22 de setembro de 2014

Ironic Post - DmC: Devil May Cry


Opa. Opa. Opa.

Pra quem não me conhece eu sou o Ranger Irônico e vim aqui hoje defender esse pitelzinho dos games que o Juninho fez o favor de falar mal no post comparativo com o DMC3.

Alguém leu? Alguém lembra?

Aposto que não.

Olha eu, que bonito

Basicamente é o seguinte, quando o Juninho sai de casa e deixa o Mozilla Firefox com o Blogger aberto eu sempre ficava ali olhando, tentando defender as coisas que ele fala mal tipo Final Fantasy VIII por exemplo.

Afinal de contas, ele ta totalmente errado, as pessoas tem o direito de trocar uma marmita de comida por uma sacola cheia de merda e podem sentir o sabor de verdade ali. Correto?

Pois bem. Here We Go!!!!

Ou melhor.

FUCK YOU! HERE WE GO!


Uma Narrativa Impecável


Tameem Antoniades prometeu uma narrativa impecável e que mudaria totalmente os parâmetros de jogos de ação do mercado e cumpriu.

Dante de herói japonês manjado agora se tornou um fodão impecável da justiça americana. E ainda tem mais, aquela peruca japonesamente tosca cai na cabeça dele e ele diz:

"Nem em um milhão de anos que eu ficaria com essa cara de viado"

Isso aí Dante. Esse é o espírito do americano genérico verdadeiro, apesar de ter sido feito por uma equipe britânica e ter um símbolo do Reino Unido na jaqueta. Porque lógica é pros fracos.

Quer mais?

A história conta uma coisa totalmente original de demônios que controlam humanos, negando assim toda e qualquer possibilidade de seres humanos cagarem nas coisas, afinal de contas, tudo que acontece de bom é dos homens e tudo que acontece de ruim é dos capirotos que nunca tiram folga numa tentativa alucinante de nos corromper. É a originalidade americana em ação cada vez mais forte.

E ainda por cima o Juninho vive dizendo que a história é esburacada.

O enredo é maduro, adulto, com uma profundidade que Dante tem e jamais teve em nenhum outro jogo da série. Querem um exemplo?

Dante e Vergil tem suas mentes apagadas por Sparda ao atingir 7 anos de idade. Quem liga pra como Vergil recuperou a memória? Quem liga pro motivo de Dante nunca ter lembrado? Quem liga pra porra de esquilo que eles usam como magia negra no jogo pra levar ao Limbo? Quem liga pro motivo do qual Vergil simplesmente ignora a própria força por boa parte do jogo? Quem liga pro fato de ninguém se importar com a Kat?



Ou mesmo do diálogo inicial dela com Dante falando que se ele atirasse nela, ela morreria, mesmo não estando na mesma dimensão que ele.

Sério. Quem se importa com isso?!?!

A narrativa é tão genialmente bem aplicada que ela não tem buracos e sim possibilidades interpretativas que variam de pessoa pra pessoa. E não vem com essa do jogo se levar a sério demais, porque ele É sério. Por que não seria? Me diga?

Você acha mesmo que Shakespeare teria a ideia genial de um demônio como Succubus produzir um refrigerante que causa controle mental e lobotomia nas pessoas? A reformulação da história é genial. 

Tanto é que o Dante de piadas engraçadas agora manda todos tomar no cu. É o ápice da seriedade. Quantos personagens disseram isso ao longo dos videogames? Quase nenhum. Dante revolucionou o mercado. Lide com isso.

Porque piada boa, é piada com sexo gratuito e desnecessário. O resto é coisa de viadinho.


Jogabilidade Descomplicada Mas Desafiadora Ao EXTREMO


Sinceramente, qual o problema que vocês veem no DmC?

Se algo é forte demais, só não use. Ora pombas. Os programadores são pagos pra fazer o jogo e não pra deixar ele equilibrado. Isso é uma coisa que só uma minoria faz e se no DMC3 ou DMC4 tinham é que na verdade teve muito dinheiro envolvido como pagamento extra. Por isso ficou equilibrado.

Então, como diziam os sábios da internet:

"Se algo é forte demais, basta não usar."

