade e não me venha com essa falando que era moleza que eu sei que você se lembra das surras que ela te dava no Super Street Fighter II, quando a dificuldade está pouca coisa além do normal e a quantidade de golpes que um simples Cannon Spike pode cortar.

Não lembra ? Deixava irritado, eu sei. E principalmente se você jogava com alguém como Guile ou Vega...

Mas enfim, no total, isso adiciona charme a ela, e por que ?

Por que torna ela uma mulher altamente foda, assim como Chun-Li.

Depois de ser libertada em sua história por Dhalsim, Cammy se voltou contra Bison, por que esse a usava feito boneca inflável provavelmente...

Depois de se libertar por completo, ela simplesmente vai em busca de vingança e em uma forma de recuperar suas memórias.

Isso tudo ajuda para que se torne uma personagem memorável, além das belas roupas e vestimentas sensuais, que sempre ajudam, né ?

16 – Ryu


Esse é nada mais, nada menos que....

... um shotokan que adora enfiar porrada em quem ele sentir que está a sua altura.

Só isso. E funciona por incrível que pareça, apesar do seu grau de carisma não ser muito alto, afinal de contas demonstrar emoções é algo terrível para uns e outros.

Ele não soa arrogante, nem pretencioso, nem simpático, nem... nada.

Porém, ele é desafiador, acima de todas as coisas, e isso o torna legal, longe de se tornar algo mítico em meu ponto de vista, porém ainda assim agradável.

Ele não liga pra perder ou vencer, o que o torna um vencedor. E isso normalmente não faria sentido, mas devido a muitos jogadores de muitos jogos que já conheci (não me refiro a profissionais) eles eram exatamente dessa forma, jogavam por que gostavam e mero lazer e não por esporte, profissão ou coisa do tipo. E esses jogadores eram incríveis, jogavam muito e a partir da diversão se descobriam como bons jogadores.

Longe de mim ser alguém desse nível, eu jogo e tudo mais, mas eu curto jogos de luta,  e não esquento tanto em perder. Mas como todo mundo, eu tenho meus dias de insatisfação, porém vou mais pela diversão.

E assim fica Ryu sendo um cara sem sal e mesmo assim muito legal. Apesar de que ser legal por não ter sal deveria soar ofensivo, não sei por que...

15° Lugar – Vega


O ninja espanhol, por que gosto tanto dele ?

Bom, deixe-me explicar...

Começa pelo simples fato de que ele é ninja, isso ajuda muito, além de narcisista, assassino, cruel, e simplesmente adora torturar seus inimigos.

Ele se torna foda demais por muitos motivos, não acha ?

Bom, além de tudo ele luta com uma máscara, e lutadores mascarados são algo que eu acho legal, principalmente quando se é um ninja mascarado.

E ele usa a máscara para proteger o que ele chama de belo rosto, de uma possível lesão.

Entretanto, Vega era toureiro no seu país de origem e quando foi ao japão aprendeu Ninjutsu, acredita-se que seja Geki, o que nunca foi confirmado ou mesmo revelado pela Capcom. E tomara que seja, afinal Geki é um dos poucos personagens legais do prmieiro jogo.

Além de julgar pelo seu jeito um tanto psicopático, Vega ganha destaque por seus golpes com garras, os balões aéreos e seus ataques especiais nos jogos são sempre arte pura, nem preciso dizer o quanto achei legal Bloody High Claw em Street Fighter 4, preciso ?

14° Lugar – Adon


Eis que este é um dos personagens que merece respeito. Afinal ele é está presente no prmieiro jogo da série.

Apesar de sua péssima aparência no primeiro jogo... ele na série Alpha foi totalmente salvo, ainda bem né.

Afinal de contas Adon é mais um dos mil personagens de jogos de luta que luta Muay Thai, porém, ele possui um diferencial.

No Muay Thai os lutadores normalmente defendem sua honra acima de tudo, e mostrar que o Muay Thai é o melhor estilo de combate, o que não é mostrado em muitos outros personagens do ramo, assim como Sagat, que particularmente nunca chamou minha atenção. Afinal o único foco de Sagat é honra e a chance de derrotar Ryu, mas nenhuma honra dele é ligada ao Muay Thai. Pelo menos até agora...

Mas Adon tem foco nisso e até mesmo desafia Sagat, que foi seu antigo mestre pelo título de melhor lutador do Muay Thai e vence, no final das contas quer matar Sagat por ter perdido para Ryu, o que ele considera uma vergonha.

O cara desafia Sagat na cara dura mesmo, e isso conta muitos pontos, afinal um sujeito daquele porte certamente não deve ser fácil de se vencer.

E como se desafiar Sagat não fosse o bastante o homem vai atrás do lutador que muitos temem, que é ninguém menos que Akuma. E em sua busca enfrenta Bison, alegando que Satsui no Hadou é nada comparado ao Psycho Power.

Seus golpes são todos baseados e nomeados com Jaguar, e sua arrogância como lutador é notada com total facilidade ao simplesmente entrar em combate nos jogos, algo que o deixa bem melhor que seu mestre.

13° Lugar - Guile


Este personagem é um dos que sempre gostei, mesmo que ficasse abaixo de muitos outros em meu ponto de vista, o que é mostrado com clareza, levando em conta a posição que o deixei em relação aos outros.

Mas Guile é inacreditavelmente massa, e existem muitos motivos pra isso e irei cita-los.

Ele cronologicamente surge na série Alpha, no terceiro jogo, quando seu melhor amigo, Charlie sumiu, os motivos estarão bem claramente mostrados abaixo, bem abaixo...

