25 de abril de 2012

Megaman X5


E dando sequência a franquia, aqui estou novamente, e postando sobre o quinto jogo da série, que ganhou um novo banho de refinamentos e etc.

Mas calma Juninho, vamos por partes. Ok ?

Primeiro de tudo, vamos ao roteiro, que por sinal é bem legal.

Tudo começou tempos após os eventos de Megaman X4. Uma nova equipe foi juntada com intuito de deter os Mavericks e de fato agora temos algo que era pra ser a antiga Repliforce, porém de forma menos militar, algo muito mais organizado e com setores de destribuição de cargos e com isso temos novos personagens como Alia, Signas, Douglas e Lifesaver.


Alia é a comunicadora dos jogadores, X e Zero. Signas é o comandando que monta as estratégias e direciona os lugares nos quais você deve ir, no caso as fases, Lifesaver é como se fosse o que te recupera de uma missão pra outra, e com o roteiro explicado vai fazer sentido, e Douglas é o que monta os upgrades da sua armadura.

Agora direcionando ao roteiro base do jogo.

Simples, depois de todos esses eventos e do novo grupo formado, Sigma depois de breves férias, volta com tudo pra destroçar a galera.

Nunca se sabe quem reconstrói Sigma, mas já foi dito que ele é um vírus, basta ele infectar algum robô pra construir um novo pra ele e tudo resolvido. Megaman X2 sendo útil pra algo, tá vendo ?

Enfim, como já falei aqui no blog e se o leitor jogou X4, deve saber que Sigma foi infectado por Zero tempos atrás num combate alucinante em anime. Entretanto, Sigma descobriu que Zero fora feito originalmente pra ser um matador, o reploid assassino perfeito, e pretendo despertar o poder total de Zero, de forma que ele possa ter seu poder total e ainda por cima destrua X no processo.


Na fase inicial, como chefe inicial já vem Sigma Head, uma forma de Sigma, que basicamente atraiu os personagens pra lá, e quando destruído espalha o Sigma Virus pelo planeta inteiro infectando reploids e humanos.

Mas como um vírus de computador infecta humanos, não me pergunte. Ok ?

Enfim, e com isso o jogo é desenrolado, de forma que tudo não passa do Zero Vírus, e o jogo desenrola até o final.

Vale lembrar, que o jogo era pra ser cronologicamente o fechamento da série "Megaman X" .

Tanto que são 3 finais, porém, como sempre, dois do X e um de Zero. E os dois do X não fazem a MENOR DIFERENÇA pro roteiro base, DE NOVO. Né Dona Capcom ?

Signas, novo líder dos Maverick Hunters.

Mas o final do Zero sim, fecha a série, encerraria tudo de forma que encaixaria perfeitamente com o ínicio de Megaman Zero, série feita exclusivamente pro Game Boy Advance (e que pretendo um dia falar a respeito, um dia...).

Agora com o roteiro já mastigado, os detalhes vocês terão de jogar pra conhecer, pois são três arcos de história, dois deles onde X e Zero enfrentam Sigma, um com X e outro com Zero e um terceiro que é basicamente onde Zero fica de fato possuído pelo Zero Vírus e terá de ir com X até o final gerando um novo final. Muito ruim por sinal.



É que em determinado ponto do jogo Zero pode ficar infectado ou não, e o que mais incomoda é o fato de ser aleatório. Mas fique tranquilo, o jogo sempre salva antes das cenas de história, se ao acaso der errado, basta resetar o jogo e dar load de novo. Muito provável que mude, mas se der errado basta insistir.


Agora vamos ao gameplay. Que novamente foi refinado.

Basicamente, temos tudo que tínhamos nos jogos anteriores, entretanto muita coisa foi adicionada.

Primeiro de tudo, pelos novos sprites, que de tão bons foram só melhor animados no Megaman X6, mas esse do X5 é realmente bonito, e agora o jogo tem mais cores, muito mais.

O visual ambiente dos cenários chega a impressionar em detalhes, e as músicas dos cenários então, nem se fala.


Mas sinceramente, Megaman X5 tem uma das melhores OST's que já ouvi, realmente MUITO FODA. Não recordo de nenhuma música ruim no jogo, todas são cativantes e condizentes com os cenários em questão.

E sem contar na abertura, que em japonês era uma música pululante e chata e na versão americana tem uma música dramática em remix com o tema do Zero. Simplesmente impecável, e quem diria que americanos conseguiriam salvar alguma coisa.

E as de cenários são tão incríveis que eu quando joguei a primeira vez memorizei algumas de forma que até hoje lembro delas com detalhes, depois de baixar as OST's eu simplesmente tenho acesso a elas mas já me lembrava de quase todas mentalmente.