Exato. E pronto, você vai ver que não é tão problemático assim.

Afinal de contas, pensa comigo: Dante agora pode usar tudo de uma vez, é natural que ele atropele tudo que se move sem o menor desafio mesmo nas dificuldades mais altas.

Só por que você pode comprar tudo de roubado com menos de 1 hora de jogo não significa que você precise usar. Logo comprar isso acaba se tornando redundante e os pontos gastos já eram. Burro é você de ter comprado isso.

Tipo as batalhas com os chefes, agora mais do que nunca temos um show de efeitos, cenas, cutscenes com desafio altíssimo de usar Demon Evade e Devil Trigger mas como isso é um recurso de emergência use só quando sua Health Bar estiver bem vazia. Mas provavelmente não vai precisar. Porque você pode mostrar toda a força de Dante tirando caminhões de energia dos chefes com poucos golpes.

É a mistura perfeita da força de Dante com a sua habilidade de metralhar botões. Nada de "jogo fácil demais" que todos insistem em dizer. Tão verdade que como eu disse acima, a Ninja Theory mandou patches pro jogo e não corrigiu isso, deixando bem claro que o novo parâmetro era você mesmo montar um equilíbrio da gigantesca força de Dante in game.

E outra, agora todo mundo pode fazer tudo cara, sem o menor esforço.

Sair da tela ficou tão complexo e acessível.

Sabe por que? Porque a melhor jogabilidade é que a que você mesmo equilibra ela. Afinal de contas, como eu disse, equilibrar é coisa de grana por fora, se o jogo te deixar matar o gigante desafio com Demon Evade e Devil Trigger, basta simplesmente não usar. Tenha em mente, eles SÃO recursos de emergência. Coisas que só se deve usar em casos extremíssimos.

Dizem que se pode usar toda hora, mas é mentira. Onde já se viu possibilidade de usar o mesmo recurso duas vezes num intervalo gigante de 30 segundos ser algo rápido? Nada mais que intriga da oposição. Daqui a pouco vão alegar que é coisa do PT.

Vocês fãs são uns chatos isso sim. Quer coisa melhor que você mesmo equilibrar o jogo? É uma oportunidade única que só a Ninja Theory poderia te oferecer. E pensa bem, mesmo com patches ela sequer tirou a essência do equilíbrio ser montado por você mesmo.

Genial.


Ver Ainda É Melhor Que Jogar

Muita gente diz que só a ambientação do jogo é foda e eu discordo.

Não, não foi só ela que melhorou, agora eu posso metralhar botões como se não houvesse amanhã e ganhar Ranks altíssimos porque... por que não?

Antes dava trabalho, era muito o que jogar. Tinha que ficar sendo estiloso e tals... Blergh! Balela! Quem se importa com essas bobagens?

Eu quero mais é ter um rank alto metralhando botões e falar Fuck You a cada cinco segundos igual meu herói renovado, Dante.

Mas me empolguei me melando pro novo Dante, voltemos aos gráficos.

Olha que linda homenagem ao DmC.

Basicamente o cenário quer te matar e tals, tem elementos de plataforma daora pra caramba... E as cenas são totalmente geniais, várias e várias cenas com pouco enredo sendo contado deixando notáveis espaços pra sua livre interpretação e não é só isso, muita coisa ficou melhor de ver, afinal o gráfico é melhor e isso com toda certeza faz com que esse jogo seja tranquilamente melhor que o terceiro ou quarto jogo da franquia.

Agora você pode também ver mais que joga. Por exemplo: os Jump Cancels.

O que antes era uma coisa de nerdão fazer, agora é simplesmente uma coisa mais que acessível. Mantendo totalmente o parâmetro do desafio altíssimo com a jogabilidade totalmente descomplicada. Dizem que é porque a maioria dos gamers atuais são bundões pra cacete, preguiçoso e gostar mais de metralhar botões e ver cenas do que jogar, mas é uma mentira. Acontece que só não queremos algo que dê muito trabalho. É bem diferente.