Outro fator é que Charlie foi seu professor e lhe ensinou golpes como Somersault e Sonic Boom, porém Guile sempre foi meio bruto, e isso resultou em alterar os golpes de certa forma, levando em conta que Charlie vira o mortal de costas e gira no ar antes de cair e Guile simplesmente pega um impulso violento e vira com o corpo totalmente de frente pro inimigo, e o Sonic Boom de Charlie é usado com facilidade e somente com uma mão enquanto o loiro de cabelos em pé precisa de ambas as mãos para uso de tal golpe. Ta certo que isso não é oficial, mas ainda penso dessa forma.

Isso deveria ser algo ruim, mas não é.

Afina isso deixa os personagens diferentes, e deixa cada um com sua singularidade, apesar do estilo de luta muito semelhante. Boa Capcom, sempre lembraremos disso com orgulho.

E quando Charlie é morto por Bison, isso o deixa lotado de desejo de vingança e vai atrás de Bison com um único intuito: elimina-lo.

E tem que ter muita coragem para tal feito.

E depois disso ele busca incansavelmente por Charlie, acreditando que ele possa ter sobrevivido, sequer vestígios de seu corpo foi encontrado, o que me deixa feliz. Mas eu explicarei isso logo a seguir, vocês irão entender.

12° Lugar – Gen


Esse é outro personagem que conheci no Alpha 2 e de cara me interessei por ele.

Porém uma coisa que não deve ser deixada de ser mencionada...

Eu parei de jogar com ele por que eu jogava a versão de Super Nintendo e ele é MUITO difícil de se jogar, e somente depois que eu evolui como jogador e no Alpha 3 eu consegui jogar com ele, mesmo que ainda esteje longe de caras terrivelmente viciados.

Mas por que diabos todo velho que luta Kung-Fu é tão difícil de se jogar ? Queria eu entender essa lógica dos programadores dos games...

Porém se tratando de Gen a resposta é óbvia, ele tem dois estilos de luta, os quais são parte de uma arte assassina. O que o torna um monstro na mão de jogadores que vivem pra jogar, afinal de contas deter um velho que usa estilo corpo-a-corpo e com dois estilos completamente diferentes é uma tarefa pra poucos. Muito poucos...

E além de tudo ele é um sujeito muito honrado, afinal foi diagnosticado com uma terrível doença e decide que prefere morrer em combate do que pela doença.

Completamente focado em seu objetivo, sai em busca de fortes oponentes e sem muito sucesso, e depois que ouviu falar de Akuma, sai em busca dele na expectativa de que esse seja bom o bastante para derrota-lo.

E o que temos como resultado ?

Um mero empate, até agora pelo menos, lembrando que Akuma tem teleporte, Shun Goku Satsu, dispara energias de ki das mãos e é uma máquina de lutar, enquanto ele é meramente um velho com um incrível talento pra Kung-Fu.

O que chega a espantar, se tratando de Street Fighter, não pelo fato de estar sem “armas” mas sim pelo fato de empatar com um dos caras mais temidos do jogo. E existe um outro motivo que o deixa bem bacana, mas esse será mostrado somente no personagem abaixo.

11° Lugar – Chun-Li


Eis a nossa belíssima chinesa, que tem como hobby espancar vilões e amassar a cara de meliantes com muitos chutes.

Muitos mesmo.

Mas enfim, Chun-Li foi nada menos que a primeira personagem feminina da série, e dos jogos de luta de modo geral.

Além de belíssima, atraente e dominante do Kung-Fu, arte que lhe foi passada por seu pai, que treinou com Gen, porém alterada por ela mesma, afinal, Chun-Li, nunca teve vontade de matar.

Ou seja, tecnicamente ela aprendeu com Gen, e dizem ainda que ela aprendeu pessoalmente, mas como são coisas não oficiais, ignore-as!

Mas só o fato de carregar parte da sabedoria de Gen a torna muito foda. Não acha ?

Fala a verdade, ein ? E lembre-se que o “mestre” dela, mesmo que indiretamente é alguem que quebra o pau de igual pra igual com Akuma...

E Chun-Li é um personagem que busca justiça com as próprias mãos contra Bison, por que esse assassinou seu pai, e nisso até mesmo entra pra Interpol, e como se não fosse o bastante, depois de envelhecer passa a treinar crianças com o Kung-Fu.

Novamente, digo e repito, ela merece a moral que tem. E muito!

E o carinho recebido por ela de seus fãs a transformou num dos ícones da Capcom, e isso posteriormente lhe permitiu participar de pelo menos os crossovers da empresa mais importante, como todos da série Marvel vs Capcom, Marvel vs Street Fighter, X-Men vs. Street Fighter e Tatsunoko vs Capcom e sem esquecer que a Capcom a usou de cara em seu vídeo preview de Street Fighter vs Tekken.

Somente poucos personagens atingem tal grau de popularidade e fama.

10° Lugar - M. Bison


Este é o vilão da série, pelo menos um vilão de verdade. A menos que você leitor considere Seth ou Gill...

Acho que não preciso falar deles pra demonstrar o quanto esses são “vilões” estúpidos.

Mas verdade seja dita, Bison é um senhor vilão, o melhor dos games de luta até o momento no mínimo. E duvido muito que outro substitua tal patamar somente por ele alcançado.

Afinal quando se trata dele, temos que lembrar que ele possui Psycho Power, é terrivelmente cruel, elitista, superpoderoso, além de tratar seus inimigos como vermes e possuir um dedo em todas as organizações globais.

Ele tem dedo na Interpol, Exército, Força Aérea, e tantos outros lugares. A verdade é que o vilão-mor tem tanto domínio que o ideal agora é contar justamente aquilo que ele não tem controle...

... ainda. E se existir!