Sem contar o trance da Zero Final Stage 2, que é muito foda.

E se tratando de OST de Megaman é sinal de capricho máximo, as fases iniciais de X e Zero tem músicas diferentes assim como no jogo anterior. E a sonoplastia do jogo, dos chefes e dos mavericks espalhados na fase tá mais fluída e áudio mais limpo também.

E o esquema de chefes é o mesmo de sempre, podendo escolher e como eu disse, é como se Signas determinasse a melhor fase pra você ir.

Mas além de tudo novos detalhes foram adicionaos.

Bom, antes de tudo, Dynamo foi pago por Sigma pra direcionar a colônia espacial Eurásia pra Terra, e com isso tem que ser impedido, e o jogo te dá 16 horas pra fazer isso, cada fase passada é 1 hora perdida (até mesmo o próprio Dynamo vai te infernizar com isso algumas vezes), e se sair dela sem derrotar o chefe a contagem continua. E como tudo passa muito corrido é como se você voltasse com seu reploid escolhido estourado e o Lifesaver te desse os primeiros socorros.

Dynamo, competência e covardia.

Vale ressaltar que em Megaman X5, os chefes não são vilões.

Isso ae Capcom, maniqueísmo é o caralho.

Na verdade, os chefes tem as peças que ajudaram a montar o foguete e a arma espacial Enigma, porém nem todos estão dispostos a entregar sem luta e outros nem sequer se importam, e simplesmente acreditam que X e Zero estão infectados ou alguns sabem de suas infecções e preferem morrer em combate. Os diálogos com os chefes agora são longos e eles possuem personalidade.

Coisa que no X4 era "eu vou te matar" e "prepare-se para morrer"  aqui foram completamente eliminados, aqui chefes tem honra, respeito, medo e até mesmo insanidade. Todos são diferentes até nesse aspecto.

E como eu já disse acima, o desempenho das armas coletadas é aleatório e isso é realmente uma merda. Deveriam haver um sistema que determinasse mesmo em roteiro ao invés de um simples random.


E além de tudo, as falas são diferentes pra X e Zero, com X os robôs ou o veem como um bobo manipulado ou então o tratam em tom de igualdade, com Zero as coisas são bem diferentes, todos temem a Zero. E isso é muito bom senso, pena que o bom senso deles acaba ao enfrenta-lo.

E outro fator que deixa o jogo bem legal, e acho que é o mais legal na verdade. É a possibilidade de dar upgrades nos personagens. E funciona de forma meio estranha. Mas funciona.

Basicamente ao vencer o chefe, e pegar parte da nave ou da arma, se tem a opção de pegar "weapon + life" ou "weapon + energy", a primeira opção aumenta a barra de energia exatamente como um coração e a segunda aumenta a barra de energia das armas em geral.

Lifesaver e Douglas.

Porém, a escolha de cada uma gera itens de upgrade, como por exemplo contra The Skiver, se escolher a primeira, terá Jumper que permite pulos com dobro da altura e se escolher a segunda terá Speedster que faz o personagem andar com o dobro da velocidade.

Mas são somente 16 upgrades de forma que existem os que podem ser usados por X e Zero e outros exclusivos como o tiro automático carregado ou fortificado pra X e os upgrades da espada de Zero como apagar tiros, ou dobrar dano e extensor para a lâmina. E cada armadura de X e Zero tem seus slots disponíveis para deixar tudo mais equilibrado.


Mas novamente temos uma falha nesse requisito, afinal de contas, se escolher uma opção NÃO HÁ MEIOS de se pegar o outro que poderia ser pegado na mesma fase, acho que sei lá, no nível de dificuldade maior ou num new game + poderia bem ser possível, na intenção de aumentar a vida útil do jogo, que apesar de tudo já é maior que dos anteriores pelo sistema novo de upgrades e busca da armadura.

Armadura que por sinal, agora X já começa com a do jogo anterior, a Fourth Armor (no Japão conhecida como Nova Armor), e por razões de segurança, Dr Light separou suas cápsulas e só se pode usar a armadura depois de todas as 4 partes coletadas, porém são duas armaduras e isso também aumenta a vida útil do jogo. O velhinho ainda fala que é Alia que receberá os dados, de forma a passar pra Douglas, que por sinal além de montar as armaduras também equipa os upgrades na galera.

E são DUAS ARMADURAS NOVAS.

Sério, quando me falaram isso eu fiquei doido pra jogar, e quando eu peguei as duas então, quase infartei de felicidade.

Falcon Armor e Gaea Armor

Uma armadura pesadona e feita para combates de longa durabilidade contra chefes de sangue gigantes e que anda em espinhos, com nome de Gaea Armor e a Falcon Armor que é praticamente a mesma coisa da Fourth, porém não carrega os poderes de chefes, podendo somente utiliza-los de forma simplória, entretanto, ELA VOA, E muito. Além de um Giga Attack novo, que tem bom dano mas é necessário boa dose de sorte pra usa-lo.