Mas veja como Jump Cancel ficou desafiador no ponto certo. Agora basta pular e usar a foice, pular de novo, usar a foice, pular de novo, usar a foice... E uau. Isso é tão difícil. Apertar os botões com cerca de 2 segundos de intervalo é algo pra qualquer um? É tão complexo e desafiador só que agora de forma descomplicada enquanto o 3 era aquela coisa de nerdão virjão.

Tão verdade que agora Rank SSS é a coisa mais hardcore desse mundo, basta levantar mil inimigos com a foice a fase inteira e bingo. Terá vários rank SSS. Tá vendo como tá difícil ainda só que na medida certa?


Povo Odeia Dubstep É Tudo Hater

...afinal de contas, Dubstep é o que há de mais de moderno pra complementar uma OST regada de rock e metal pesados. Não é mesmo?

Se antes era um techno agradável, agora temos dubstep. Até o Juninho gostou disso gente, tá vendo como é perfeito?

O Dubstep é tão forte que tem uma cena própria no game. Genial.

Ninja Theory atendeu aos pedidos de ocidentalização do jogo como um todo, mudando não somente o Dante com toda a sua japonezice mas também os sons do jogo pra algo mais moderno. E quanto mais atual e moderno melhor. Nada de essência, quem se importa com isso.

Eles entenderam que nós do ocidente seguimos a moda do mundo, o dia que o Samba for destaque nas raves mundiais, teremos um possível DmC 20 com metal e samba acoplado em sua sonoridade e até lá, o Dubstep será uma coisa velha e ultrapassada, tal como Techno hoje em dia.


Conclusões Conclusivas Que Concluem

Realmente, DmC é uma evolução aos limitados DMC3 e DMC4 que só tiveram equilíbrio por causa de investimento extra direto da Capcom nos programadores, enquanto DmC supera eles em tudo.

Principalmente na parte da narrativa que é impecável, mostrando como a Ninja Theory realmente foi suprema e nos mostrou versões mais atuais e melhores de personagens de fantasia. Foda-se os fãs idiotas que não entendem a nova proposta do jogo, ela não é ruim por ser nova, ela é na verdade tudo que as outras nunca foram.

Ou seja, uma proposta que te permite ver mais do que joga, que te dá um gameplay totalmente sem frescura onde você metralha os botões e faz combos sem o menor estilo, porque estilo é pros fracos ou viados.

E tem mais, a proposta atual é totalmente profunda, madura, inteligente e com um plot twist genial no final de Vergil querer dominar os humanos obrigando os irmãos a lutarem, uma coisa jamais vista na série antes.

Se você odeia, saiba que foi uma evolução. Lide com isso.



Sem falar no gameplay que de tão bom, você que molda o equilíbrio dele. Quer coisa melhor do que se sentir um programador do jogo sem nunca ter programado?

Ele vendeu um milhão e meio e a Capcom afirma isso como fracasso comercial. Onde já se viu uma franquia de nome que vendeu horrores em gerações passadas ter vendido mal com 1 milhão e meio? Eu nunca vi.

DmC é um clássico injustiçado que a mídia especializada deu notas altíssimas e não foi nada ligado ao fato de talvez terem sido pagos pra isso e nem pelo fato do gamer atual ser um bundão e sim porque eles são os reais entendidos do assunto. Quem se importa com os fãs de uma coisa ultrapassada como a antiga proposta de Devil May Cry?

Se você considera o antigo melhor, sabe o que eu tenho a dizer sobre o DmC ser melhor em tudo:

MEU PINTO É MAIOR QUE O SEU!!!!!

20 de setembro de 2014

Devil May Cry 3 Special Edition vs DmC: Devil May Cry


Pois é galera, aconteceu o inevitável...

Muita gente mesmo curtiu o novo DmC apesar dos pesares, muitos o defendem e diz ser superior ao clássico quase inquestionável DMC3 mas vamos ver se tudo faz real sentido nessa joça.

Basicamente, a Capcom fumou um trator de maconha e pediu por um reboot da franquia. Pior ainda, enquanto a Ninja Theory fazia o jogo, a própria Capcom pediu uma reestruturação na personalidade de Dante modificando-o totalmente.