Mas isso não vem ao caso, afinal de contas Bison é tão mau que simplesmente expurgou de seu corpo toda a sua parte boa (falarei disso adiante), mas isso só prova o quanto ele é foda, afinal com isso ele pode ter mais Psycho Power em seu corpo, dando seus inimigos calafrios somente ao ouvir seu nome e aos jogadores inexperientes que passam horas tentando derrota-los pela primeira vez em jogos como Street Fighter II no arcade ou qualquer versão do Street Fighter Alpha 3.

Outro fator de Bison é o fato de ter pegado várias garotas ao redor do mundo e as transformado em verdadeiras máquinas de combate (e quem sabe até usa-las como bonecas infláveis...), e o fato de ter matado o pai de Chun-Li e Charlie, mas esses são os citados de uma provável lista imensa de eliminados.

E como se não fosse bom o bastante, no anime Street Fighter II Victory, ele foi um vilão e tanto, dando parte da graça ao anime, ou seja, o que era pra ser bom, acabou ficando ainda melhor com detalhes ainda mais elaborados.

9° Lugar – Guy

Esse é outro ninja da série, afinal como eu disse acima, ninjas são sempre muito legais. 
Mas que apesar de tudo, não possui tantas fotos muito legais, e então usei essa do Super Street Fighter IV mesmo, por mais manjada que ela seja...

Guy basicamente surgiu em Final Fight, no primeiro jogo da série, quando era apenas colega de treino de Cody, e o ajudou em busca de sua namorada Jessica, a filha de Mike Hagger, eleito prefeito na época. E de cara já era o melhor personagem da série, de fato.

Não que Haggar não seja legal, muito pelo contrário, todo o desgosto que sentia ao jogar com Zangief em Marvel vs Capcom sumiu quando joguei com Hagger, esse sim é um pesadão legal de se jogar!

O que me faz refletir seriamente em por que a Capcom removeu personagens do Street Fighter como Rolento, Karin, Charlie e simplesmente colocou Hakan e Oni...

Eu sei que é revoltante. Me lembrarei pra sempre disso Capcom.

Mas voltando ao que importa, Guy fica ainda mais legal depois de Street Fighter Alpha, seu jogo de estréia em Street Fighter, e logo no começo de Alpha 3, mostrando o que aconteceu pouquíssimo antes, é relatado que ele terminou seu treinamento derrotando seu mestre, Zeku, e esse lhe passou o título de 39° herdeiro Bushin, sua arte ninja.

E como se não fosse o bastante, seu mestre o encarrega de eliminar o mal supremo que ameaça destruir o mundo, e não é preciso ser muito esperto para saber que se trata de Shadaloo e M. Bison...

E assim ele entra no Street Fighter com propósito de realizar a profecia Bushin, que seu mestre o encarregou de realizar.

E assim o ninja, frio, centrado e sem o menor tormento em sua mente se mostra claramente o melhor ninja da série. Afinal de contas ele o tempo todo se mostra com postura ninja, e Bushin Muso Range é simplesmente formidável. Provas maiores que essas não são necessárias.

8° - Rolento


E como a Capcom deixou bem claro que Final Fight e Street Fighter pertencem ao mesmo universo, nada mais justo que acrescentar ainda mais personagens pro seu jogo de maior porte.

E se já tem Guy, Cody e Maki, por que não um vilão dessa vez ?

É verdade... por que não ?

Então Rolento estreou em Street Fighter Alpha 2, e até mesmo antes de Cody e Maki, mas Rolento é basicamente um dos ex membro dos Red Berets, o que justifica tamanha habilidades e pensamentos militares.

Basicamente surgiu no primeiro Final Fight, na versão arcade, afinal a versão de Super Nintendo não teve nem sua fase e nem ele, devido a uma suposta falta de espaço. E logo na sequencia do jogo, o colocaram, na fase da Itália. Onde eu o conheci e simplesmente o achei o chefe mais legal do jogo.

Se você jogou Final Fight 2 deve se lembrar de quantas granadas ele te jogou, do quanto de porrada ele te deu e dos meros golpes que você o acertava, afinal sua velocidade o permitia sair no meio dos combos...

Tá certo que era meio apelão na época, porém mesmo assim isso nunca estragou o fato de ser muito foda.

Tão foda que logo foi inserido no Street Fighter, e eu quando o vi logo gritei:
“CARALHO, QUE FODA, O ROLENTO NO STREET FIGHTER”.

Sim... de fato, essa é uma história real.

Dando agora um pouco de foco a sua história, Rolento possui ideais militares, e nisso acreditou que a Mad Gear fosse realmente o modo certo para que isso se realizesse, mas quando viu que não valia a pena, simplesmente se entediou e saiu fora.

E depois em Street Fighter Alpha 3 querendo simplesmente a Shadaloo pra ele, como meio de atingir seu objetivo.

Simples e direto, não acham ?

7° Lugar – Dudley


Olha, antes de tudo, quero deixar bem claro que nunca fui muito fã de boxeadores, de um modo geral.

E não, nunca gostei muito do Balrog também...

Enfim, de fato. O que me fez gostar de Dudley é justamente o fato dele fugir dos padrões de boxeadores como brigões, absolutamente sem cérebro, usando roupas rasgadas (somente bermudas), e coisas do tipo que são atribuidos aos boxeadores em jogos, afinal isso se tornou um padrão.

E é exatamente o que não acontece com Dudley, ele é um boxeador podre de rico, que desde novo se interessava pelo boxe, e seu pai nunca o deixara, usando como o motivo sua falta de idade.

Porém, depois que seu pai perdeu sua fortuna, ele já adulto e com experiência em seu esporte preferido, resolveu que novamente viveria uma vida de rico, afinal, uma vez acostumado com o dinheiro, não se pode viver sem ele.

