24 de abril de 2013

A Elite dos Jogos de Luta!


Jogos de luta, definitivamente meu gênero favorito no mercado dos games. Isso é mais do que notável pra quem me conhece ou acompanha o blog!

Esse gênero é o que mais jogo, e o que jogo há mais tempo, desde garoto eu sempre joguei muitos e muitos...


E isso é mais do que prova suficiente de que videogames não geram violência como a ungida emissora Record fez o favor de transmitir como "verdade".

Onde é que já se viu, uma emissora jogar culpa em jogos violentos por causa de um cara que entra numa escola atirando, mas ela não cita os laudos médicos e policiais que PROVAM que o cara tinha sérios desequilíbrios mentais.

Falar é realmente fácil....

Entretando, contudo, todavia, eu sou uma PROVA VIVA de que jogos violentos não geram violência, porque eu mesmo nunca me envolvi numa briga e mesmo assim amo jogos de luta com todas as minhas forças.

Tá vendo como sou importante?

Pois bem!

Agora, falando sério! Recentemente tive uma ideia, que seria algo meio inusitado, pegar várias e várias franquias de jogos de luta e depois de explora-las, deixar bem claro o melhor jogo de cada uma delas em minha humilde (e majestosa) opinião.

Antes de torrarem o saco, não é lista "técnica" ou qualquer coisa parecida, ESSA PORRA É PESSOAL!

Blog do Juninho! Regras do Juninho! Entendido?

Pois bem, sem mais delongas, sigam-me os bons!


Darkstalkers Chronicle: The Chaos Tower


Eis uma franquia super interessante, na verdade uma das mais interessantes que eu já vi.

Esse jogo pega contos, mitologias e coisas relacionadas à terror e transformou todos em personagens (altamente carismáticos) de jogos de luta.

O que pensar de uma ideia maluca assim?

GENIAL!

Honestamente, tampar na porrada com uma Chapeuzinho Vermelho psicótica é uma das coisas mais fodas que já vi em jogos de luta.

Mas esse jogo é o melhor porque ele te engana como se fosse uma coletânea, sendo que na verdade são três jogos dentro de um, os principais da franquia. Quando se começa, basta escolher se quer Night Warriors, Darkstalkers Revenge ou Darkstalkers 3 e terás o final de cada jogo com cada personagem respectivo.

O gameplay em si é todo do 3, mas ele é o melhor mesmo!

Além de tudo, houve mudanças bruscas de um jogo pro outro em golpes dos personagens, e mesmo assim é permitido por exemplo jogar com o seu personagem na versão antiga no último jogo, entende?

Além do The Tower, um modo super divertido feito exclusivamente pra esse jogo!

Simplesmente tão legal, tão caprichado, que nem parece coisa da Capcom!

Bloody Roar 2: Bringer of the New Age


Outra ideia excepcional...

Sério! Pessoas que se transformam em animais e caem na porrada, não poderia ser mais legal logo de cara!?!?!?!

Mas a real, é que o primeiro jogo da série, era tudo meio "porque sim", a maioria dos finais eram horrendos e o único final realmente bom era o de Gado, o leão!

E depois, o segundo jogo veio com tudo!

Gráficos melhores, músicas legais, jogabilidade renovada e melhorada e um Story Mode de cair o queixo!

É lindo, perfeito, um dos melhores que eu já vi sem sombra de dúvidas!

Você escolhe o personagem, seja lá quem for, mostra a introdução da história, depois a do seu personagem e as lutas vão acontecendo e não tem essa de "te achei mais galã que eu, vamos cair na porrada" - Não. Nada disso.

As coisas acontecem de forma natural, diálogos nem longos demais, nem curtos demais, e sim no ponto certo de forma que a ideia foi passada e não é sentido aquela sensação de que falta algo ou de que foi muito forçado...

E o mais legal é que jogando com o personagem a perspectiva dele assume a trama, de forma que dois personagens na história de um deles podem ser tanto amigos quanto na outra inimigos. É bem interessante mesmo.

Sem contar que o último chefe muda de acorda com o personagem escolhido!

E minha nossa, como ShenLong apela, selo SNK de apelatividade.

Virtua Fighter 5 - Final Showdown


A primeira franquia de jogos de luta 3D. Assim como a Capcom nos jogos de luta 2D, a Sega revolucionou criando o primeiro jogo de pancadarias em 3D.

Yu Suzuki, o gênio, criou um jogo incrível e cada jogo evoluiu e muito de acordo com o anterior, tornando o 4 espetacular, e com o lançamento do 5 jogo, no princípio da sétima geração de consoles, os fãs foram ao delírio!

O jogo foi lançado e depois atualizado nos arcades com nome de Virtua Fighter 5 R, e tempos depois uma última revisão para pouco depois sair aos consoles. E assim chegou o Final Showdown!

Esse jogo é incrível, sua mecânica é esplêndida e trilha sonora impecável.

Na verdade, as 7 trilhas sonoras do jogo são impecáveis...

Mas o jogo é um tanto quanto seco, somente Arcade e Versus praticamente, normalmente seria algo ruim, principalmente de um jogo onde a pouquíssima história se encontra em manuais.

A grande vantagem do game são os novos personagens adicionados depois do quinto jogo, deixando o jogo com um número de 20 personagens.

Um número pequeno, mas o trabalho que se tem pra aprender a jogar com cada um compensa e muito o pouco número, porque é um jogo muito satisfatório de se aprender, tanto pela dificuldade de domínio quanto pelos golpes incríveis que cada personagem possui.

Virtua Fighter é o tipo de jogo que a útima versão é sempre a melhor, porque é a que sempre contém o máximo de coisas boas da série, e eu tenho certeza que se sair na nova geração um sexto jogo, ela superará o 5 tranquilamente.

Aposto tudo que tenho nessa ideia!

Guilty Gear XX Accent Core Plus


Daisuke Ishiwatari é um grande cara mesmo, depois de trabalharna SNK fazendo alguns jogos, ele criou o único que se impulsionou mesmo que levemente, que foi The Last Blade.

Não vou falar que é ruim, mas foi esmagadoramente desbancado pela própria SNK com Samurai Shodown, que é deveras melhor, sem sombra de dúvidas!

Então, depois de se demitir (ou levar um pé da SNK, tanto faz) a Ark System chamou ele e falou:

"Vamos te dar a grana que você precisa pra fazer o que você quiser no jogo!"

Com isso ele pegou seu vício de adolescente, que era o Heavy Metal, e criou um jogo de luta num futuro apocalíptico onde o METAAAAL tocava no fundo das pancadarias e com personagens bem diferentes do padrão, com gráficos sempre bonitos e visual puxado pro anime.

E o que mais impressionava era sua jogabilidade única, mesmo que inicialmanete a impressão seja a fusão de mecânica de KOF com Street Fighter... Porém, a série cresceu, cresceu e mesmo que de pelas beiradas foi conquistando o público de forma que Accent Core é o último jogo até o momento lançado pra série.

Porém, o seu mérito de melhor está no seu Story Mode bem construído e com variações de final pra cada personagem, sendo que a maioria deles tem 2 caminhos, com alguns poucos tendo 1 somente.

As conversas chegam a ser longas mas pelo menos coerentes com o universo e a questão de cada personagem, e assim como Bloody Roar o último chefe pode variar de forma assustadora.

Tudo isso aliado ao gameplay que sempre foi evoluindo de jogo pra jogo, e os modos extras sempre presentes do GGX em diante e um desafio um tanto quanto perturbador nos últimos chefes.

Pra quem preferir, tem esse mesmo jogo com um "R" no final, que provavelmente significa "Reload" e que tem gráficos HD e modo online.

Ainda espero grana pra comprar o meu na PSN...

Samurai Shodown IV: Amakusa's Revenge


Depois que Daisuke caiu fora da SNK e ela tentou investir numa tentativa alternativa de gerar novos fãs, afinal de contas a maioria estava focada em The King of Fighters...

Eis que veio Samurai Shodown.

Ao invés de espadachins bizarros e de terno, com um principal que virou super saiyajin com poderes elétricos... a SNK investiu em algo mais sóbrio (coisa rara), e adivinha?

ACERTOU EM CHEIO!

O tempo passou e Samurai Shodown ganhou 4 bons jogos, sendo os dois últimos uma negação completa, o 5 era ruim porém tolerável, mas o 6 já era um abuso de paciência e ofendia a inteligência de qualquer um, porque parece que a sobriedade deu adeus e entrou parte das ideias imbecis de The Last Blade, com direito ao jogo ter um SOLDADO.

PUTA MERDA, O 6 TEM UM SOLDADO! COMO ASSIM UM JOGO DE SAMURAI COM SOLDADO ?

Sincermente, não quero entender a SNK, custou a acertar com o III e IV e do nada manda dois jogos de merda...

Mas o IV é fantástico, apesar de eu ter jogado o III mais do que tudo, o IV é realmente superior e sem fazer muito esforço, com personagens carismáticos, finais interessantes e um sistema melhor que os anteriores.