Com isso, nascia Donte. O nosso amigo do reboot, enquanto o antigo Dante permanecia no "limbo".



Existem muitas comparações do Devil May Cry 3 (Special Edition) com o DmC: Devil May Cry (Devil may Cry: Devil may Cry?) e eu farei uma análise comparativa totalmente justa (ou não) dos dois e vamos ver como isso vai rolar.

E aviso, não terei piedade de nenhum dos lados, e se tudo der certo e o famigerado DMC4 for bom, faço uma dele com o DmC também, mas só depois que eu zerar ele né...


A Desculpa


Pra quem não sabe, eu não desconsidero histórias tipicamente simples, mas eu não chamo elas de histórias e sim de desculpas. Hack'n'slash com breves exceções como Darksiders ou Metal Gear Rising: Revengeance raramente tem histórias digamos... boas de acompanhar, mas eu digo boa de verdade, que a gente quer ler e entender tudo que ta rolando.

Devil May Cry nunca foi o caso, o 3 por exemplo tem uma história de bosta, mas é legal de acompanhar, porque é divertido, Dante é terrivelmente engraçado e o jogo não se leva a sério.

Ao menos até os dois últimos capítulos, onde se leva a sério demais e conclui a "história" com um drama danado na morte de Vergil. Pena que não convence, qualquer jogador com um ou dois neurônios sabe que aquilo é uma desculpa das mais esfarrapadas pra se ter um universo onde a gente sai dando tiro e descendo a espada em tudo que se move. E nem é ruim por isso.

E olha que o 3 se resume em uma briga de família.

Mas... DmC segue só uma parte dessa ideia.

A parte do enredo simples e tipicamente ruim, mas ele se leva a sério demais da conta, tentando passar a todo instante uma sensação de seriedade seja em Donte ou na narrativa em si, contando aspectos totalmente desnecessários à torto e à direito, chegando a ser bobo...

...eu nem mesmo conseguia rir pelos motivos errados em algumas situações. Mas quando vi uma Bohemia em casa e bebi jogando, aí eu ri. Ou seja, jogue DmC com uma gelada na mão. Vai ser mais lucrativo.


A "história" é basicamente um cara que se diz Dante, mas na verdade é Donte. Do qual é um fraco que foge dos demônios e agora ao invés de um meio humano e meio demônio, virou meio anjo e meio demônio.

Isso é um clichê ainda pior que o anterior, e num próximo DmC se Donte trocar a parte anjo por vampiro, eu não ficaria surpreso.

E é isso... Um mundo onde demônios e anjos sempre brigam numa "dimensão paralela" ligada à nossa chamada Limbo, onde políticos e celebridades na verdade são demônios disfarçados e por aí vai. A ideia base é até funcional mas além de usar ela mal e da pior forma possível, ainda tentam te fazer levar isso à sério.

Principalmente porque o jogo tem várias coisas bizarras como Vergil ser forte e não lutar antes do Dante aparecer (???), sêmen de esquilo que leva ao Limbo (???), refrigerante que causa lobotomia e controle mental e que nas propagandas ainda dizem emagrecer e aumentar o desempenho sexual (????????????)...

Sério, alguém foi pago pra escrever isso?

Na boa, a "história" do DmC não é só ruim por ser tipicamente americanizada e sim ruim sozinha, mesmo se o DmC tivesse outro nome ela ainda um belo amontoado de estrume.

Dante vs Donte

Morra Donte, você tem o carisma de uma joelheira

Eis que vejo o motivo pelo qual a maioria odeia o jogo, mas vamos ser sinceros... Só um pouquinho mesmo?

Que diferença faz o personagem que a gente joga num jogo onde nem tem história direito? Nenhuma!

Correto?

Mas a verdade é que o Dante é um clichê de animes shounen, exagerado, bobo, que faz piadas do nível do Homem Aranha (ta, eu sei que exagerei, as piadas do Dante são melhores) e ele é engraçado de um jeito meio maluco, e dentro de vários e vários jogos do gênero onde todo mundo é um padrão tipo Kratos de herói com cara de cu intocável, Dante era um intocável divertido, fazia a diferença e a gente poderia facilmente ignorar todo o enredo de bosta pra se divertir nas cenas que ele fazia, nos diálogos bobos e altamente debochados.