E vale lembrar que tudo indica pelo roteiro do jogo que Dr Light deixou nas cápsulas um sistema de inteligência artificial, por que antes ele falava e o personagem pegava, e agora eles conversam com o Light, o que no caso seria uma projeção dele de forma que há comunicação. Tal comunicação gera o seguinte diálogo:


Light: "Desculpe Zero, mas essa armadura foi feita somente para X, eu o projetei mas eu não conheço suas programações para criar upgrades pra você"

E Zero sutilmente responde: "E quem falou que eu preciso de upgrades ?"

...

...

...

Antes da conclusão da postagem, vale citar que o jogo antes utilizou animes em seus seguimentos de roteiro, principalmente em Megaman X4, e provavelmente devido ao traço horroroso, cortaram e agora somente utilizam imagens (muito bem desenhadas por sinal) ilustrando a situação de forma detalhada e com as falas abaixo. 

Sigma, novamente muito legal

E lembrar daquelas vozes horríveis é algo tramático, ver Zero gritando no X4 "What I'm fighting for ?" é simplesmente HORRENDO.

Como eu falei na postagem anterior, a dublagem americana dos personagens durante o jogo é simplesmente horrenda, e a Capcom manteve a original japonesa mesmo no jogo traduzido pro inglês.

Ao menos ela em Megaman X não errou duas vezes... se ela errou ou desagradou algo, ela cortou ou mudou pra melhor, e isso também acontece no jogo que veio depois desse, mas isso é assunto pra depois.


Entretanto, a baixa dificuldade do jogo é algo que pode desanimar jogadores hardcore ou acostumados com jogos antigos, mas acho que a possibilidade dos recursos, upgrades e pela primeira vez poder abaixar num jogo da série deixam a parada muito interessante. Sinceramente, vale muito a pena conferir. Jogar e ver os 3 finais. Apesar que somente o do Zero vale a pena...

Mas agora não tem desculpa, afinal de contas o jogo tem as dificuldade "Normal" e "Xpert" e acreditem, jogar no Xpert pode ser tão desafiador quanto os antigos. Eu particularmente zerei nos dois modos e gostei mais do Xpert mesmo, pois a facilidade do Normal dá sono às vezes.

Uma observação interessante na dificuldade do jogo, é o fato que apesar de baixa ela foi feita pra todos os tipos de jogadores, e por que eu estou falando isso ?

Além do Normal e Xpert, as fases funcionam com um sistema de rank, mas vou explicar, todo chefe tem um "level" abaixo da barra de energia, e quanto mais alto seu rank, maior será a dificuldade do rank, porém, se o jogador tiver um rank mediano, vai enfrenta-lo de forma normal e se tiver um rank ruim, o chefe terá a dificuldade diminuída. Porém, a quantidade de energia dos chefes pode variar conforme as horas passam para a colisão da Eurásia, a explicação eu acredito que seja por conta de cada vez mais o Zero Virus infecta-los. Mas isso é uma teoria.

Por isso que eu disse, até os mais novatos vão poder se divertir de forma que não será estressante.



Além das referências aos jogos antigos, tem também a possibilidade de jogar com as armaduras Ultimate Armor do X e Black Armor do Zero, porém dessa vez sem macetes, basta acha-las em uma das fases finais. E isso tira anida mais o desafio... mas mesmo assim é bom saber que pegou uma coisa roubada sem macete, admita.

Eu honestamente tinha certa implicância com esse jogo mas depois eu notei que as coisas positivas dele dão banho nas poucas negativas. E sinceramente, hoje ele é um dos meus favoritos

Ou seja, existem suas falhas sim, como qualquer outro jogo, afinal de contas a Capcom sempre colocou algo novo no jogos da série de forma que era um tiro no escuro, porém vale a pena, o roteiro do jogo e seus upgrades valem muitíssimo a pena.


Enjoy!

18 de abril de 2012

Megaman X4


E já estou de volta, na vibe de Megaman X ainda, e como devem ter notado, pretendo abordar todos os jogos da série.

Então, já que Megaman X é série conhecida e se tem acompanhado meu blog sabe que eu tenho explicado muito bem a respeito.

Então, aperta o Start e simbora no review.

Antes de tudo, deixando bem claro, Megaman X é uma série que foi explorada somente no Super Nintendo e quando lançaram X3 pra PlayStation e Sega Saturn, não se preocuparam em dar uma "nova cara" ao jogo, pegaram o jogo pronto e fizeram a versão pra CD.