De fato.

Espancando multidões, ele restaura todo seu império monetário, porém ainda lhe falta algumas coisas, como o Jaguar de seu pai. Que foi comprado por Gill em um leilão, provavelmente para motivar o atual campeão inglês de boxe a ir confrontá-lo.

Depois em Street Fighter III – Third Strike, Dudley está no torneio novamente somente para evoluir como lutador e provar a si mesmo que pode melhorar, já em SFIV, Dudley está em busca do Jaguar de seu pai, já que cronologicamente SFIV vem antes de SFIII.

Além de tudo, Dudley é muito honrado, honesto, gentil, cavalheiro além de muito fino, usando smoking verde, camisa branca, gravata borboleta e suas luvas azuis, e como se não fosse o bastante, demonstra um incrível fascínio pela jardinagem. Evento muito bem relatado nos jogos.

Uma coisa interessante que também me faz gostar dele, é o seu aspecto de luta, afinal praticamente todos os lutadores de boxe, tendem a ser muito brutos, com muito mais força que velocidade. Já o adorador de chás em questão parece mesclar muito bem força e velocidade, outro aspecto diferenciado que o torna um de meus favoritos.

6° Lugar – Akuma/Gouki


Bom, esse é um dos personagens mais populares da franquia.

A sua origem chega a ser piada, afinal uma revista americana deu a dica que havia um chefe secreto e que havia mil condições para se enfrenta-lo. E nisso vários viciados queimaram suas fichas e seus dedos jogando feito louco numa chance desesperadora de enfrenta-los.

Mas no final das contas tudo não passou de uma trollada épica da revista, que logo alegou que era brincadeira e tudo mais.

Porém a Capcom gostou da idéia e simplesmente fez um chefe secreto, que surgiu nos fos fliperamas em 1994 no Super Street Fighter II Turbo dos arcades (no Japão conhecido como Super Street Fighter II X – Grand Master Challenge) e dessa vez sim, havia um chefe secreto mega-apelão-chuta-bundas-traumatizador-desgraçado-comedor-de-fichas-super-roubado.

Sim, e esse é somente 10% do apelido carinhoso que os jogadores mais carismáticos davam a ele.

Akuma, irmão de Gouken e pai de Ryu, treinou o Ansatsuken junto com o somente citado Goutetsu, porém sempre lhe foi ensinado que o Satsui no Hadou possui natureza maligna, e não determinado a aceitar isso, Gouken foi embora e criou seu próprio dojo com seu próprio estilo de luta e Akuma abraçou esse poder maligno deixando de lado qualquer lado humano que sobrasse em seu corpo.

Logo depois como prova de superioridade em termos de poder, Akuma voltou ao dojo, o qual abandonou em busca de poder, e simplesmente mata seu mestre com Shun Goku Satsu e lhe toma o seu rosário acreditando ser o verdadeiro mestre do Ansatsuken.

Afinal, todo cara fodão em que matar o próprio mestre, isso é como um sinal de maldade, uma marca registrada que o deixa ainda mais legal.

E depois luta com Gouken, e tudo indica que Gouken venceu na primeira vez, e depois quando se reveram, tudo levava a crer a suposta morte de Gouken, porém em Street Fighter IV vemos totalmente o oposto.

Akuma, que originalmente era somente um chefe apelão, ganhou história e foi encaixado na cronologia, o que demonstra carinho por parte dos fãns ou mera preguiça da Capcom de criar personagens novos, mas de toda forma.

Eu gostei, sempre o achei bem legal, e com sua história achei mais ainda.

E nem venham falando que Akuma é apelão a menos que tenham se esquecido da existência de Shin Akuma ou Oni.

Quando eu lembro do Oni, eu sempre me pergunto:
“ – POR QUE CAPCOM, POR QUE... ?”

...

E eu gosto dos golpes dele mega exagerados em Marvel vs Capcom, sempre achei muito legal mesmo, principalmente o Tatsumaki dele cheio de eletricidade. Sério.

5° Lugar – Rose


Lembra quando falei que Bison tirou de si a parte boa para acumular ainda mais Psycho Power?

Pois bem... essa parte boa reencarnou em ninguém menos que Rose, a italiana de cabelos estranhos e roupa sensual.

Então, originalmente surgiu na série Alpha, e em Alpha 2 ela sentia que deveria exterminar Bison, e com isso em mente foi atrás dele. Porém quando conseguiu e achou que sua missão estava terminada, ela notou que Bison ainda vivia, ela sentia sua presença.

E em seu prólogo do Alpha 3, é deixado bem claro que ela está realmente determinada a extermina-lo, porém é nisso que ela entende, que para que sua metade ruim morra, ela também precisa morrer.

Afinal os dois são uma alma só, como foi relatado no jogo. E com isso em mente, segue seu propósito de forma incansável e até mesmo Guy tentou impedi-la acreditando que não era necessário abdicar sua vida para salvar a Terra do Psycho Driver que Bison construiu.

Rose usa o poder exatamente oposto ao de Bison, naturalmente. Trata-se de Soul Power, que é alimentado de forma também oposta. Lembrando que Psycho Power é alimentado por ódio, violência e coisas do tipo, enquanto o Soul Power segue a linha oposta, e Rose só luta por ser uma real necessidade, ela não demonstra o menor interesse em lutar como Ryu ou Cody.

Isso fez com que eu gostasse muito dela. Ela luta por uma causa realmente nobre, e por uma necessidade que vai muito além de simplesmente sentir a emoção da batalha, dando uma enorme profundidade ao personagem.

E graças a ela, fiquei encucado sobre Street Fighter II, afinal de contas, pela cronologia, SFII vem depois de SFA3 e logo depois seria SFIV, porém, no prólogo de SFIV de Rose é relatado que foi ela quem derrotou Bison na última batalha.