Agora com um sistema de rotas, sendo duas e completamente aleatórias, é necessário enfrentar inimigos em um determinado tempo para chegar ao último chefe antes de seu rival, e depois de finaliza-lo, dar uma baita surra em seu rival.

Isso sem contar as músicas do jogo que sempre foram incríveis e nesse jogo ganhou um destaque ainda maior.

Killer Instinct


Mas olha só, durante boa parte dos anos 90, Street Fighter reinou com a jogabilidade única e diferenciada, e Mortal Kombat veio com o gore num sistema diferente e sem copiar o pai de todos os jogos de luta.

Mas a Rare teve uma ideia:

"Vamos pegar o gore de um e a jogabilidade do outro, vamos ver no que dá."

E com isso nasceu um jogo com visual estranho, porém muito legal, com finalizações mortais inspirados em você-sabe-quem e com jogabilidade de você-também-sabe-quem.

Resumindo, o jogo copia duas ideias muito boas e foi um híbrido e tudo isso com um roteirinho de merda, à respeito de uma empresa que torneios pra testar seus lutadores e etc...

E provavelmente dominar o mundo com eles, afinal de contas né...

Só que infelizmente, é um jogo que somente a jogabilidade o carrega, de forma que o seu roteiro é ignorado mesmo até hoje, ainda mais no segundo jogo onde depois de derrotar Eyedol (último chefe) acontece algo inexplicável que joga os personagens pra sei lá quantos mil anos ANTES dos eventos do primeiro jogo...

Bem imbecil né? Agora sabe por que a franquia não sobreviveu?

Mas houve boatos que alguma empresa teria comprado a série, e poderia vir um terceiro jogo ou remake dos primeiros. E eu sinceramente adoraria!

Dead Or Alive 5


Uma série baseada em peitos, isso já define tudo que se precisa sobre Dead Or Alive.

Dead Or Alive é daquelas séries que tem pouca história, não te força a leva-la a sério, e ainda assim tenta ter algo que presta nos roteiros...

E quase nunca tem. Tanto que os finais do jogo são quase sempre inúteis, no máximo se entende parte da personalidade do personagem e nada além. Chegando a ser escroto em alguns casos.

Mas pelo menos DOA é uma franquia sincera, ela só quer vender por causa de peitos e acaba conseguindo.

Apesar do 2 ter atingido o ponto alto da série, e apesar de eu não ter jogado muita gente falar que o 3 é um jogaço, o 4 apresentava problemas graves como dificuldade absurda de contra-atacar os oponentes e uma última chefe capaz de causar aneurisma.

E no 5, parte desses problemas foram corrigidos, o sistema de contra-atacar é o mesmo porém com tempo mais camarada, mesmo que não seja de graça, acredito que ele esteja no ponto certo!

Apesar de muitos modos no jogo, o simples "Normal" é complicado e difícil o bastante pra te desanimar de jogar em alguns casos, são 8 dificuldades sendo essa a terceira, não vejo necessidade de tenta apelação.

Acreditem em mim, a dificuldade me fez dar uma pausa de joga-lo e olha que eu gostei MUITO mesmo de tudo no jogo!

Mas a grande vantagem desse game, é que os personagens clássicos estão cada vez mais legais, os novos são interessantes pra cacete, e ainda por cima Akira Yuki, Sarah Bryant e Pai Chan de Virtua Fighter estão presentes como participações especiais.

Não poderia ser melhor, poderia ?

Real Bout Fatal Fury Special: Dominated Mind


Sei que a minha opinião à respeito de Fatal Fury vai gerar choques na realidade... Afinal de contas, muitos me xingarão por não ser o Fatal Fury 3, outros por não ser o Real Bout 2 mas dane-se.

Como eu disse, meu blog, minhas regras!

A verdade é que eu curto muitos dos personagens, apesar de repulsas de outros como Yamazaki e Cheng.

Mas no geral, não curto muito jogar a série, poucos jogos me agradaram muito mesmo.

Essa versão é o port do Arcade feito no PS1, e no meu ponto de vista é bem melhor porque removeram o sistema de lutas em planos de fundo, que eu particularmente acho dispensável.

Tá certo que funciona bem na versão desse jogo no arcade e no Real Bout 2, porém, quando o recurso pra se fugir ou defender torna-se dependente dessa ideia de planos de fundo, a luta se torna um saco! Uma chatice total.

Exatamente pelo espírito side-scroller dessa versão que eu prefiro, além dos Final Impact's presentes somentes nesse jogo como uma coisa extra. O gráfico era inferior mas foda-se, tinha coisas boas o bastante pra suprir isso!

Acho que o seu pior ponto é nunca ter saído em inglês, mas como se trata de um Dream Match com um FINAL TOSCO pra caralho pra todo mundo... mas Fatal Fury tem uma história que não se pode ser levada à sério mesmo...

E apesar de um péssimo último chefe, que é o White, ainda acho melhor que colocar o Geese de novo. Chega desse fracassado que vive se matando pra provar que é forte!

Tekken Tag Tournament 2


Tekken, Tekken...

A franquia que turbinou o PS1 em tempos de glória e teve uma notável evolução, e assim como Virtua Fighter, dificilmente um Tekken novo é inferior ao último jogo.

Tekken é uma serie que foi evoluindo com o passar do tempo, o 3 era foda, o 4 melhorou, e 5 deu o ar da graça como se fosse algo supremo.

Até o 6 chegar, e mesmo que num ritmo menor, evoluiu também mostrando que a Namco sabia do que estava fazendo.

Tekken sempre teve uma história rasa pra cacete, até o 3, depois com o 4 em diante, a ideia tomou níveis idiotas e tacou todo a pouca lógica do jogo na estratosfera!

Tanto que a história do jogo ridiculariza 90% do elenco, uma vez que é provado por "A + B" que somente Jin, Kazuya, Heihachi e alguns poucos são realmente fortes e o resto não passa de esperma muito desenvolvido sem qualquer possibilidade de vitória, deixando claro em partes dos jogos que foi "sorte" ou fatores externos que promoveu suas vitórias...

Isso mata a série, numa boa!

Esse jogo pelo menos, tem finais mais ou menos toleráveis e alguns até bons, ao contrário dos finais horríveis que a série teve em especial no Tekken 6, onde um canguru tinha família e traiu a esposa e por aí vai...

Tá vendo como não se pode levar à sério?

Porém, a qualidade do jogo se manteve intacta, sistema de luta foda pra caralho, possibilidade de de jogar em dupla ou sozinho, ou até mesmo sozinho contra uma dupla, e isso sem falar nos tantos modos extras que a Namco nunca deixa faltar.

E ainda fico chocado toda vez que lembro que um canguru lê jornal, tem família, e a esposa traída entra no torneio pra ter grana pra sustentar a casa...

The King Of Fighters XIII


Outro que sei que vão me crucificar e jogar meu corpo pros abutres por preferi-lo...

Tenho certeza disso!

Mas abaixa essa foice, vamos com calma!

KOF é uma série da qual gosto muito, muito mesmo! Sempre curti a ideia viajada dos personagens, os golpes sem noção e os especiais que assim como a história do Tekken, pega a lógica e taca na estratosfera!

Entretudo, sempre havia falhas de alguma forma ou de outra, e eu não conseguia me divertir em certos pontos, como os bugs do 98', ou o lag na hora de enfrentar o Team Orochi no 97'.

É uma série feita pela SNK e não sei como permitiam isso, mas quase sempre tinha um filho da puta com combo infinito e não era coisa tão complicada de fazer, além de combos que matam na hora.

Você começa a jogar, e defende como um louco, porque se o combo entrar... JÁ ERA! PORRA!!!

E acreditem, joguei todos os da série, todos mesmo! Conheço eles de cabo a rabo, e quando comprei o XIII me surpreendi com as novidades do sistema, terem implantado EX nos movimentos copiados de você-sabe-qual-jogo-estou-falando, além do Hyper Drive que era uma espécie de barra que assim como nos anteriores te permitia combos maiores e etc, mas nada com o mesmo impacto de antigamente!

Afinal de contas, depois do tombo do KOF XII, a SNK pegou e fez algo que prestasse no XIII. Criou um jogo com modos extras legais, apesar dos finais horrendos do Arcade e do Story Mode terrível, sendo um dos piores que já joguei, talvez o pior.

Além disso estragaram alguns personagens como Ralf, mas melhoraram outros como Kensou.

Mas sem dúvidas o maior capricho foi colocar diálogos entre os personagens a cada luta, de forma que os 3 do seu grupo, conversa com os 3 oponentes e tudo muito bem feito, interessante pra cacete. Eu realmente gosto muito de ler e entender algumas coisas que aparecem nesses diálogos.

Mas nem tudo são terrores, afinal de contas é nesse jogo que Ash morre, ora pombas. A história é terrível mas só de Ash morrer já é algo tão positivo que não sei explicar o quão satisfatório foi pra mim.

Soul Calibur III


A Namco sabe o que faz, definitivamente sabe.