Nada além, o que é uma puta preguiça da Capcom, pra variar, essa empresa como sempre super preguiçosa...

Mas então, quando 2 anos após o lançamento do X3. Eis a novidade que sairia um novo Megaman. Aposto que os fãs esperavam algo com visual antigo de novo e eis que todos tomamos susto.

Se tratava de novo visual em tudo, novos sprites, muito mais bem animados e coloridos.

A Capcom é uma mercenária preguiçosa do inferno mas ela dessa vez merecia um puta de um viva. E vamos lá...

VIVAAA...

E quer a prova que os sprites eram bem melhores ?

Confere ae:

Sprites de X.


E agora de Zero.


Se você somente viu os antigos, vai ter como notar que houve uma IMENSA diferença, tudo aqui está melhor. Principalmente em aspectos de movimentação e tamanho de sprites.

Entretanto, algumas fórmulas foram mantidas e explicarei adiante.

E agora o roteiro do jogo, e exatamente um dos motivos de eu ter dado muito spoiler na postagem do X3.

Basicamente, do X1 ao X3 não tinha muita profundidade e tudo girava em torno de X, deixando claro a superioridade de Zero. Mas agora, no X4, dá um "novo arco" pra série onde o foco principal é Zero.


E graças a isso, oportunidade de jogar com ele, sem limitações idiotas como no X3 de "somente uma vida".

Bom, o roteiro é bem simples, a organização que deixava X e Zero chutando bunda de mavericks, se uniou e formou a Repliforce, um grupo que funcionava mais ou menos como um exército de reploids.

Contudo, após o desastre na cidade flutuante Sky Lagoon, que caiu e matou milhares de reploids e humanos, foram apontados que os causadores eram a própria Repliforce e que os Maverick Hunters até então haviam se tornado mavericks. E apontaram o culpado do incidente como Colonel.

Logo no começo do jogo, se sabe que quem provocou é Magma Dragoon, a mando do Colonel. E é ae que o jogo desenrola.


Porém, em Megaman X4, uma vez escolhido seu personagem, somente se poderia jogar com ele até o final do jogo, o que eu acho ótimo. E faz com que o roteiro seja fixado nele.

Porém, como eu disse acima, o roteiro "principal" fica em torno de Zero, deixando X com um roteiro muito meia boca, lembrando até mesmo os jogos anteriores...

Com X, somente se descobre o incidente e vai resolver, e é traído pelo amigo que te ajuda no QG, chamado de Double, que era um espião do Sigma.


Siiiim, Sigma, achou que ele tinha morrido de vez ? Jamais...

E isso é a história do X, um reploid triste por ter sido traído pelo colega, e puto pelo fato do incidente de Sky Lagoon ter estourado milhões de reploids e humanos.

E ae você me pergunta ? O roteiro de Zero é bom ?

Eu te respondo. Sim, mas MUITO seco.

Porém com uma coisa em especial que deixa tudo muito foda.


Vamos por partes. Primeiro de tudo, Zero antes de acabar a fase Sky Laggon, encontra Iris, uma reploid que é irmã do Colonel e que ajuda Zero no QG no lugar de Double.

E no final das contas, após a luta em anime do Zero com Colonel (muito legal por sinal), ela fica chateada por ele ser o único "membro" da família dela, e ainda por cima morto por Zero. Apesar de tudo ela não se contém de tristeza, pega um cristal roxo que sabe-se lá de onde ela tirou e se transforma numa robô muito doida e sem sentido...

Depois que Zero mostra pra ela quem é o fodão, ele chora e lamenta numa cena de anime um tanto quanto...


Legal. Mas só é legal pelo fato da dublagem americana. Que estraga mais da metade da graça. Afinal de contas... a dublagem americana é o maior problema do jogo de longe. X fala "get ready" quando atira com buster carregado e Zero ainda fica gritando "yeah" e "oooh", o que é um horror. Se antes o jogo não tinha dublagem, mas colocar esse tipo, eu preferia que nem tivesse. De tão ruim que é...

Muito mesmo. Ainda bem que a Capcom aprendeu nos jogos seguintes.


Mas deixa eu terminar antes que eu perca o foco.

Quando chega em Sigma, Zero putão de raiva pelo fato de Sigma ter provocado todo aquele incidente. Zero vai e questiona os motivos de Sigma, e ele responde dizendo que não é a primeira vez que eles se encontram, e que eles tiveram encontro não muito amigável muuuuuuito tempo atrás.

Uma das cenas do anime, episódio do dia: "Sigma picado ao molho pardo"

Eis o que tanto falei a todos na postagem do X1, que Sigma só se tornaria um vilão com motivos, nesse jogo, coisa que antes jamais tinha sido sequer pensado ou explicado.