E se tratando de Alpha 3, o final mais coerente é o dela, afinal é o que tem mais história, explicações e revelaçãoes. Levando a crer que depois de SFA3 veio diretamente SFIV.

E isso remete a outro personagem também, porém explicarei isso mais abaixo.

Sem deixar de esquecer, que no final dela em Alpha 3, ela quando estava prestes a morrer, após derrotar o líder da Shadaloo, foi salva rapidamente por Guy, e com isso permitiu que Bison viva mais um pouco, troque de corpo e volte a ser o tormento de muitos que festejavam por sua morte.

Além do fator determinação, e sua história nobre, outro fator que sempre me fez gostar dela são seus golpes e especiais, sempre muito legais e de fato, animadores. Além de ser a primeira personagem a se jogar com estratégia de refletir projéteis.

Sem deixar de mencionar que ela possui o nome de minha progenitora, o que deixa tudo mais legal.

4° Lugar – Sakura


Pois veja bem, essa é a mulher mais legal de Street Fighter.

Ou menina, como preferir...

Mas de fato, eu sempre gostei muito dela, foi a primeira personagem feminina que olhei e achei muito legal de impacto. Por mais que muitos a odeiem.

E não sou tarado por colegiais. Sério.

Bom, sua história começa relativamente desanimadora, mas ela melhora.

Pois bem, Sakura era uma estudante que cronologicamente surgiu em Rival Schools mas isso não vem ao caso. Porém ao assistir Ryu lutando ficou impressionada e passou a admirá-lo feito uma fã putinha. Então ela dá uma olhada em seus golpes, aprende algumas coisas e segue atrás dele feito louca em Alpha 2 na esperança de que ele o treine algum dia. Porém, Ryu alerta a ela que ele ainda tem muito que aprender e não está em posição de ensinar ninguém.

Entretanto, o torneio Street Fighter começa e ela entra, e é agora que o seu foco melhora. Afinal de contas, ela bate de igual pra igual com todos os lutadores, e o que mostra um natural talento de sua parte para as artes marciais, e que ela é muito além de uma novata. Afinal, novatos são sempre zuados e desrespeitados, coisa que não acontece com Sakura em nenhum ponto.

Todos reconhecem seu talento, e até mesmo Ryu se impressiona, afinal ele treinou a vida inteira, e graças a isso luta de igual pra igual com muitos, enquanto Sakura simplesmente aprendeu seus golpes olhando, sem nenhuma teoria sobre ki ou coisas do tipo, e mesmo assim também luta de igual pra igual.

Eu disse que a história dela melhorava. Não disse ?

Ela simplesmente tentou copiar o personagem mais forte de Street Fighter, sem querer criou um estilo próprio, afinal por mais que sejam parecidos não são os mesmos, e de quebra se mostra melhor que o personagem plagiado por ela.

Graaaaande Sakura!

Isso sim é talento.

E todos esses elementos a tornam Sakura a mulher mais legal de Street Fighter. Pra mim, claro.

3° Lugar – Ken Masters


Olha, esse personagem foi importante no meu aprendizado sobre Street Fighter. Claro que personagens como Ryu e Ken são para amadores, mas em todo o caso, Ken marcou parte da minha infância.

Quando eu tinha meus 4 anos e fui jogar Street Fighter, dei uma olhada nos personagens e advinha quem eu mais gostei ?

Sim. Ken Masters, e ele foi por anos meu personagem favorito. Algo que só mudou com o passar dos anos na série Alpha.

E maioria dos meus conhecidos jogava com Ryu e era meio tenso ganhar, afinal o dano do Ryu sempre foi meio tenso, porém a velocidade de Ken sempre me motivava a jogar mais e mais com ele.

E sinceramente, eu sempre preferi velocidade do que força, principalmente em jogos de luta.

Enfim, quando chegou na locadora o Alpha 2 de Super Nintendo, eu fiquei abismado com o jogo de cara fui no integrante da família Masters.

E de cara notei que se passava antes de SF2, afinal, Ken tinha uma postura ainda menos madura, e aparência mais jovem. E foi ae que eu realmente comecei a gostar ainda mais dele.

Uma coisa que sempre me fez gostar dele ainda mais é o elemento fogo presente em seus golpes. Diferente de Ryu que somente tinha o Hadouken, ele tinha o Shoryuken, que é muito mais legal. Com certeza.

E depois quando fui ler sua história, notei que era simples, porém ela funcionava.

Afinal, seu pai com medo de Ken se tornar um maníaco das raves, que vive fritando curtindo psy, usando êxtase e bebendo água mineral feito louco teve a brilhante idéia de lhe mandar pra Gouken lhe ensinar artes marciais e com isso ver seu filho se tornar um homem digno. E assim foi feito.

Ken aprendeu o que significa humildade e apesar de todo seu dinheiro se tornou alguém realmente humilde, porém ainda engraçado.

Outro fator bacana é o fato de ter alterado um pouco seu estilo de luta.

Como eu disse acima, ele removeu parte da força e aplicou em velocidade. Algo notável em seus golpes, e até mesmo lhe resultou em Gouken em SFIV lhe falando que precisa ser menos agressivo em seus golpes.

Apesar de tudo, quando voltou aos EUA, venceu inúmeros campeonatos e se tornou o homem mais forte de seu país de origem. E depois dos acontecimentos de SFII Ken se casa com uma loira lindíssima, Eliza.

Como se o fato de ser multimilionário não fosse bom o bastante.        