Enquanto ela adquire milhões de fãs retardados (assim como eu) com suas histórias de merda num gameplay excelente, ela meio que resolveu pegar uma equipe e falar com eles assim:

"Pega a engine do Tekken, muda uma coisa aqui e ali e cria algo que presta."

Assim nascia Soul Edge (no ocidente Soul Blade). Que logo depois teve um sucessor no DreamCast, que era Soul Calibur!

Soul Calibur era incrível, lindo, com finais inteligentes e que eram totalmente coesos com os personagens! E depois veio o II, onde tinham pouco mais de opções de jogo e finais igualmente legais.

Até surgir o III.

Soul Calibur III mandou o I e o II de volta pra escola, e mostrou como era um jogo foda pra caralho poderia ficar MUITO MAIS FODA PRA CARALHO!!

Esse agora tinha MUITOS modos extras, um modo de estratégia interessante, armas e itens a serem comprados e muito mais personagens a serem escolhidos, além de alguns extras fora da história que completavam um bom número jogável.

E nisso tudo ainda tem o Tales of Souls, onde se tem um lindo prólogo do personagem com ilustração bacana, e eventos que vão acontecendo de forma que você tem MUITOS caminhos pra chegar ao final da história de cada personagem.

Foda pra cacete, ainda mais sabendo que no final de tudo, tem um evento no qual é necessário apertar o botão na hora certa, caso aperte, verá um final, caso não aperte (ou erre o tempo) verá outro.

E sem falar no modo de criação de personagens...

INCRÍVEL!

Soul Calibur pode não ser o meu jogo 3D favorito, mas ele tem o meu respeito como melhor jogo 3D de luta por sua qualidade e competência em amplos aspectos.

Mortal Kombat 9


Mortal Kombat já nasceu virando febre, foi uma franquia que já nasceu grande.

E depois de muitos bons jogos, veio Deadly Aliance e Deception pra ferrar com tudo, e mesmo assim, continuava dando certo mesmo que por tabela...

Porém, com Armageddon, a porca torceu o rabo e a série virou um amontoado de lixo. Sem contar no MK vs DC que fez multidões vomitarem comida de anos atrás de tanto desgosto!

Quando anunciado MK9, ninguém botava muita fé, porque inicialmente parecia uma tática desesperada de chamar o mesmo público dos jogos antigos por estarem trazendo personagens antigos de volta e com a jogabilidade dos últimos jogos lançados, então o povo teve medo mesmo!

Porém, tratava-se de uma mega revisão da jogabilidade antiga, agora excelente, a história dos três primeiros jogos totalmente unificada e com sentido, coisa que não havia muito. E todas as mudanças aplicadas resultaram num jogo extremamente bem feito!

Gráficos lindos, personagens bem movimentados, fatalities fodas pra cacete, cenários clássicos feitos do zero, cenários novos, músicas clássicas e novas.

Dessa vez com barra de especial, possibilidades de quebra de combos mais justa que nos jogos anteriores, uso de EX e etc... O jogo no final ficou foda!

E não bastando o Story Mode com história fixa, ainda temos o Ladder, que é o clássico Arcade com finais muito interessantes cheios de ilustrações muito mega fodas pra caralho!

Além de tudo, muitos modos extras, desafios a serem realizados e etc. O jogo é bem completo!

O melhor de luta da sétima geração, sem sombra de dúvidas!!!

BlazBlue Continuum Shift EXTEND


Bom, quem conhece Daisuke e Guilty Gear, provavelmente também conhece BlazBlue.

Quando surgiu BlazBlue, a galera esperava um novo jogo de Sol e Ky mas isso não aconteceu, surgia assim BlazBlue: Calamity Trigger, inicialmente confundido como uma espécie de continuação espiritual do jogo já citado, BlazBlue carrega uma trama própria e isolada do jogo citado.

Na verdade, por mais que eu prefira Guilty Gear, BlazBlue é um jogo melhor estruturado por desde o seu primeiro jogo ter um modo story bacana, com caminhos alternativos assim como Guilty Gear, porém o Arcade também tinha um final voltado ao personagem, coisa que antes Daisuke por motivos nunca citados, não usava.

E o tempo passou e o jogo gerou uma continuação, Continuum Shift, depois Continuum Shift II. Usando o II como base, foi feito o EXTEND que é quase uma "Game Of The Year Edition" do jogo com conteúdos antes somente disponíveis por DLC todos inclusos no jogo logo de cara.

Assim como o seu anterior, esse segue o mesmo esquema, porém com ainda mais modos extras e antes mesmo de pegar o Story mode do II, o jogo ainda tem a história do Calamity Trigger e Continuum Shift contados em forma de diálogos, eventos e ilustrações todos os eventos anteriores.

A história de modo geral é bem grande, completa e ficaria um pouco difícil de explicar como ela acontece, mas eu posso garantir que é bacana!

Ou seja, comprar esse vai te dar acesso ao conteúdo do roteiro já feito! E como a jogabilidade só evoluiu mesmo, não será tão necessário comprar as versões anteriores, a menos que você queira!

Street Fighter Alpha 3


Street Fighter é o pai dos (bons) jogos de luta e isso já não é nenhum tipo de novidade mais.

A Capcom quis justificar a galera e os eventos de Street Fighter II e assim surgiu a série Alpha.

Nessa jogada, vieram dois jogos, sendo o primeiro um tanto quanto ofuscado e o II atingindo boa parte do mundo e se tornando um clássico supremo...

Porém, Alpha 3 foi a ideia mais criativa, ousada e arriscada da Capcom na época, por que o jogo basicamente continuava os eventos do Alpha 2, só que sem dar taaaanta importância pra eles.

Porque era meio que algo totalmente NOVO! Primeiro, músicas clássicas totalmente eliminadas do jogo, os personagens clássicos ganharam músicas totalmente diferentes, umas do mesmo nível das antigas, porém a esmagadora maioria muito melhor.

E isso sem falar nos cenários, totalmente diferentes, com outra pegada, e francamente também acho melhor!

Agora, o roteiro do jogo é simples e sutil, e nem por isso ruim. Na verdade é isoladamente o melhor. Esse jogo meio que abre a mente do jogador e se entende coisas à respeito de personagens de forma mais madura, mais interessante.

Como por exemplo Dhalsim, Rose, Bison, Ken, Sagat, Adon e outros personagens que ganharam arcos melhores ou então foram melhor explicados de forma que é muito simples notar sua importância durante o jogo.

É justamente nesse jogo, o único onde Ken deixa de ser o "amigo invejoso" de Ryu, e tem um arco melhor trabalhado pra sua personalidade, coisa que simplesmente NUNCA MAIS FOI USADA. E o único jogo onde um personagem cômico pôde ser levado à sério, sagrado seja Sodom!


Mas a história funciona de forma simples, quando o seu personagem é escolhido, ele tem um prólogo, dois rivais e o último chefe! E os finais do jogo são simplesmente fantásticos mesmo que usando poucas ilustrações e os sprites do jogo pra ilustrar os eventos finais.

Contudo, Alpha 3 não só tinha tudo isso como muitos modos extras extremamente divertidos como Final Battle, Dramatic, e outros. Mas nada supera o World Tour, nenhum jogo de luta conseguiu criar um modo mais divertido que esse. Ele pega a ideia básica do Street Fighter que é de lutadores que saem pelo mundo procurando oponentes.

E NISSO VOCÊ SAI EM BUSCA DO MAIS FORTE!

Street Fighter Alpha 3 não é só o melhor jogo de luta da Capcom, ou da franquia, mas pra mim ele é sem dúvidas o melhor jogo de luta de todos os tempos. Por tamanho capricho em respeito aos personagens e quantidade de coisas à serem feitas!

Isso tudo anexado no excelente gameplay, que tem 3 barras, uma de combos customizados, uma em 3 níveis e uma de um nível só, gerando um especial destruidoramente apelão. Tudo funciona tão bem, que é inacreditável o modo que a Capcom conseguiu criar algo tão complexo num jogo só.

Como saiu pra muitas plataformas, se quiserem jogar sozinhos recomendo a versão do PSP que possui 3 personagens novos (Yun, Eagle e Maki) e o excremento conhecido como Ingrid, ou caso queiram jogar entre amigos a versão presente no Alpha Anthology de PS2, o Alpha 3 Upper, que tem a melhor revisão do jogo com (ainda) mais equilíbrio entre os personagens.

Esse jogo é sem dúvidas o jogo que mais joguei na vida, sempre curti muito mesmo e ao que tudo indica, dificilmente virá algum que possa fazer frente com ele, apesar de que eu gostaria que todos fossem dessa mesma forma.



Eu peguei e disse à respeito das franquias que mais curto e seus melhores jogos, porém, essa parte eu não sabia como usar e eu resolvi criar com base em três tópicos principais.

Hoje eu to quebrando as regras mesmo, e pior ainda... as regras que eu criei!

But, who cares ?

Enfim, eu peguei um jogo inspirado em anime, outro em mangá e por último um crossover. Se tem lógica ou não, dane-se.