Mas é bem legal tudo, pra quem quiser saber, basta ver o vídeo aqui.

Mas basicamente, Zero foi construído pra ser a máquina de destruição perfeita, e em algum momento, Sigma ainda como Maverick Hunter, e tido como o mais forte, foi até ele e levou uma puta surra... coisa de ficar parecendo um coitado, e ao quebrar o cristal que deixava zero em estado berserker, acabou pegando o vírus pra ele, com isso, Zero virou mocinho e Sigma o bandido.

E esse é o roteiro, onde somente um dos lados é bem favorecido. No caso o de Zero, por que o de X não acrescenta em NADA pra história. Nada mesmo, enquanto o de Zero justifica a origem de Sigma e ainda dá uma dose de drama não usada antes na série, principalmente quando se trata de Iris.


Mas como eu falei na postagem do X2 e X3, a Capcom lança Megaman X novo sem coisa nova ?

JAMAIS.

Primeiro de tudo, os sprites, que novamente digo, são lindos em relação aos antigos, fiquei muito motivado de jogar ao ver tanto capricho pra época.

Outro aspecto é a trilha sonora, que antes era muito boa e tudo mais, mas agora era realmente FODA. As músicas de cenários, eram incríveis, a fase inicial tinha uma música diferente de acordo com qual seria sua escolha de personagem.

Os gráficos bonitos e coloridos pra época, os inimigos agora finalmente bem desenhados de forma que se dá pra entende-los e os chefes... bom alguns ainda são medonhos de feios, mas temos Magma Dragoon e Slash Beast que por exemplo são super legais.


A jogabilidade se manteve quase intacta com diferença que agora se começa com 3 vidas normalmente, mas se pega um item que aumenta pra 5, e os sub-tanks de 4 caíram pra 2.

Eu imagino, que seja pelo fato de que usar o mesmo de antes, tornaria muito manjado e pior, mais fácil, por que o jogo foi feito em uma nova engine, mas eles capricharam, por que o jogo é bem desafiador, nada é muito de graça.

E eu particularmente acho jogar com Zero nas fases mais difícil que com X, porém nos chefes... eles mal tem chance. Zero contra chefes e nas útlimas fases passa detonando sem a menor dificuldade e com X é necessário um rebolado do caralho em alguns momentos.


Principalmente na última forma do Sigma.

Ops, nas últimas...

Por que o plural ? Sim, irei explicar.

Basicamente, antes era uma forma de cada vez, correto ? Sim, corretíssimo.

Agora Sigma vem em forma de "morte", depois uma forma recém saída da academia, e logo após ele se divide em dois robôs na batalha final.


Sim, dois, e ae é que complica tudo. Pois com X é difícil pra caralho, e com Zero nem tanto, se tiver prática e dominar o robô vermelho vai passar de primeira e sem sub-tank, agora com X o negócio fica feio mesmo.

Porém, apesar de dificuldade não é completamente frustrante e desgastante como o último Sigma do X3 por exemplo.

Outro fator interessante é os diálogos entre seu personagem e o chefe, apesar de super secos e simples. Eles estão ali...

Mas convenhamos né Capcom, poderia ter tido pouco mais de capricho afinal de contas um simples "Eu vou te destruir" é bem clichê não é ?


O resto é padrão, X coletando a armadura, usando poderes de chefes porém a novidade de Zero ao vencer chefes é que faz a diferença, pois não são usados meramente como os de X, poucos na verdade são, pois a grande maioria dos poderes adquiridos por Zero são comandos, e deixam o jogo mais divertido pela variedade.


Conclusão definitiva, vale MUITÍSSIMO a pena, um dos melhores jogos da série, dificuldade boa e desafiadora e ao mesmo tempo menos estressante que os primeiros títulos, trilha sonora lindíssima e sem contar o gráfico mudado que certamente chama atenção e principalmente pra quem conhece o jogo há tempos e tem vontade de jogar com Zero desde que conheceu, eis a oportunidade perfeita.


Vale lembrar que o jogo tem animes de abertura, encerramento e durante o jogo, porém ainda com o traço horrível do X3, entretanto mais bem animado, de forma que incomoda menos, muito menos. O que incomoda de fato no jogo é somente a dublagem americana, caso jogue pelo gameplay e não dê a mínima pro roteiro, jogue a versão japonesa.

É um grande favor que irá fazer a si mesmo.


Enjoy!

11 de abril de 2012

Megaman X3


Novamente estou postando sobre mais um jogo da série Megaman X, e agora no terceiro jogo da série.

Sinceramente gosto muito desse assim como gosto demais do primeiro.

Bom, mas antes da postagem começar, quero só avisar que diferente das outras duas postagens sobre Megaman X e Megaman X2, eu não terei como evitar possíveis spoilers maiores que na postagem anterior eu consegui evitar.

