7 de novembro de 2012

Resident Evil 5


Salve cambada, desculpem a demora...

Mas eu avisei que poderia demorar a postar mesmo, então tá valendo.

Enfim, resolvi abordar um dos dois jogos que me motivaram a comprar o meu console da atual geração.

O primeiro e maior motivo sem dúvidas foi Super Street Fighter IV: Arcade Edition, fã de Street Fighter há anos como sou, não poderia ficar sem jogar esse em minha residência.

E o outro foi Resident Evil 5. Sem sombra de dúvidas.

Não devo ter contado como comecei a gostar da série, acho que na última postagem sobre minha Análise Pessoal da Demo de Resident Evil 6 eu contei.

Um dia de tédio, muitos jogos de PS2 pra jogar e eu lá, sem nada pra jogar, e peguei um dos jogos que vieram no meu console que comprei de um amigo e eu não tinha nem sequer pegado pra jogar.

Era Resident Evil 4. Muito bom por sinal, mas decidi falar do 5 primeiro por que pretendo compra-lo em HD na PSN antes.

Mas, de toda forma, foi um jogo muito bom, divertido. Mas não me faria ser fã da série ou coisa do tipo.

E depois do 5 isso mudou, em todos os aspectos.


Primeiro que Chris era um personagem MUITO mais carismático do que Leon, com mais atitude e mais autêntico em sua personalidade, enquanto Leon tem que fazer o papel de "sangue frio" a cada instante por ser um cachorrinho do governo.

Uma fator decisivo também foi o fato de ter mudado o foco do 4 em diante pra ação, mesmo que esse ainda mantenha leve clima de suspense, o 5 elimina tudo isso transformando ele num jogo de ação. Total ação!

E outro é o fato de o sistema de duplas ter sido mantido, porém ao invés de salvar alguém como no 4 se tinha uma ajudante. Que apesar de semi-retardada em alguns momentos é de extrema ajuda, a inteligência aritificial do parceiro em RE5 é realmente muito boa.

No meu ponto de vista uma melhoria, podem me xingar a vontade os fãs putinhas da série clássica de survival horror, eu joguei quase todos e odiei bastante. Não vou falar bem de algo que eu não gosto, é apenas uma opinião.

E sim, acho todos os antigos uma grande desgraça universal.

Mas continuando...

A história do jogo, bom...


Eis um problema na série. Pra mim pelo menos, a simplicidade dos acontecimentos e dos motivos de cada personagem não justifica o tamanho de coisas que acontece... é tudo muito vago.

Resident Evil nunca teve histórias mirabolantes, o seu foco assim como Street Fighter sempre foi a jogabilidade.

Que apesar de eu odiar os antigos revolucionou sua época. O mesmo com Street Fighter... não é atoa que são as duas maiores cartas da Capcom.

O enredo é bem simples, começa com Chris sendo enviado a África pra unir forças com a membro do BSAA de lá, Sheva Alomar.


Ele como membro da BSAA (Bioterrorism Security Assesment Alliance), foi ordenado a investigar e resolver o problema do contrabandista de bio-armas Ricardo Irving.

E sem contar o aparecimento dos majini's, os infectados da série assim como os ganados no 4. E não mais zumbis como a série clássica tinha.

Com os dois membros se tornando amigos ao decorrer do jogo, e uma equipe africana sendo dizimada, Chris abandona a missão depois que descobre seu foco, Albert Wesker, e vai atrás dele, mas Sheva não concorda com sua decisão de lobo solitário e acaba acompanhando.

O jogo descreve superficialmente o que houve com Jill, e por que de Chris ser perplexo quanto a isso, com direito a querer ir sozinho contra Wesker...

E isso é a história do jogo até acabar, e revelar as ambições de Wesker e etc...


Como eu falei, o jogo não tem lá uma história marcante. Tem um motivo pras coisas acontecerem, o que é bem diferente, assim como todos os jogos anteriores.

Honestamente, o foco está totalmente no gameplay. na personalidade de Chris e sua interação com Sheva.

E basicamente nisso, não que seja ruim, mas é muito melhor ver Chris em ação do que Leon.

Por que ao contrário de Leon que fica sendo ajudado por uma chinesa gostosa que espera ansiosamente pelo momento que o loiro vai virar um homenzinho e possa realizar sua tara de ter filhos loiros de olhos puxados, Chris vai direto ao ponto e bota pra quebrar.


Afinal de contas, cada vez que o Chris salva o mundo, mas antes disso o mundo precisa se certificar de que vai suportar a pressão feita por Chris.

Por que o que custa pra um cara que faz ISSO destruir o mundo ?

Sem contar que o jogo é lotado de troféus/conquistas a serem alcançados e muitos desses objetivos são dos mais simples até os mais desgastantes.

Santa dificuldade. Puta que pariu!


Mas apesar de tudo divertido, com exceção da busca pelas placas da BSAA que estão infernalmente escondidas durante o jogo.

O jogo em si já compensaria por si só, mas ainda temos os DLC's né...

Afinal de contas, é a Capcom. Claro...