Dragon Ball Z: Supersonic Warriors


Esse jogo é incrível!

Olha, francamente, o gameplay do jogo é meio duro, um pouco travado e tudo...

Mas você provavelmente está se perguntando por que causa, motivo, razão, circunstância, eu estou usando justamente essa joça ao invés de um jogo com gameplay excelente como Naruto Ultimate Ninja 5 ou mesmo Dragon Ball Z Tenkaichi Tag Team...

Mas a resposta pra isso é simples!

Ousadia! Essa é a palavra que define Supersonic Warriors!

O 2 é muito bom, presente no 3DS mas nem assim superou a ousadia do primeiro jogo...

É tudo bem simples, você escolhe o personagem e assim como em Alpha 3, ele se transforma no principal de forma que ele luta, ele vence, ele evolui e ele encerra a história com ele como protagonista.

Olha, com o Goku foi algo normal, mas imagina minha reação ao jogar com Vegeta, Frieza, Cell, Piccolo e Trunks, todos como principais com suas respectivas visões, personalidades e treinamentos!

Imaginem a minha cara quando eu escolhi Kuririn e vi ele treinando com senhor Kaiô e aprendendo Genki Dama... e como ele controla Ki melhor que o Goku, ele pega uma Genki Dama menor e mais concentrada COM UMA MÃO SÓ.

CARALHO! FOI FODA PRA CARALHO!!!!

Ou então o final de Piccolo, que de tão surpreendente prefiro deixar vocês leitores na expectativa.

Mas sem dúvidas, o melhor de tudo foi jogar com Frieza. O melhor vilão da série.

JoJo's Bizarre Adventure: Heritage for the Future


Lançado inicialmente no CPS-III, JoJo's é um dos poucos jogos que a poderosa placa teve tempo de produzir antes de morrer.

Eu imagino que deve ter pegado meio mundo de surpresa, por tratar de um jogo baseado num mangá e que mesmo sendo conhecido, sua fama se remete em extrema maioria ao oriente, deixando muitas pessoas no ocidente com aquela sensação de: "Que porra é essa ?"

O jogo tem personagens muito bizarro (o nome do mangá diz tudo) com pessoas invocando "espíritos" e outros usando armas de forma improvável e etc...

Na verdade, o jogo se basea no terceiro arco do mangá, Stardust Crusaders, e segue de forma nada linear a história do mangá, uma história muito boa, diga-se de passagem!

Assim como Alpha 3, o personagem escolhido vira o protagonista, e você deve desvendar sua aventura e chegar ao final. E é bem interessante, por terem explorado até mesmo os personagens que na história original morrem como principais, algo semelhante ao Charlie/Nash do Street Fighter, que apesar de oficialmetne sua morte ser no final de Guile, ele ainda assim tem um final dele como protagonista.

Isso é o tipo de coisa que agrada gregos e troianos, por nunca verem seus personagens favoritos como fracotes, afinal de contas, num jogo de luta dificilmente um cara fraco terá carisma o suficiente pra superar o fato de ser um fraco!

Coisa que até onde me recordo, somente o Dan conseguiu.

Mas honestamente, o destaque desse jogo não é somente por "ter história" e sim no fato de como ela é contada, com diálogos antes e depois de cada luta, justificando-as e tornando elas nada desnecessárias, caso tenha alguma luta sem sentido, eu realmente não me lembro e olha que eu zerei com todo mundo. Mais de uma vez!

Como se não bastasse o fato de ter sido bem trabalhado no roteiro, principalmente por ter um mangá como base, o sistema dele é fantástico, com o controle dos Stands, que é a materialização da força vital de cada personagem, algo parecido com Persona da Shin Megami Tensei!

E o sistema em alguns personagens funciona de maneira diferenciada, parecido com BlazBlue, porque alguns personagens podem invocar seu stand livremente, e outros só o usam como auxílio de coisa ou outra, e ainda tem alguns que são estranhos como Mahrahia (Mariah) ou Alessi e nem por isso ruins.

Melhorando ainda mais as coisas, a Capcom soltou esse jogo em HD na PSN e na Xbox Live, vale muitíssimo a pena! Ainda mais se levar em conta que pode se tirar a censura do jogo!

Capcom vs SNK 2: Mark of the Millennium 2001


Em termos de qualidade num crossover, nenhum jogo se iguala à esse! Isso é um fato mais absoluto que as verdades do universo.

Por mais que eu me divirta mais com Marvel vs Capcom 2, e ele provavelmente seja o meu favorito, não é muito difícil ver seus erros e constantes problemas.

Capcom vs SNK é uma série que começou bem interessante no primeiro jogo, e manteve um espírito bem bacana, com variações de personagens (normal e EX) e golpes entre elas, somente duas barras (uma da Capcom e outra SNK) e muitas outras coisas.

A ideia era boa, boa até demais, a jogabilidade tinha leves inspirações na SNK assim como músicas e cenários, pra atrair o público da empresa rival mesmo, uma vez que por motivos óbvios a galera da Capcom já estaria presente nesse público!

Depois o segundo jogo veio com tudo. Simplesmente a ideia do 1 turbinada!

Não eram mais 4 botões pra bater e sim 6, inspirados em Street Fighter, várias barras de jogabilidade sendo elas que vão determinar o modo de especial, se o personagem vai correr ou dar dash, se terá esquiva ou não e etc...

Além de terem removidos o lance de versão de golpe pra cada personagem, todos agora tem somente uma versão e com todos os golpes. E se querem saber, melhor assim!

E ao contrário dos finais idiotas do primeiro jogo, caso vença os chefes secretos do jogo, verá alguns escritos de cada personagem, que mesmo de forma simples ilustra seu final.

Muito melhor que os finais do Street Fighter X Tekken, certo? A Capcom meio que cagou na retranca com esse jogo...

Capcom vs SNK 2 foi e ainda é o ápice dos crossovers, personagens carismático, equilíbrio e uma jogabilidade alucinante. Só as músicas que são meio sem graça mas pelo menos melhor que as do Marvel vs Capcom 2, só que pra isso não é necessário muito esforço mesmo...

Esse jogo foi o último dessa união entre as duas empresas, o último bom pelo menos, porque depois foi anunciado SVC Chaos: SNK vs Capcom, usando a já super ultrapassada pra sua época placa NeoGeo.

Se você conhece o jogo, sabe que o nome "Chaos" diz tudo à respeito dele, é um caos total essa aberração do mundo dos games. Uma ofensa aos jogos de luta!

Perguntei ao Fulgore o que ele achou do Chaos, e ele me reagiu assim:


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Mas finalizando esse post, espero que tenham gostado, sinceramente, como eu disse lá em cima, foi uma postagem completamente pessoal... assim como todas as outras, é claro!

Aquele tipo de ideia que surge da puta que pariu da sua mente e você quer botar em prática!

E agora que eu fiz e falei dos melhores, qualquer dia eu faço um falando dos piores, algo como um "Troféu Privada" pra eles ou coisa do tipo.

Depende da minha vontade, e claro, do pedido de vocês também.


Enjoy!

8 de abril de 2013

Final Fantasy 8 - O Início da Queda!


Final Fantasy, franquia de roteiros questionáveis e personagens com cara de porcelana de um certo ponto em diante...

Vale deixar BEM CLARO, que esse post é o que eu acho desse jogo, e minha opinião sobre ele não é das melhores possíveis e sequer o vangloria como muitos dizem, se é um fã putinha disposto a comentar tranqueiras, sinta-se a vontade para fazer isso e ler respostas à altura ou ter comentários deletados, ignorados, etc.

Primeiramente, época de vacas magras à parte, tudo começou em 1987 com propostas inovadoras e um tanto quanto ambiciosas, salvando a antiga Square nas épocas de fundo de garagem de uma possível ruína...

E assim nasceu Final Fantasy, uma franquia que pra sua época revolucionou o mercado dos RPG's e fez os nerds de todo mundo vibrarem em pleno Nintendinho.


Os anos se passaram e com isso vieram Final Fantasy II e III que são pouco melhores que o primeiro e ainda mantinha a ideia super simples da franquia de modo geral.

Com isso, no Super Nintendo, veio o IV, apesar de que era tão simples quanto os outros, tinha pouco mais a oferecer em todos os aspectos. E com V veio uma tacada absolutamente voltada pro gameplay com uma história tão simples que poderia ser considerada uma continuação espiritual do primeiro game...

Antes de me matarem pelo que acabei de falar, quero deixar claro que mesmo não curtindo muito as histórias iniciais (e nem as que vieram depois do VII mas deixa baixo) eu entendo MUITO bem que era uma época ruim pra esses jogos na época e que esses jogos são o que são devido à sua época e a pouca exigência do público quanto à isso, não havia tanta cobrança em criar um roteiro muito maduro e a ideia dos cristais era a melhor disponível.


Porém, tudo mudou com Final Fantasy VI, eu e meus amigos deduzimos que foi algo assim:

"Já temos gameplay do caralho, umas ideias pra OST bacanas, vamos por um roteiro, algo tipo... UMA HISTÓRIA BOA, vamos ver o que acontece ?"