E tudo será bem explicado. Então, agora sim, vamo que vamo.

Tudo começa tempos depois do fim de Sigma em Megaman X2. Os reploids mavericks foram neutralizados graças aos esforços do cientista reploid Dr Doppler, usando novas programações que impede qualquer tipo de atitude agressiva por parte dos reploids, que agora é monitorado pelo cientista.

E com isso os mais avançados reploids se uniram a Doppler e construiram a comunidade reploid chamada "Doppler Tower" e com o tempo os reploids antes mansos feito gatinhos começaram a avançar e destruir tudo e na base dos Maverick Hunters foi indicado que Doppler estava por trás de tudo.

E antes mesmo que possam ser mandados ao ataque, a base é atacada e X e Zero são chamados pra revidar o ataque.


A história nem de longe é a mais original, mas ao menos tem mais detalhes, e conteúdo em relação aos dois primeiros jogos da série. Mas ainda assim nada revolucionário em aspecto algum se tratando de roteiro.

E dessa vez temos um vilão que a princípio da a entender que ele estaria por trás de tudo. E que Sigma seria de fato algo que demoraria mais pra aparecer ou que dessa vez não estaria nada envolvido.

Eis que vem o pensamento "Opa, coisa nova, não tem Sigma dessa vez."

Engano de quem pensou isso...

Conforme o jogo avança, Doppler recruta Bit e Byte, os dois soldados pessoais dele que foram recrutados especialmente pre destruir X e Zero. Além de reconstruir Vile...sim, o Vile que foi destuído no primeiro jogo e que você olha e pensa "Nossa, esse chato de novo..."

Bit e Byte. Transbordando carisma...

E no final das contas Doppler é derrotado e quando o pensamento de "zerei o jogo" chega, vem a bomba...

Doppler revela que Sigma na verdade é um vírus de computador... NOSSA QUE NOVIDADE LEGAL...

E como reploid que Doppler é, foi infectado e com isso acabou construindo um novo corpo pra Sigma.

Agora eu me pergunto por que depois de derrotado o vírus sai misteriosamente e ele fala tudo isso. Afinal de contas se ele é um robô e o vírus ta infectado na programação dele, por que diabos ele falaria depois de ter parte do corpo estourado por alguns busters ?

Mas, detalhes à parte vamos ao aspecto técnico do jogo.


Tudo manteve praticamente intacto no X2 mas como sempre, a Capcom não lança um jogo novo da série Megaman sem ao menos uma ou duas coisas novas

Assim como antes, X da dash sem armadura e tem um buster normal carregado, e sua armadura nova assim como no X2 cada parte tem sua função. Upgrade das pernas garante dash aéreo como antes mas agora temos um dash pra cima, porém o peitoral que no anterior garantia um Giga Attack aqui foi substituído por algo mais simples como absorver muito mais dano, capacete agora localiza objetos como sub tanks e hearts, além de partes da armadura, e no mapa de escolha de chefes mostra o que já foi encontrado em cada fase além de assim que entrar nelas, o capacete gera um mapa da fase e mostra onde estão as coisas secretas.

Ficou mais fácil de repente, né ?

Vile, na sua primeira troca de cor
E além disso, tem o buster que diferentes dos outros dois anteriores, agora lança dois tiros semi carregados e um explode no outro gerando uma energia disparada em muitas direções.

Outro aspecto legal das armaduras é que existem mais outras quatro cápsulas do Dr Light entre as fases onde estão upgrades individuais pra armadura, mas só se pode pegar um deles ou todos de uma vez na primeira fase do Doppler.


Cada um da um upgrade sinistro em cada parte, e pegar um deles só é vantagem demais eu diria, o dash agora pode ser usado duas vezes no ar, capacete reduz consumo de poderes obtivos dos chefes, buster
dobra o poder de fogo e peitoral agora gera o que substitui o Giga Attack que é mais ou menos o mesmo esquema do X2, absorve dano e enche uma barra que depois atira muitos ataques carregados de X sem precisar ficar segurando botão.



Ou então, como eu já falei, pegar tudo de uma vez na fase do Doppler deixando a sua armadura dourada. E extremamente roubada.

E vai por mim, pegar ela ajuda e muito a matar a última forma do Sigma que apela MUITO. Provavemente esse é o jogo da série X mais difícil do Super Nintendo ou talvez de todos...

E Sigma, que veio em duas formas, a primeira legal no X1 e no X2 já meio bizarra. dessa vez veio assim de cara.


Muito legal, de fato. E bem melhor que as duas primeiras, e quando derrotado ele vira isso:


Que nada mais é que o Kaiser Sigma, o corpo que Doppler faz pra ele. E Doppler tinha um puta mau gosto... que horror. Simplesmente horrendo.