E em Street Fighter IV  não tem muito historia atribuída a ele, só o fato de Rufus se nomear rival de Ken e o nascimento de seu filho, Mel, e em Street Fighter III ele ensinas eu filho alguns golpes básicos e até mesmo se torna mestre de Sean, por insistência da parte do aluno.

E Ken se mostra um péssimo mestre e ao mesmo tempo um excelente trollador. Como você pode conferir no final de Sean em SFIII New Generation ou Second Impact.
2° Lugar – Yun


Aaaah, o Kung-Fu, ele sempre ajuda, muito mesmo. Sempre deixando seus personagens ainda mais legais.

E de fato, praticamente todos os personagens que são adeptos do Kung-Fu tendem a ser muito fodas, quando não são por aparência, são por golpes.

E no caso de Yun, ele ganha nas duas formas.

Afinal ele tem vestimentas bem apropriadas do Kung-Fu chinês e tem golpes super legais.

Yun surgiu originalmente em Street Fighter III, e sua história era nada além de provar que o Kung-Fu é o melhor estilo de combate, ao lado disso havia seu irmão Yang, que compartilhava da mesma idéia.

Já em SFIV:AE, eles seguem Chun-Li, afirmando que o inimigo que faz a chinesa sair de sua aposentadoria para combatê-lo é um oponente formidável. Seguindo essa lógica, ele e seu irmão saem repentinamente para o torneio Street Fighter, o que deixa suas namoradas e familiares não muito felizes, como podemos ver no final de Yun em SSFIV:AE (e de quebra a trollada de Yang).

Bom, eu também disse acima que a confusa historia de SF, leva a crer que do Alpha 3 tudo foi direto pro SFIV, afinal, como eu disse, Rose derrotou Bison e isso não é sequer mostrado em SFII.

E o mesmo problema acontece com Yun. Afinal ele está presente em Street Fighter Alpha 3 MAX de PSP, e se levarmos a história ao pé da letra, Yun em Alpha 3 seria uma criança. Mas o simples fato do prólogo de Rose mostrar que foi ela quem derrotou Bison da útilma vez, e isso somente acontecem em Alpha 3, então teria mais lógica o fato de Yun estar na série Alpha, porém com ainda menos idade e provavelmente com treinamento incompleto. O que justificaria alguns golpes diferentes e etc.

Além de que, Yun em Alpha 3 MAX, descobre que seu ídolo, o famoso ator FeiLong, está metido com a Shadaloo, e decide investi-lo por conta própria, e no mesmo caminho, sonha em fazer um filme de lutas como seu ídolo se tornando um astro.

Sonho de adolescente, de fato.

Mas isso não tira a graça de Yun, principalmente quando se trata de um lutador de Kung-Fu que vive é apaixonado pela luta e vive fazendo piadinhas, e apesar de ser mais velho, adota uma postura muito brincalhona, e isso faz com que Yang pareça ter mais idade, devido a sua postura séria e arrogante.

1 ° Lugar – Charlie/Nash


Bom, eis o meu personagem favorito da série.

Por anos eu sempre gostei dele, porém só depois passei a acha-lo de fato o mais foda.

Afinal de contas, quando a força aérea tava sobre o controle da Shadaloo, foi o Primeiro-Tenente Charlie que percebeu e saiu em busca de respostas. Ele notou isso enquanto investigava o tráfico de drogas, e ainda montou uma equipe de elite na qual fazia parte, e tinha como objetivo colocar fim na corrupção do exército e aplicar uma boa sentença ao culpado.

E advinhe quem era o cara por trás de tudo ? Não preciso dizer... certo ?

O mesmo acontece com Chun-Li que ao notar o controle de Bison sobre a Interpol, decidiu agir da mesma forma.

O homem de roupas vermelhas ao ver que Charlie se aproximava, mandou Cammy para exterminá-lo, e quando esta perdeu a batalha, notou símbolo da Shadaloo em seu uniforme, além de que seu corpo era geneticamente fortalecido e quando notou sua incrível fidelidade falando o nome “Master Bison”, o tenente fica furioso ao ver o ato desumano e parte pra cima de Bison.

Charlie é do tipo desafiador, arrogante e extremamente provocador, tanto ao chegar em batalha, quanto nas vitórias. E isso é parte dos motivos pelo qual gosto dele.


Gosto também de suas frases de vitória como:

“Inadequações táticas identificadas, então precisa renovar sua estratégia”
“Se você não tiver a habilidade necessária, você pode ganha-los pela experiência”
“Minha conclusão: Suas chances de me vencer em uma revanche são menores que 5%”
“Se você não aprendeu nada com nossa luta, você não tem esperança”

...

Voltando ao foco.

Quando notaram que Charlie sumiu, mandaram Guile atrás dele, eis o motivo de sua aparição na série Alpha. E sem entender o motivo de sua ordem, Guile somente a cumpre, e depois que Charlie o explica o ocorrido, ambos lutam contra M.Bison (na história de Guile).

Charlie além de ser o melhor amigo de Guile, foi seu mentor e o ensinou alguns golpes, o que resulta num estilo de luta semelhante, mas porém padrão de seu estilo marcial militar.

Porém, como em SFII, Guile está procurando Bison por vingança, devido a morte de seu melhor amigo, não é necessário advinhar o que houve com Charlie, certo?

Ele morre em seus finais nos dois primeiros jogos da série Alpha, porém em Alpha 3 ele sobrevive em seu próprio final, que é um dos melhores finais do jogo, porém morre no final de Guile. E tudo indica que esse seja o seu verdadeiro destino. Onde Charlie fica pra trás na tentativa de destruir o Psycho Driver junto com Bison e convence Guile a fugir no processo. Mesmo que seja inútil, mas apesar de destruir o Psycho Drive, Charlie acaba morrendo na explosão, e Bison sobrevive no processo...