E assim nascia o sexto game, que no meu ponto de vista tem a melhor jogabilidade da série de forma disparada.

Partindo dessa ideia de uma história boa, resolveram dar a próxima tacada no Nintendo 64 e cancelaram alegando que o jogo tinha coisas demais pra caber num cartucho da Nintendo da época e migraram o projeto para o PlayStation e assim nascia o melhor jogo da franquia.

FINAL FANTASY VII! PORRA!

Apesar do leve regresso em questões de jogabilidade, digo em questões práticas, a história evoluiu MUITO, ganhou um roteiro maduro, personagens ainda mais carismáticos que em seu jogo anterior, uma complexidade de roteiro vista em poucos jogos de sua época e dessa vez com imensos recursos além da jogabilidade e história comum, como matérias e eventos extras para serem feitos.

Isso sem contar que FF7 tem os mini-games mais divertidos que já vi num RPG, não sei como fizeram isso, porque esse tipo de coisa geralmente não faz diferença ou é chato pra caralho...

Mas eu falarei dessa maravilha outro dia, afinal de contas, a postagem é sobre o oitavo jogo da série, e eu irei falar dele!


Começando com a imagem acima. Que por sinal só terá graça pra quem jogou...

De volta ao que interessa...

Essa ideia IMBECIL da cara de porcelana nos personagens começou onde ?

Adivinha ??

Nesse jogo! Exatamente nesse jogo!

Você deve estar se perguntando:

"Nossa, que radical o Juninho, por que será que ele odeia tanto esse clássico ?"

Se querem saber, sigam-me os bons!

Aviso aos navegantes: esse post contém spoilers fortíssimos sobre a série, mas como é clichê pra cacete, você nem precisa se preocupar com isso.

Certo ? Agora vamos ao roteiro e mecânica presentes no jogo!

Olha, esse roteiro foi MUITÍSSIMO mal escrito, com muitas incoerências e buracos durante o jogo que são totalmente ignorados e muitas das vezes o jogo manda um recado subliminar assim:

"Foda-se você jogador, não vamos explicar isso, é assim mesmo, porque sim e pronto!"

Sei que você não acredita em mim inicialmente, mas darei argumentos que provam minha tese.

O jogo se passa num mundo futurista onde a tecnologia dominou geral e existem uma espécie de "escola" de mercenários, que no jogo são conhecidos como SeeD's. E por que se aprende a ser mercenário é um mistério.

O recluso e a sem sal. Combinação perfeita!

E o único modo de ganhar dinheiro durante o jogo é evoluir seu rank de mercenário e ganhar seu "salário", com um sistema de responder questões de provas dentro do Tutorial do jogo...

Ooooooooh céus... por que ?!?!?!?!?!?!

Outra coisa criativa e não lá muito bem usada é o sistema de armas, cada personagem tem arma específica e somente "aprimora" ela, porém não é algo bem usado e divertido como Chrono Cross (lembra do Zappa, pois é...), é algo massante e que se aprende o que deve ser feito por REVISTAS que se acha ou compra durante o jogo.

REVISTAS!!! SÉRIO!!! PORRA SQUARE!!!

E o pior de tudo que o único jeito de causar dano é ficar buscando os itens malucos e aprimorar as armas e LEVEL NESSE JOGO NÃO QUER DIZER NADA EM DANO.

NADA!!!

Parece filme da sessão da tarde.... Sim ou claro ?

Level te faz ter muito HP e nada mais.

Outra coisa digamos... sinistra! É o fato de que os Guardian Forces, ou GF's como são citados no jogo (que na verdade são os Summons, Aeons, Espers, GF's, tudo a mesma coisa...) são seres vivos do planeta que não se misturam com os humanos mas que se aliam ao seu grupo mais uma vez "por que sim".

Mais estranho que isso é no começo a Quistis falando com Squall pra "pegar os GF's dele".

Assim, Squall tira eles de uma gaveta da sua mesa no começo do jogo, ele deveria ser físico...

E pequeno pra poder ser pegado de uma gavetinha.

O que me leva a crer que os Summons desse jogo são pequenos bonequinhos e que na verdade foram o protótipo da ideia do anime Bakugan.

Se você assistiu Bakugan por curiosidade ou por acidente (meu caso) sabe do que estou falando...

Mas se você não viu essa desgraça universal. Fique sem entender. Vai ser melhor assim!

MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAASSSS...

O mais bizarro é que você deveria invoca-los de bonecos, porém eles ficam ALOJADOS NO CÉREBRO dos personagens, justificando até mesmo a perda de memória de quase todos os membros do grupo, por ficar alojadado na zona cerebral onde se localizam as lembranças...

PUTA QUE PARIU!!!

ESSA É SEM DÚVIDAS A PIOR DESCULPA QUE EU JÁ VI PRA JUSTIFICAR MEIA DÚZIA DE DESMEMORIADOS!

Educação é o forte desse garoto.

Se tiver duvidando de mim, o que eu sei que está. Em especial os fãs mais alienados do jogo... a prova está exatamente aqui.

Será necessário um pouco de inglês. Mas se tiver uma noção básica ficará de fácil entendimento. E não é necessário ver muito, deixei marcado no ponto que é necessário ler, com mais ou menos 1 minuto do ponto que eu deixei o vídeo será o bastante pra ver que eu digo a verdade.

Porém, se observarmos...

A Square tem algum tipo de tara com personagens principais sem memória, por que foram cinco em sequência... Terra, Cloud, Squall, Zidane e Tidus. Mesmo que os dois primeiros sejam muito mais bem detalhados, explicados e coesos com a situação presente em seus respectivos jogos, a ideia já estaria um tanto quanto gasta pra se usar em mais três jogos seguidos.

Isso sem contar no romance de novela mexicana absurdamente FORÇADO que o jogo mostra e as possessões sem sentido do jogo por parte da última chefe...

Olha, a possessão acontece assim... Ela POSSUIU Edea, e se ela vencesse uma lutra contra OS HERÓIS DA JUSTIÇA QUE LUTAM CONTRA O MAAAAAL, ela "possuiria de vez" o corpo dela, como ela perdeu, ela possui Rinoa como prêmio de consolação..

Sentiu a coerência passando LOOOOOONGE e te dando um tchauzinho ?

Esse é um cientista da cidade de Esthal. SÉRIO, ELE É UM CIENTISTA! EU JURO!

Depois disso, sem nenhuma dedução Squall e Rinoa (possuidinha like a zombie, sério) vão com mais um qualquer do grupo e sem SEQUER imaginar que Ultimecia (ultima chefe, meu deus que nome...) queria o corpo de Adel, coisa que ela mesma fala, eles não deduzem isso e vão somente pra entender o poder de Adel, e num "porque sim" absurdo, a influência do poder de Adel, Ultimecia sai do corpo de Rinoa...

Não estou resumindo, é assim que acontece, sem a menor explicação à respeito por parte do jogo...

Confesso que fiz força pra entender o que se passa, repeti essas partes algumas vezes pra ver se eu tinha perdido algo mas não era. Mas saquem só outra coisa sinistra.

O roteiro é dividido em 4 partes.

Ou seja, 4 cds. Sendo a última parte do quarto cd somente pra enfrentar Ultimecia. Ao invés de um único roteiro centrado e minimamente bem construído como se pede num RPG, não é esse o caso aqui.

Triângulo amoroso em um RPG... Fala sério!

Você novamente deve se perguntar por que eu disse isso...

Olha, o primeiro CD do jogo é algo girando em torno de intrigas adolescentes entre os personagens com discussões entre Zell e Seifer, Squall e Zell, Squall e Rinoa, e por aí vai... E é chato demais, demora pra acabar e quando o segundo CD chega eis que nos deparamos com uma parte mais agressiva da história, algo voltado pra ação e tudo mais.

Do nada vem aquele choque "mas que porra, o foco mudou nessa porra, mas ao menos ta melhor". Assim eu pensei...

E o terceiro CD chega do nada com informações absurdas tipo uma sacerdotisa do futuro possuindo corpos de duas personagens (Edea e Rinoa) e uma outra sacerdotisa selada NO ESPAÇO!

E essa parte DO ESPAÇO ainda tem direito à uma cena íntima entre o casal do game com direito à música romântica de fundo e brincadeiras junto à demonstrações de afeto de ambos principalmente da parte de Squall quando Rinoa senta em seu colo, ele delicadamente diz:

"Senta na sua cadeira."

Sério! E o mais legal é que a influência de Adel (a tal sacerdotisa) fez com que monstros DA LUA se unissem e se jogassem na Terra. Em mais um dos mágicos e gloriosos "por que sim" da história do jogo!


Alucinante, não acha ?

De repente a impressão que temos da Lua é algo como "satélite com furúnculo que jorra monstros no lugar de pus..."

Isso foi nojento, tipo... PRA CARALHO! Vamos avançar com o conteúdo, chega de nojeiras.