Continuando os aspectos técnicos, o gráfico do jogo é pouco melhor que os dois anteriores, e com bastante capricho e detalhes, principalmente se você jogar a versão de Sega Saturn ou PlayStation.

Essas duas versões teve remasterizações da trilha sonora, que no Super Nintendo era em arquivos midi, e nas outras duas lançadas em mp3 completamente refeitas.

E se quer minha opinião sincera, eu prefiro as do Super Nintendo por que combina mais com a "cara" do jogo, as músicas remasterizadas não são ruins. Elas ainda tem aquela coisa de você ouve e logo de cara pensa "nossa, isso é música de Megaman".



Apesar da alta dificuldade do jogo em si, não é algo impossível que terá de perder a vida social pra jogar, tal como Megaman Zero.

E novamente vem uma coisa positiva e negativa com aspecto ao final do jogo.

Assim como no X2, existem coisas a serem feitas, das quais não irei revelar, onde se muda o final do jogo. Mesmo que um pequeno detalhe, mas muda. E essas coisas são muito improváveis, de forma que o jogador não tem sequer pistas do que deve ser feito pra isso acontecer. Honestamente, sem um amigo me falar que era possível pegar a espada do Zero por exemplo. Eu jamais saberia por que o jogo em si não te da pista alguma à respeito. E duvido que alguem conseguiria sacar isso sem um detonado ou alguém falando.


Afinal de contas, tem que ter algum bônus roubadinho, no X1 era o Hadouken, no X2 era Shoryuken e dessa vez temos a espada do Zero. Que diga-se de passagem é o mais roubado dos três.

A possibilidade de jogar com Zero é um dos pontos fortes do jogo, porém somente uma vida pro jogo inteiro. E isso é uma merda, muita gente prefere ele do que X pra jogar ou visualmente, e ae fica complicado ter o gostinho de forma rápida demais.

E eu queria justificar o porque de ter falado tanto spoiler acima.

O que acontece é que o Megaman X3 fecha uma espécie de arco na história de Megaman. Nos três primeiros abrange mais X do que qualquer outro personagem, o que muda totalmente do X4 em diante.

 
E apesar de X perder o foco, a série adiante ganha um ar pouco mais maduro, com mais roteiro explorável e novas idéias.

Esse título da série é vive em constante disputa com o primeiro da série pelos fãs na resposta por qual é o melhor dos dois. Honestamente, eu como jogador, prefiro X3, mas por carinho e nostalgia eu prefiro o primeiro. E digamos que eu prefira o primeiro apesar de admitir que esse é o melhor do Super Nintendo.


Caso seja possível, pra quem gosta de acréscimos, vale lembrar que as versões do PlayStation e do Sega Saturn além dos gráficos razoalmente melhores e trilha sonora remasterizada (e nem por isso melhor), além disso ainda tem animes de exibição dos chefes quando entra na fase, abertura alguns outros trechos mesmo que minúsculos.

O que não necessariamente é uma coisa boa... afinal de contas mesmo que ainda seja anime, e é um "bônus" pra quem compra a versão lançada em CD, o traço é uma merda.

Vale muitíssimo a pena conferir, principalmente se já tem experiência com jogos do robô azul.



Enjoy!

4 de abril de 2012

Megaman X2


E eu estou numa vibe e tanto de Megaman X, não acham ?

Enfim, quem acompanha o blog, sabe o quanto sou fã de muitos jogos e entre eles é Megaman X e deixei bem claro na minha última postagem quando abordei o primeiro da série.

Entretanto pra começar a postagem, como eu jogo a versão americana, eu coloquei essa capa, mas ela é um tanta feia principalmente se você leitor comparar ela com a versão japonesa.

Quer apostar ?

Manja só.


Sentiu a diferença ?

Eu sei que o começo já não foi muito promissor, mas tudo bem. Vamos ao que realmente interessa.

Seis meses depois de derrotar Sigma e ver seu amigo se autodestruir pra salvar sua pele, X continua como Maverick Hunter e ainda na caçada pra destruir o restante de rebeldes Mavericks.

Entretanto, pouca coisa mudou desde o fim de Sigma e X continua no combate violentamente, tanto que no começo chega usando sua Ride Chaser (motoca futurista, se preferir) pra chegar ao local e já chega em alto estilo mandando ela em cima do inimigo.


Usando novas informações do Dr Cain. ele descobre uma região onde ainda se encontravam muitos Mavericks, e por trás deles está os X - Hunters. Três aliados de Sigma que estavam ajudando o vilão pelas sombras, e eles pegaram o restante do corpo de Zero que foi dividido em três partes.