Porém seu corpo não foi encontrado, e essa é a faísca de esperança que conforta seu amigo, e o faz procurar por Charlie ao redor do mundo, largando até mesmo família e amigos pra trás como motivação de seu objetivo, dizendo que ainda confia nas habilidades dele.

E além da série Street Fighter, Charlie aparece como personagem jogável em X-Men vs Street Fighter, e em seu final é pego por Bison e é alvo de experimentos terríveis, e em Marvel vs Street Fighter, ele volta como “Shadow”, uma versão dele totalmente possuído pelo Psycho Power. E em Marvel vs Capcom aparece como mero partner e no segundo jogo da série ele aparece de forma normal novamente.

E como se não fosse o bastante, aparece como um dos principais do jogo Cannon Spike do Dreamcast ao lado de Cammy. O jogo ainda lhe dá novas roupas e um par de patins, esse útlimo acessório acho dispensável, mas tudo bem, se trata de um jogo Run’n’Gun e não de um jogo de luta, então eu faço vista grossa...

Porém, a morte de Charlie é nada além de um gancho pra Capcom, caso ela novamente queira o colocar de novo na série, assim eu espero, pois é meu personagem favorito que está em jogo oras, mas... Quando vi que Gouken estava vivo, sendo que cronoligicamente ele deveria estar morto, fiquei esperançoso em quem sabe um dia a Capcom possa retorná-lo a série.


Menções Honrosas:

Karin


Esta é uma personagem que é interessante, afinal, ela veio de uma história em quadrinhos, e por acaso entrou em Street Fighter Alpha 3.

No jogo, ela é uma autodeclarada rival de Sakura, afinal esta foi a única pessoa a derrotá-la. Levando em conta que Karin tem o lema da sua família a seguir: “Seja o vencedor de todas as coisas”.

Ou seja, novamente Sakura surpreendendo, afinal Karin treinou boa parte de sua vida, enquanto Sakura aprendeu do nada e ainda surrou uma milionária.

Eu disse, né ?

Karin domina a arte marcial “Kanzuki-ryu kakutōjutsu”, muito diferente e fora do padrão, diga-se de passagem. Arte praticamente somente por membros de sua família. E além de tudo compartilha o mesmo comportamento típico dela, como arrogância e desprezo, chamando todos ao seu redor de comuns e coisas do tipo.

Porém, mesmo na sua história ou na de Sakura, independente de sua vitória, ela admite que Sakura é melhor e disse que precisa aprender, e que o treino que ela teve com intuito de derrotar a fã de Ryu não foi o bastante, e aprende que a emoção de lutar é mais importante que a vitória.

Sodom


Bom, originalmente era um dos chefões da Mag Gear, em um passado distante, onde espancar as ruas de Metro City era algo comum e sair batendo em quem aparecesse com espadas (que era o caso dele) era mais anda.

Sodom em Final Fight não era muito profundo, só dava pra ver que era um cara usando roupas e armas japonesas, porém ao entrar no Street Fighter, ganhou história e enredo bacana.

Outro fator considerável é o seu fascínio pela cultura japonesa, que somente é relatado em Street Fighter, Sodom é tão fã, que se considera japonês. Porém, na época da Mad Gear, ele acreditava que aquilo poderia ser um gatilho para a mudança, mas não ocorreu e depois decidiu seguir seu caminho sozinho.

Viu como até o fanatismo em Street Fighter é bacana?

Além de tudo, ele tem certo confronto com Rolento, seu ex parceiro de gangue, e alega que ele fugiu dos ideais militares, enquanto Rolento afirma que somente busca uma forma mais sofisticada de alcançar seu objetivo.

Nesse processo, tanto em seu final, quanto no de Rolento, Sodom vê que seu amigo ainda buscava os seus ideais antigos e resolvem suas diferenças e partem em sua jornada juntos na busca por uma nação utópica.

Sodom chega a se tornar relativamente cômico caso entenda seu propósito. Além de ser muito original.

Fato inegável.

Rufus


Bom, eu disse acima que o Kung-Fu tem a capacidade de salvar um personagem.

E Rufus é a prova viva disso, afinal, ele foi feito com intuito de ser cômico, afinal ele é um gordo ridículo, com uma trança ridícula, com bigode ridículo, e com roupa ridícula, e tagarela.

O fato dele ser um motoqueiro alivia um pouco a barra, porém não seria o bastante pra deixá-lo legal o bastante.

Mas é agora que o Kung-Fu entra, e ele domina essa arte muito bem pelo visto, o que de fato o torna um personagem legal, cômico e que espanca geral usando arte oriental.

Não é demais ? Ele é naturalmente melhor que personagens cômicos como o Dan.

E se o Hakan não foi feito pra ser cômico, mostra de fato que alguns integrantes da Capcom usam drogas e sequer se preocupam em camuflar isso...

Um detalhe bacana, é que suas frases de vitória são gigantes, o que prova que ao vencer ele faz um discurso gigante, mostrando o quanto é espalhafatoso. E além de tudo, caso você jogue com Dhalsim, Rufus será o rival, e é muito hilário, principalmente quando pergunta se o indiano é um alien, você pode conferir aqui e confirmar o que digo.

Ele é basicamente um americano que se considera o melhor lutador dos Estados Unidos, porém esse título é de Ken Masters.

Tendo isso em mente, ele considera Ken seu rival automaticamente.

Com isso tudo, Rufus é de longe o melhor personagem novo de Street Fighter IV em meu ponto de vista.

Dhalsim


O famoso homenzinho de borracha...

...pelo menos era assim como o povo na época dos fliperamas o chamavam, eu nunca o chamei assim, por que Dhalsim era um nome muito original pra se trocar por um apelido imbecil desses.