São 4 no total, dois de roupas de personagens e coisas envolvidos ao modo Mercenaries Reunion e 2 modos de jogo.

Esses dois modos novos são a grande graça dos DLC, mas vamos por partes.

Primeiro de tudo, essa parte da postagem tem um pouco de spoilers, não digam que não avisei...

O primeiro DLC envolvido é "Lost in Nightmares", lembra que falei da parte de Chris ser conturbado pela perda de Jill e é louco pra se vingar de Wesker e que o jogo em si conta muito superficialmente.


Pois bem, eis o jogo que conta a missão dos dois na mansão do criador dos vírus e nela jogando com Chris e Jill temos como chefe Albert Wesker.

Mas o grande diferencial desse modo em relação ao jogo é o modo como ele é aplicado.


Esse modo é totalmente voltado ao Survival Horror, mesmo que com jogabilidade de ação, com direito a poucas balas, puzzles (mesmo que muito simples), pequenos enigmas, uma mansão envolvida e uma parte em especial na qual se passa MUITO aperto.

Esse é o presente da Capcom pros fãs da série de modo geral, uma grande referência aos 3 primeiros jogos da série.

Particularmente não gostei muito. Jogando sozinho foi bem chato pra mim, que não curto a série clássica, mas depois jogando com um amigo funcionou melhor... eu achei bacana jogando com dois jogadores.

E o outro DLC foi Desperate Escape que conta como foi a fuga de Jill com o capitão Josh Stone.


Depois de Jill controlada por Wesker ser derrotada por Chris durante a campanha principal, ele vai atrás de Wesker e ela foge com Josh.

Mostrando o caminho percorrido até a chegada do helicóptero, e nesse processo tem que bater, atirar, massacrar e destroçar bastantes majini's.


E é bem apertado, é uma parte ainda mais ação que o jogo inteiro, é bem apertado mesmo em algumas partes, chega a estressar ver 4 majinis com motossera na sua cola, te deixando bem apavorado.

E essa fuga encaixa no final do game, pois é Jill que entrega as bazucas pra Chris e Sheva finalizarem de vez com o vilão do jogo...

Vale citar que eu li todas as histórias e pelo que dá a entender, Wesker estava envolvido em quase tudo desde o primeiro Resident Evil. Os fãs da série inteira provavelmente gostaram bastante disso.


Por que é bem contada essa parte, e muito bacana por sinal.

Mas a grande coisa é que esse jogo tem vida útil GIGANTESCA.

Por um motivo simples...

Depois de terminada a campanha em todos os níveis de dificuldade, assim como seus DLC's, o jogo conta com o modo que mais vai te fazer gastar tempo no jogo.

THE MERCENARIES!

Realmente, um divertimento a parte. É muito gostoso de jogar e quando se der conta terá perdido horas e horas nessa porra.


Sem contar o Mercenaries Reunion que conta com personagens clássicos e fases mais difíceis.

Vale muitíssimo a pena, esse modo surgiu no 3 e foi alterado no 4. Mas no 4 ele era chato, ruim de lidar, e um pouco lento em alguns casos, sem contar que as armas de cada personagem não davam tanta liberdade ao jogador.

E no 5 eles mexeram nisso de forma positiva, alteraram praticamente tudo, virando um incrível mata-mata de majini's.

Sendo seu objetivo matar 150 em cada fase, e tudo isso envolvendo combos e aumento de tempo de duração da dase. É muito bacana a jogatina nesse modo, por que envolve certa maldade do jogador. É necessário mais do que simplesmente saber jogar e sim toda uma estratégia envolvida pra vencer esse modo de forma bruta.


E tudo isso gerando pontos assim como o modo campanha que ajuda na liberação de personagens pro modo Versus (Online), compra de armas infinitas e etc.

Basicamente, se gosta de jogo de ação com elementos viajados, e nenhuma dose de realismo. Encontrou o jogo correto.

Vale citar que a versão Gold Edition é mais compensadora, por já ter sido lançada com todos os DLC's incluídos.

Mas pra Xbox 360 se for destravado não vale tanto a pena, por que ela vem com a senha dos downloads, enquanto a versão do PS3 vem com TUDO no disco.


Tudo vai depender da condição de cada um mesmo.

E bom, os leitores do Lugar de Nerd que me acompanham a muito tempo, sabem que não ligo pra gráficos, mas eu achei o desse jogo muito foda, caprichado nos cenários africanos, paisagens bonitas e etc.

O jogo de modo geral conta com gráficos lindos, gameplay viciante, dublagem de qualidade e fantástico e trilha sonora altamente competente.

Me digam depois o que acharam das músicas temas da batalha contra Jill e da batalha contra Wesker.

Enfim, apesar da campanha relativamente curta, os DLC's e o modo The Mercenaries salvam o jogo de uma possível monotonia.

Vale muito a pena explorar cada aspecto do jogo, é realmente diversão adoidado.

Altamente recomendado pra sua coleção de originais ou mesmo a título de curiosidade como um jogo de ação para os fãs do gênero.

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