*CAHAM*

Isso sem contar as chatíssimas partes que se joga com Laguna, Kyros e Ward. Laguna é o pai de Squall e os outros dois são seus fieis escudeiros sem a menor importância...

A história dos três se passa bem antes do presente do jogo.

E o mais absurdo é que Ellone, irmã de Squall, que tem poderes "porque sim", transporta Squall e quem mais estiver com ele ao passado e eles ficam dentro dos corpos dos três personagens já ditos e Squall fica no corpo de Laguna e os outros dois é por conta da situação, quem tiver por perto fica no controle de ambos. Estranho é que por diversas partes do jogo, Squall sequer sabia da existência de sua irmã...

Kyros, Laguna e Ward.

Mas o que mais me assusta é que Ellone usava os personagens do presente para ser os "olhos" dela e entender o que houve no passado com sei pai Laguna.

É terrível, sem sentido e chato, MUITO CHATO MESMO esses eventos. Não fazem ideia...

Já que a trilha sonora do jogo é simplesmente em muitos casos ruim ou sem graça, não preciso falar muito dela. Ainda mais sabendo que tem duas músicas (até onde eu notei) simplesmente remixadas de seu jogo anterior, e te digo mais...

A música da Edea quando ela aparece é legal pra caramba, mas ela é meio orquestrada, com pegada de ópera e voltada totalmente pra música clássica...

Um leve plágio da música final de Sephiroth! Nem preciso falar o que eu achei disso...

Duvidam de mim de novo? Certo? Confiram aqui então, quem conhece a do Sephiroth sabe do que digo...

Agora, o gameplay é muito bom e ao mesmo tempo muito ruim. E como uma coisa dessas pode acontecer eu tentarei explicar...

Por que basicamente funciona assim:

Dentro de batalha, você tem comandos simples, como ataque, magia, GF (summon's),itens e etc...

No combate não temos problemas, é algo prático e simples. Com um sistema bastante funcional.

Contudo, a parte de status é MEGA confusa, e ainda tem uma imbecilidade atômica nuclear nela presente.

Discutindo a relação.

Simplesmente, a quantidade de magias que se tem, é anexada nos seus status. Por exemplo:

Você pode atribuir valores da sua magia no status de força, defesa, magias e etc... E eu achei bem idiota na verdade.

E só fica mais escroto quando você atribui imunidades ou o status que pode infligir no inimigo de acordo com uma porcentagem que é determinada pela quantidade.

Precisa de mais exemplos né? Eu sei que é confuso!

Vamos imaginar que você queira se tornar imune a trovão e causar silêncio nos inimigos.

Vai ter que equipar Thunder, Thundara ou Thundaga na parte de imunidade e na parte que causa status terás de anexar Silence. PORÉM...


A porcentagem de acerto desse status é de acordo com a quantidade de magias presentes. Se tiver 100 magias Silence, terás 100% de causar status Silcence nos inimigos.

Compreende o quanto isso é idiota e apelão ?

E só pra constar, os personagens aprendem como lutar na "escola de mercenários", mas não aprendem nada de mágico a não ser o uso de GF's, magias nesse jogo são adquiridas com o comando "Draw" que se anexa no personagem pelo menu.

O personagem olha o inimigo, vê as magias que ele tem, e simplesmente faz uma "cópia" delas, até aí tudo bem.

Porém, como os personagens do jogo são aptos para usarem magias é algo TOTALMENTE INEXISTENTE!

E você se pergunta se na parte de magia alguma coisa pode piorar... Mas é claro que pode! Afinal de contas estamos falando da OITAVA FANTASIA FINAL!!!

Está andando, encontra um inimigo, que pode ser sei lá... um TIRANOSSAURO!

Temos que pegar eu sei... pega-los eu tentarei...

E ele tem Firaga. Você rouba dele e pode usar logo em seguida. Por que roubar magias de animais irracionais que normalmente agiriam por instinto faz todo sentido, não acham?

Ou seja, resumindo... Roubou, usou e pronto!

PRATICIDADE TOTAL!

SENTIDO NENHUM!

Honestamente, pra que isso? Não seria mais prático evoluir naturalmente, ganhar dano nem que seja considerável e usando acessórios pra causar status ou ter imunidades?

Por que não ter itens que permitem ao usuário ter acesso à magias assim como as matérias do 7 ou magicites do 6?


Tentaram inovar e complicaram de forma desnecessário. Causando certa frustração aos jogadores.

Em um comentário que fiz em um blog, falando que odiei FF8 e FF9 me falaram que só quem era bom zerava esse jogo, e eu concordo hoje em dia.

Tem que ter uma BOA DOSE de paciência pra explorar o chatíssimo mundo sem nome do jogo. Muita paciência pra tolerar essa história de merda e personagens sem um sequer pingo de carisma.

Falando deles... Ótimo! Irei dizer quem e como são, preparem-se para a sessão desgosto:


Squall Leonheart


Squall é um emo enrustido e cretino de marca maior, definitivamente. Ele tem seus problemas pessoais e não suporta a opinião alheia, de forma que se tranca numa casca e fica nela recluso com ar de superioridade sendo que na verdade não passa de um COITADO!

Isso acontece no jogo, durante a cena que Rinoa esta mais morta que viva, ele a carrega nas costas e numa determinada parte ele para pra descansar e conversa com ela, MESMO SABENDO QUE ELA ESTÁ INCONSCIENTE e diz tudo o que sente e o que verdadeiramente é...

Já viu isso em algum lugar? Em algum dos milhões de filmes de romance que já passaram na Sessão da Tarde?

Como sei que vai ter fã putinha falando que é mentira minha, eis a prova:


Squall como cara frio que inicialmente começa assim como tantos outros personagens, tinha tanto potencial pra ser um personagem legal mas usaram da forma mais idiota clichê possível deixando a história dele totalmente sem graça.

Ele fica tão manjado com seus dizerem e com o uso constante da palavra "Whatever" que até mesmo Quistis e Rinoa "decoram" seus padrões e começam a caçoar dele falando antes dele, se tornando altamente previsível...

ATÉ MESMO PRA RINOA!!!

Triste viu... Muito triste! Eu no começo tive certa simpatia por ele mas depois veio a frustração.

Realmente tive esperança que ele fosse um cara que não gosta de ninguém mas que é bem resolvido, sendo que na verdade é um coitadinho...

Como se não bastasse o visual de integrande de banda de J-pop...


Zell Dincht

Zell não merecia uma ilustração dessas, mas o mundo não é justo mesmo...

Ele é o estudante que tenta ser descolado, engraçado e não passa de um cara bobo, maluco e ao invés de fazer as piadas, ele SE TORNA a própria...

Tal afirmação sobre ele é tão verdade que ao se formar na escola de mercenários (ainda não me conformo com escola pra isso) o diretor vira pra ele e diz com todas as letras:

"Parabéns Zell, mas tenho um aviso: controle suas emoções"

Afinal de contas, pode ser constrangedor ver alguém fazendo ISSO, afinal de contas não transmite muita dignidade:

Comemoração de Zell ao se formar...

E ele é visto como idiota de tal forma que ao chegar em sua cidade, o povo diz:

"Meu filho se tornará um SeeD, eu tenho todas as esperanças do mundo. Por que se até Zell se formou, qualquer um pode se formar lá tranquilamente."

Contrangedor ter um cara desses no grupo, eu sei!

Ele é legal mesmo assim, o que eu menos detestei no jogo pra falar a verdade e nem por isso ele é legal, mas pensa bem, onde um personagem bobo que vira a própria piada é o menos ofensivo de um jogo...

Sinal que tem ALGUMA coisa errada.


Quistis Trepe


Eis de longe a personagem com melhor personalidade do grupo. Ela no primeiro CG aparece com ar de durona, imponente. Mulher firme!!!

Primeiramente, ela é professora de Squall, Zell e Seifer, e apesar de ser somente dois anos mais velha, já é formada e instrutora dos SeeD, e claro, dos personagens da história... Porque conveniência não tem limites mesmo.

Mas apesar desse ar de durona, ela esconde um lado...

FRU-FRU!

Pois é... tanto que no começo, ela pede pra que Squall vá com ela num local onde só se encontram casais de Balamb Gardem (o tal lugar dos SeeD aprendendo a arte de ser mercenário...) e logo se deleita, falando que nem sempre o ar de durona dela é real, que ele deveria fazer como ela e ceder mesmo que às vezes.

Depois de tudo, ela se recompõe, volta a ser a durona de sempre e numa cena onde se esclarece a perda de memória do grupo, ela cita que confundia o amor de irmã que sente por Squall com amor de verdade...


"Eu pensei que era... amor.
Eu tinha que esconder meus sentimentos por que eu era uma instrutora, mas eu agora percebi que não era."

...

Ela pode ter esquecido do cara, mas não saber o que sente por ele depois de tanto tempo convivendo e justo uma explicação sobre os summons do jogo decidir tudo...

E ainda deixa claro que depois que Rinoa apareceu, mesmo se ela gostasse dele deixaria espaço pra ela.