Mas de fato, eu demorei anos pra começar a gostar dele, e um dos motivos eram simples.

Eu não conseguia jogar com ele, mas naquela época poucos conseguiam essa proeza, mas o indiano vai muito além disso.

Trata-se de um cara, que aprendeu a doutrina do Yoga, e usa-a de forma sábia, para defender seu povo e é um nato pacifista, tanto que luta para obter dinheiro para seu povo, e no Alpha 2, ele faz exatamente isso, e somente em Alpha 3, quando Bison emana seu Psycho Power, ele se sente atraído e decide eliminar a energia maligna proeminente.

Seus poderes são derivados de Yoga e misticismo, esticando seus membros, usando teleporte, e ainda como se não fosse bom o bastante, faz leitura de mentes, como mostra em sua história de Alpha 3 ao ler a mente de Rose, que estava obstinada a derrotar Bison mesmo que isso custasse sua vida.

E seu fogo, é nada além de uma mera ilusão, porém quando o oponente acredita que o fogo o acerta, ele sofre o dano psicológico.

O que o torna ainda mais legal. Mas eu demorei muito pra gostar de Dhalsim, a verdade é que tem pouco tempo, e além da jogabilidade, sua história é nobre e me faz ter ainda mais simpatia por ele.

Q 


Antes de tudo vamos agradecer ao personagem mais misterioso da franquia por ter matado Gill nessa linda ilustração. Afinal tudo que tem a morte de Gill é mais bela e pura arte.

Mas falar de Q é complicado, afinal ele é o único personagem de Street Fighter sem absolutamente história alguma.

Bom, o que se sabe é que ele surgiu no Third Strike, e que é nada além de um plágio de Questão, da DC.

Bom, a parte do plágio eu não sei, mas é a primeira imagem que me vem a mente sempre que lembro dele, e convenhamos que o cara ter o "nome" com somente a letra Q ajuda muito nisso.

O que se descobre em seu final, é que muitos assassinatos estão acontecendo ao redor do globo, e alguns dos locais mostra Q de forma um tanto suspeita, caso queira conferir, pode fazer isso agora. E graças a isso, a CIA está atrás dele, sem muito sucesso aparentemente.

Entretanto seus golpes são muito legais, os especiais também. E possui um senhor soco no estômago, do qual prefiro morrer sem imaginar como seria a sensação.

Mas, sua identidade é um mistério, e muito perdem tempo cogitando em quem poderia ser. Mas eu acredito que seja o mesmo caso de Charlie, nada além de um mero gancho, para que possa usa-lo depois em outro jogo da série. 

E sinceramente. Como na cronologia, SFIII vem depois de SFIV...

... me pergunto se ele poderia ser alguém como Seth, ou personagens do primeiro jogo da série, sei lá.

Mas isso é um debate infinito, do qual saberemos a resposta um dia... ou não.


Fei Long


Na verdade eis um personagem que se dependesse de Street Fighter II eu jamais gostaria dele.

Afinal de contas, não tinha roteiro aquela merda,  e o sprite dele não ajudava em nada, porém os golpes deles são legais desde lá.

Confesso que somente ter golpes legais nem sempre ajuda, mas o cara luta Kung Fu, então fica difícil ignora-lo.

Porém, gosto dele também a pouco tempo, principalmente por causa do Street Fighter Alpha 3, onde mostra claramente que ele é um ator que foi descoberto por um diretor nas ruas de Hong Kong.

Quando descobre sobre Psycho Drive se infiltra dentro da organização do Bison e claramente é bem aceito, afinal de contas a força de um lutador de Kung Fu nunca será questionada. Tanto que Yun no mesmo jogo vai atrás dele acreditando que de fato ele tinha se corrompido. Porém esse fato de se infiltrar somente ocorre se zerar com Yun.

Sua personalidade é de um lutador sério e calmo, absolutamente frio e calculista em suas ações. Mesmo que os gritos dele nos enganem dando a impressão de cara histérico às vezes.

E mesmo que a história dele em Street Fighter IV seja uma bosta lançada com canhão, o visual do PlayStation 3 fez super bem pra ele, deixando ele ainda mais legal.

Bom, mesmo ele sendo mais uma das milhões de homenagens à Bruce Lee, no meu ponto de vista ele é o melhor dos genéricos pra esse padrão. E olha que em jogos de luta tem muitos mesmo. Porém, personagens legais como Law até se destacam mas não tem golpes com a perna pegando fogo né.

Ou seja, o leve exagero incrementado no chinês fez toda a diferença.

Yang


Os irmãos Lee são de fato super legais, Yang, como parece extremamente óbvio é irmão de Yun. Porém, não se sabe ao certo se são gêmeos ou não, e tudo indica que são gêmeos porém Yun nasceu primeiro, e mesmo que isso fizesse diferença... não mudaria absolutamente nada no jogo.

Porém, mesmo Yang sendo tido como mais novo, a impressão como eu já disse na parte do Yun é completamente oposta, dando a entender que ele seria o mais velho.

Yang é mais maduro, centrado, frio e completamente arrogante.

Características que deixam ele simplesmente foda.

Se tratando de roteiro, os irmãos querem somente mostrar ao mundo que o Kung-Fu é invencível. Alguem duvida ?

A graça jogando com os dois irmãos é que lutam com a mesma pose de comabte porém com golpes totalmente diferentes.

Boa Capcom. Nada de repetições como com os shotokan. Originalidade sempre.

Os golpes cortantes de Yang e seu modo pouco fácil de dominar também ajudam a gostar dele.

E sinceramente, Raishin Mahaken é o MELHOR Ultra de todos os tempos se tratando de Super Street Fighter IV.