Mas antes de tudo. Provavelmente se você leu a primeira postagem e viu o roteiro deve estar confuso. Afinal de contas "Quem é o Dr. Cain ?"

Bom, eis o velhote aqui.


Seguinte... Somente no prólogo do primeiro jogo, depois do logotipo da "Capcom" que mostra o corpo de X, as funcionalidades tudo mais e mostra que "Dr Cain encontrou o projeto do Dr Light e o ativou" e nada além. No primeiro jogo ele sequer é citado ou aparece no decorrer da história, mesmo no Maverick Hunter X que apesar de ter mais complementos eu acredito que seja coisa pra preservar a idéia do jogo "clássico" que os fãs têm.

E bom, a respeito de Sigma. Ele é um vírus, em todo caso só precisa de novos corpos, o que pra ele é moleza pelo jeito. E ele simplesmente volta, sem o jogo te falar um motivo sequer.

Continuando e agora, a parte mecânica do jogo.

Bom, ela é a basicamente a mesma do primeiro, com uma leve alteração que é no Dash, agora X não precisa de uma armadura pra dar dash como no primeiro jogo.


No restante se mantêm absolutamente intacta, escorregando pelas paredes, buster carregado, sub tanks, corações e todo o padrão da série que foi criada no jogo anterior.

O gráfico do jogo em si é melhor, dá pra notar que tem pouco mais de cores e os cenários são mais bem coloridos em geral porém a limitação do primeiro jogo, acredito que fez com que os programadores tivessem um capricho maior, coisa que em X2 não foi tão encontrado.


Ter gráficos bonitos e sem os mesmos detalhes marcantes como no primeiro jogo é um passo pra trás e tanto no meu ponto de vista.

A trilha sonora segue o mesmo padrão do primeiro jogo e novamente temos o mesmo problema dos gráficos. Mesmo em midi a trilha sonora do primeiro jogo é incrível, e como já falei ainda considerada uma das melhores do console de 16 bits da Nintendo. E no X2 algumas músicas são um tanto genéricas, mas pelo menos não são ruins.

Pra mim por exemplo somente ficou bem marcada foi a música tema do Zero e do cenário do Flame Stag.

O sistema de armaduras ainda é o mesmo também, com algumas diferenças. O peitoral da armadura de X diminui o dano pela metade mas desse dano, metade dele é absorvido e vai preenchendo uma barra extra que só se obtém depois de pegar o peitoral, que é uma espécie de Giga Attack.

Sigma, no primeiro jogo tinha sabre de luz e agora garras de Wolverine. Coincidência ?

A parte do buster não mais carrega um super tiro como no primeiro jogo e sim solta dois tiros mediamente carregados, de cara achei estranho mas depois eu me adaptei e percebi que no gameplay do jogo funcionava muito bem principalmente por que é divertido usar os dois e destroçar duas filas de inimigos ao invés de uma só.


O upgrade nas pernas de X antes permitia um dash e como eu já falei, ele agora começa com um, e esse upgrade somente permite um dash aéreo. E muito útil se quer saber...


E a grande diferença foi no capacete que agora é mais útil que no primeiro jogo. Ele agora tem uma espécie de localizador de passagens e coisas secretas, muito útil por sinal. Afinal de contas... achar os corações e sub tanks nesse jogo é bem estranho, tudo fica em lugares não propriamente difíceis mas eu diria que improváveis.

E o gameplay do jogo foi incrementado em outro aspecto que foi no fim do jogo.


Os X - Hunters conforme você avança no jogo, eles ficam nas fases dos chefes normais do jogo, porém, em outros lugares, normalmente só acessíveis com uso de arma específica ou com parte da armadura pra tal feito. E isso é ótimo por que aumenta a vida útil do jogo. E não só nesse aspecto, por que cada membro dos X - Hunters carrega consigo uma parte de Zero. Mas é ae que vem uma coisa positivíssima e outra estranha.

A positiva é que obter as três partes de zero, muda o final, com Dr Cain reconstruindo-o e a estranha é o fato de como se obter as três apesar de parecer simples, é bem improvável.

Afinal de contas existe todo um modo correto de fazer isso, mas não irei dar spoiler dessa parte.

E se a pessoa entender o final do jogo caso ela faça errado, vai saber que tem coisas ainda a ser feito a respeito de Zero.


Apesar de ser um tanto quanto empurrado com a barriga tanto em roteiro quando na falta de capricho se comparado ao primeiro jogo, é um excelente título do Super Nintendo. Indicado principalmente pra quem quer conhecer a série. Afinal de contas a dificuldade dele é bem mais baixa que o anterior. E isso não o torna necessariamente ruim. Mas como eu sempre digo a respeito de Megaman X2:

"Dos bons, ele é o pior. Mas ainda assim muito foda."

Enjoy!