Parece que todo mundo já sabia que eles seriam o casal da jogada mesmo...

Pensem junto comigo, ela nunca viu Rinoa inicialmente, não teria por que abrir mão do tal amor por Squall só por questões da "princesinha" do jogo ter dado as caras.

É... vamos pro próximo!

Selphie Tilmitt


Sabe a garota fofinha super kawaii de cada jogo?

Pois é... Aqui esse é o trabalho de Selphie. Ser a personagem extremamente chata e açucarada que poderia te matar de diabetes.

Apesar de que uma primeira impressão dela é tremendamente positiva, ela chega com seu vestidinho amarelo ridículo e na luta tira um nunchaku do bolso pra lutar e eu pensei:

"Nossa, que legal, uma garota com aparência delicadinha que bate com nunchaku, não tem como ela ser ridícula..."

E minha nossa como me enganei... Puta merda!!!

Como eu disse, fofinha, kawaii, e isso remete à retardada, desajeitada, e com palavras de amor e carinho pra cada 5 segundos de jogo nos momentos de diálogo onde ela está presente.

Ela é um SACO!

O único momento do jogo onde se controla ela e temos uma leve impressão de que ela vai amadurecer e se tornar um personagem interessante...

Sagakuchi te dá um tiro no cu com uma surpresa gratificante deixando ela AINDA mais retardada... Honestamente. Me perdoem os fãs dela, mas o que essa personagem sem carisma pode ter?

E como foi difícil achar uma imagem dela que ela não tivesse com peitos enormes ou bunda da Mulher Melancia. Essa pobre coitada nem corpo tem.

Que bando de tarados do inferno na pobre magrela. Puta que pariu!


Irvine Kinneas


De repente, está seu grupo com 5 personagens e chega em uma cidade próxima. Onde os caras de lá chegam e falam:

"Tá vendo esse retardado aqui? Levem ele com vocês, ele vai ser nosso... representante."

*E DE REPENTE SAEM CORRENDO*

Mais ou menos assim que Irvine entra no grupo. Mas pelo menos, ele não ofende.

De fato. Ele não tem nenhuma importância no grupo, e tão pouco pro jogo. O evento principal afinal de contas é ligado ao romance de Rinoa com Squall, Zell mal aparece e Selphie menos ainda. Porém eles ainda aparecem assim como Quistis.

Entretanto, Irvine não tem participação no jogo, e não tem nada à ser desvendado sobre seu passado e menos ainda sobre seu presente. O máximo que acontece é um evento que o "apresenta".
 
Conhecido como "evento que te obriga a jogar com o personagem novato". Entendem?

Pois é, só mostra duas pequenas partes onde ele entra pro grupo obrigatoriamente e sem nenhuma importância no roteiro (se jogar, prestem atenção, quem jogou sabe do que falo) e o máximo que acontece é umas batalhas onde mostra ele fazendo muitas poses e atirando com sua escopeta.

Irvine tem uma personalidade de pegador, do galanteador romântico e de quebra usa frases de efeito como:

"Não tenho por que estar aqui mas estou, e vou ajudar a todos a fazer a COISA CERTA, POR QUE É MEU DEVER. PORQUE SIIIIIIIIIIM"

Isso logo após o evento que eles descobrem que Ultimecia é a verdadeira ameaça...

Chato né ? Eu sei...


Rinoa Heartilly


Pois é, o que se espera de uma garota que tem "coração" no nome ?

Rinoa começa interessante, filha de um general militar que faz opressão em seu povo, e ela se vê contra ele e se junta à uma resistência que vai contra o governo que o próprio papai está.

Isso é uma ideia manjada e sim, muito interessante. Ao menos nas primeiras horas do jogo...

Por que como eu falei acima, o roteiro meio que se perde e essa parte do jogo não se resolve completamente e ela entra pro grupo contra algo que nem sequer tem a ver com ela e muito menos sem resolver o problema que antes fazia sentido com sua existência no jogo.

Depois disso sua presença no jogo dedica-se a inteiramente trazer o personagem principal calado e introvertdo para a luz com seu amor e carinho...

Acho que vou morrer de diabetes com tanto açucar.

Mas me perdoe quem curte, mas romance num RPG se não for muito bem escrito fica chato e se for totalmente focado numa novela eletrônica como é o caso desse jogo fica algo semelhante à novela mexicana.

Por que afinal de contas, ela é o par de Squall e pouco importa o background dela, e sim a hora que ela esteja pronta pra dar uma chave de xavasca em Squall.

E ela é possuída, vira zumbi, vira feiticeira e se ela me falar que vende Avon não ficaria nada surpreso.

Carne... cérebro... Resi... dent... E... viiilll...

Honestamente, essa parte da Rinoa é o cúmulo, força a barra demais da conta, confesso que na hora fiquei exatamente assim:


Com tudo isso, Rinoa é uma personagem bizarra, patética e possivelmente a pior personagem da série Final Fantasy.

Ou pelo menos uma das piores.

Chegando ao ponto de usar uma arma imbecil no braço que nem sou louco de tentar descobrir o que é, mas num dos limits dela ela atira o próprio cachorro!

Não sei se fico puto pela ideia idiota ou pela covardia com o pobre Angelo.

Sim, Angelo é o nome do cachorro

Além de ridícula,  sem graça e sem uma história decente, ela é a personagem mais sem carisma DO JOGO. Não tem como torcer por ela, ou querer ela no grupo. Definitivamente, a pior personagem do jogo é uma donzela que faz par romântico com o par principal.

Quando eu comecei a jogar num imaginei que teria personagem pior que a Selphie mas de repente ela parece interessante...


Seifer Almasy


Seifer inicialmente tem uma importância crua e ridícula, que é de ser o personagem que tem inveja do principal e de caçoar o idiota do grupo, no caso Zell.

Sinceramente, ele é um tosco visualmente falando, e em história ele é um cretino. Se você gosta dele na história você é tão cretino quanto ele, e se você se identifica, está no mesmo nível de pessoas que ficariam do lado do Escad em Legend of Mana, como o Dipaula já disse nesse post.

Por que Seifer é um cretino de marca maior. Muito superior ao nível de Squall ou qualquer outro do jogo e ainda bem que essa bosta não entra pro grupo definitivamente, só um evento e depois ele começa a ter o  contexto de "rival" do herói...

Ele é um idiota. Como deu pra notar!

Tão idiota, que é facilmente corrompido por Edea que simplesmente disse pra ele:

"Quer deixar de ser um garoto, venha comigo e serás um homem de valor..."

E ele numa boa aceita e vai pra lá, virando o GUARDIÃO DA SACERDOTISA...

Ui que moral, ele virou cachorrinho de madame.


Laguna Loire


Laguna é o personagem do passado que tem seus dois fieis escudeiros.

Mais ou menos "Dona Flor e seus dois Maridos"...

Mentira, essa parte é mentira, Laguna é um tímido good guy que sente sua perna endurecer (literalmente, e não... não é uma piada) quando a timidez toma conta.

Isso eu não vou deixar link, é ridículo demais e contrangedor. Essa eu vou deixar por conta de vocês leitores verem no jogo ou procurarem no youtube. Na verdade isso acontece na primeira vez que se joga com ele.

E ele...

Na verdade é o presidente de Balamb Garden, o Cid!

Tá certo, ele não é. Mas ninguém faria a menor diferença pro Cid ainda assim. Laguna anida tem uma parte de aventura minimamente legal e TALVEZ isso deixaria o Cid um pouco menor retardado. Afinal de contas Laguna é digamos, do jogo, o personagem menos...

Deprimente!

Ao menos ele e seus amigos são legais visualmente, Laguna e Kyros são muito fodas! Kyros é mais legal que Laguna e ainda usa uma Katar como arma. Pena que esses dois tem participação quase nula e Laguna é um bobo (e divertido) que não tem muito carisma assim como a esmagadora maioria do elenco.

Mas saca a moral, pelo menos jogando no passado com ele, você pode jogar com uma música de batalha diferente.

Mas PELO MENOS, a música de batalha de quando jogamos com ele é algo agradável de ouvir, e se querem saber, parece música de fase do Power Rangers de SNES... diferente da canção de indução ao coma usado em terapias contra insônia que é o tema de batalha normal.


Edea Kramer


Só pra constar, ela foi criada pelos desenhistas do jogo antes mesmo do projeto do mesmo ser iniciado. Acho que isso justifica tamanho deslocamento visual dela para com os outros presentes.

Edea na verdade é a "primeira grande vilã" do jogo.

Depois de vencida no final do primeiro cd, ela simplesmente... perde boa parte do foco e depois tudo volta pra ela como o fato dela ser sacerdotisa, passar os poderes pra alguém (Rinoa, mas é claro) e ainda aparece como personagem jogável por um curto período de tempo.

Também é revelado, que ela deveria ser assassinada, a mandado do seu próprio marido, Cid! Que provavelmente queria uma mulher mais bonita e jovem de Balamb e por isso decidiu chutar o balde com sua esposa de visual um tanto quanto...

Exótico!

Por que ninguém seria louco de se casar com uma mulher que anda com ESSE tipo de visual pra cima e pra baixo ou de andar com ela, então por isso ela ta num lugar e ele em outro. Agora fez sentido...

Porém, depois ele se junta à ela, alegando que ela estava possuída pelos poderes de Ultimecia...

Honestamente, essa parte do jogo que abrange ela, faz tão pouco sentido!

Por que não conta como ela virou sacerdotisa, uma vez que ela foi a pessoa que cuidou de todos os personagens do grupo quando crianças antes de perderem a memória... E ela era conhecida como "Matron".

Só pra constar, ela mesma chega a falar que nessa época ela era normal, não usava poderes e não tinha um visual que seria digno pro apelido da Dona Clotilde.

Ela depois que passa os poderes pra Rinoa, sem nenhuma causa, motivo, razão ou circustância... Ela simplesmente some do jogo.

Depois de tudo ainda é dito pra Rinoa:

"Edea perdeu seus poderes, você é a nova sacerdotisa"

Ela questiona:

"Como vocês sabem disso ?"

Os guardiões de Esthal:

"Ela tentou usar seus poderes e simplesmente não conseguiu, eles foram transferidos para sua sucessora, que é você. Você deve vir conosco."

Com isso, Rinoa aceita numa boa.

E depois disso Edea desaparece do jogo perdendo toda a sua pouca importância.

Perder espaço pra Rinoa é sinal que as coisas andam mal...


Ultimecia


Ainda mais bizarra que Edea, essa merda é a última chefe do jogo.

Honestamente, com exceções como Sephiroth e Golbez, Final Fantasy parece insistir muito com vilões andrógenos como Kuja (que é uma diva) e Seymour e vilãs peruas como Ultimecia e Cloud of Darkness.

Minha nossa, olha o nome da vilã: "NUVEM DAS TREEEEEEEVAS".

UUUIIIII QUE MEDO! ESTOU TREMENDO DE MEDO!

*Me recompondo...*

Porém, falando de Ultimecia, basicamente ela é uma sacerdotisa do futuro, que busca a compreensão do tempo.

Em vista do seu objetivo ela possuiu Edea, Rinoa e fez um cadinho de coisas em OUTRA realidade num futuro um tanto quanto distante do presente do jogo.

O mais bizarro de tudo, é que ela quer a "Compreensão do Tempo", sendo que na verdade ela quer é fundir todas as épocas, e eliminar todos os seres vivos de forma que ela se tornasse uma deusa onipotente.

Concordo que essa "busca pelo poder" de últimos chefes é sempre clichê, e eles tentaram inovar até nisso, porém deram desculpas idiotas e que não fazem sentido, gerando MAIS UMA incoerência!

Por que compreender o tempo daria poder? A menos que algo místico, mágico ou coisa do tipo fizesse tal compreensão, aí sim faria sentido!

Só que não tem nada do tipo. Ela diz e procura por uma coisa, sendo que quer outra...

Puta que pariu! Esse jogo não nem sequer um vilão decente!!!

Depois que tudo acaba no terceiro cd, num desespero de Sagakuchi pra acabar com o jogo, Ellone  tem a brilhante ideia de enfrentar ela lá, no tempo dela.

MAS ESSA NÃO SOLUÇÃO ERA A MAIS ÓBVIA DESDE O COMEÇO?

E por último fechando com chave de ouro, à respeito de Ultimecia, não preciso dizer o quanto é tosco uma feiticeira do futuro que usa uma máquina pra possuir pessoas de tempos passados.

Preciso?

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Finalizando, antes de mais nada, quero deixar claro que joguei e entendi a história do jogo, pros fãs putinhas alienados que levantaram os machados e foices lendo esse post.

Se bobiar os metidos a cult vão chegar falando do final profundo e maduro sendo que na verdade é uma merda e sem sentido!

Odiei tudo presente nele, se quiserem, procurem a cláusula que permita me processar por odiar um jogo visto como clássico!

Mas ops, eu disse que odiei tudo...

Eu me enganei!

Esse jogo tem uma coisa foda!

Os summons...

Tá vendo alguém legal ? Eu também não. O meu favorito ta logo ali em outro jogo.

Eu sei que são GF's, não precisa me corrigir. Summon, GF, Aeon, Esper. Tudo a mesma coisa!

Mas na moral, as INVOCAÇÕES desse jogo são muito legais, apesar de também ilógicas como eu já disse e com argumentos de sobra. Isso se você considerar o fato de além de ilógicas ela não terem sequer uma penalidade para serem usadas, é literalmente infinito, e se tiver boost vai esmagar o botão quadrado como se não houvesse amanhã...

Mesmo assim tem muitos legais como Queatzacolt, Pandemona, Cerberus, Alexander, e sem contar os clássicos como Odin, Shiva, Bahamut e Ifrit que são ainda mais legal que suas versões anteriores presentes nos jogos antigos.

Ifrit desse jogo é o mais foda que já vi, assim como Leviathan que também faz sua melhor aparição da série nesse jogo.

Shiva pra mim nesse jogo, só perde pra Shiva do X e Bahamuth é sempre foda. Sempre sempre foda! E não é que ele também faz sua aparição mais impresisonante nesse jogo de merda.

Mas sempre tem summons idiotas como Carbuncle, Brothers ou Siren. Sendo Siren uma das invocações mais idiotas que eu já vi.

Porém. Esse jogo tem um pingo de moral comigo... E você deve estar achando que é algo incrível pra eu dar um pingo de moral depois de tanto estardalhaço!

ESSA COISA É O SUMMON "DIABLOS".


Podem me chamar de ateu do capeta, mas esse GF é incrível. Muito muito irado mesmo!

Quem fez esse summon, merece um prêmio por que pra mim é disparado a invocação mais foda que eu já vi na série Final Fantasy.

Ainda mais se levar em conta o quanto é raro um aliado de trevas no grupo, seja como summon ou personagem, é quase sempre elementos da natureza ou guerreiros da luz e etc...

Originalidade pra cacete nesse GF. Ousadia e sem contar na eficiência, ele chega, aparece numa pose foda, dispara sua "BOOOOLA DE RANCÔÔÔÔR" e depois simplesmente desaparece da mesma forma improvável que apareceu.


Parece que não, mas Diablos é de fato a única coisa MUITO FODA nesse jogo.

O resto que presta é legal ou mediano. Porque a esmagadora maioria do conteúdo presente no jogo é lixo, uma história de romance forçada com direito a ignorar boa parte dos personagens principais, uma aventura no passado sem sentido e personagens sem um maldito pingo de carisma.

Tudo isso num jogo que tem sérios problemas com os ângulos da câmera.

Puta que pariu Square.

Só pra concluir, quero deixar um desabafo pessoal.

Apesar de odiar o jogo, e deixar claro o quanto acho ele um lixo, eu entendo que  foi tudo uma jogada de experimentos na franquia. Mas é aí que entra o que eu queria questionar.

Square antes mesmo e durante Final Fantasy VIII já tinha Xenogears, Parasite Eve, Chrono Cross, Legend of Mana e tantos outros jogos lançados quase na mesma época ou antes, mas a pergunta geral é:

Por que ela nunca experimentou isso nos jogos que são franquias secundárias dela ao invés de apostar tudo na franquia principal que demorou anos pra decolar da maneira devida e se tornar uma referência no gênero de RPG's ?

Honestamente, era só fazer o mesmo que fez com Parasite Eve 2 por exemplo, uma tentativa diferente da primeira e que poderia dar tanto certo quanto errado, mas apostar tudo na franquia principal foi um tanto quanto burrice. E exatamente por isso que no meu ponto de vista a série afundou exatamente nesse jogo.

Melhor cena. Sem dúvidas. Todos garantem.
E depois no desespero de usar tudo que é clássico no IX pra só então tentar algo novo no X. E algo mais ousado ainda no XII. Mas entendem o que eu quero dizer?

Capcom pegou tudo que deu certo no Darkstalkers e usou em Street Fighter Alpha. Foi uma jogada inteligente pra não arriscar uma franquia principal.

Com isso, a Square só afasta mais e mais seus fãs, desiludidos de um novo clássico como o sétimo jogo da franquia e ainda mais depois que ela se recusou à fazer o remake do FF7 e anunciou publicamente que só tentaria mais e mais com jogos novos.

Pena que ela já criou um padrão idiota pra roteiro nos jogos de modo geral, mas isso eu deixarei pro post que o Dipaula já fez e só estamos esperando a oportunidade certa de lançar!

Pra quem curtiu o post, também pode conferir esse aqui no qual dou uma zuada legal numa cena desse jogo.

E NÃO, NÃO RECOMENDO ESSA MERDA DE JOGO!

Há menos que você seja masoquista ou jogue esse título somente pra rir! Por que o jogo não tem condições de ser levado à sério!


*BÔNUS GAME*

Fuçando na internet por acaso encontrei essa imagem... Acredite, transmite exatamente como me senti com esse game.