Enquanto Donte...

...é só uma versão a lá Kratos do Dante. Kratos é legal por si só, mas Donte não, ele só é a versão ocidental do clichê de Dante e pior de tudo... UMA VERSÃO FRACA!!!!

Trocaram o clichê de shounen por um clichê americanizado, de galã sarado que pega todo mundo, que come todo mundo, que diz "fuck you" a cada cinco segundos, que não se importa com nada metido a lobo solitário e que se gaba por isso à pontos ridículos.

Poético

Sério, Donte é difícil de engolir, difícil de tolerar, mesmo levando em conta o quanto hack'n'slash tem personagens que a gente poderia simplesmente ignorar e facilmente nos esquecer deles.

Quer mais? Ele como eu disse é um fraco, que se ocupa comendo todo mundo pra simplesmente ignorar os demônios do mundo, afinal de contas lá ele não caça e sim é caçado, tanto é que o Limbo vem até ele numa tentativa de mata-lo e etc.

Sinceramente, o problema de Donte não é meramente visual e sim a descaracterização de Dante e pra algo totalmente ridículo, o que a Capcom não entendeu é que mesmo fora do Japão, as pessoas curtiam o Dante pelo que ele era, não meramente por questões visuais. Tá certo que o visual é ruim mas não é SÓ por isso.

Dante é memorável por seu bom humor, seu carisma gritante e seu imenso sarcasmo, enquanto Donté é um personagem que dificilmente vou esquecer mas por motivos completamente errados.


Ambientação


Esse é um ponto onde inacreditavelmente DmC supera DMC3.

Porque DMC3 é simplesmente alguns cenários que se repetem, dão um cansaço visual e aquela sensação de "to aqui de novo..." porque é tudo muito "cinza", muito sem graça... E além de tudo cansa, tá certo que tem seus inimigos legais e tudo mas acaba não saindo muito do mesmo feeling em diversas partes.

E ironicamente DmC é um lugar colorido, bonito, com bastante diferença de um lugar (e nas cutscenes ainda meio cinzento demais...) pro outro e com monstros mais genéricos porém melhores no meu humilde e supremo ponto de vista.

Em DmC as coisas nesse sentido funcionam melhor, dão mais ar de "coisa nova" a cada fase que se passa ao invés de uma repetição.

DMC3 nesse ponto é um saco viu, voltar naquela torre mil vezes... Blergh.

Acho que a coisa mais realmente engraçada nessa situação é que o DMC3 é tipicamente um jogo japonês e tem poucas cores, por ser com foco em algo mais cinzento enquanto o DmC que é um jogo feito pra atingir  o público ocidental é extremamente colorido e variado.

Sério, chega a ser engraçado essa contradição.

Mas falando francamente, nunca vi nada parecido na franquia com  o que tem em DmC, o cenário começa a fechar, querendo te matar, distorcendo a ambientação local, tentando te prender e passa uma sensação de perigo muito legal mesmo. É muito foda!

Isso é sensacional mesmo, de tirar o chapéu e se curvar.


Trilha Sonora


Eis um ponto onde não vejo nada além de um empate, a diferença básica mesmo seria que no DMC3 o som é regado a metal e techno e o metal ainda por cima é de uma maneira meio arranhada, distorcido mesmo.

Acaba combinando bastante com o clima do jogo.

E  no DmC não fica muito diferente, o metal tem mais ou menos a mesma pegada e ao invés de techno botaram uma coisa mais atual, o dubstep.

Nas mesmas partes onde normalmente teria uma parte mais eletrônica ou umas distorções, colocaram uns remix muito dos bons de dubstep que acabou casando direitinho e não tem muito o que debater.

Nesse ponto, os dois pra mim são diferentes mas no mesmo nível, eu poderia ouvir a OST inteira de ambos sem o menor dos problemas.

Mas qual eu prefiro? A do 3. Tem mais a ver com o que eu curto, mas a do DmC é igualmente boa.

Gameplay de Forma Geral


O terceiro jogo simplesmente pega tudo que tinha no primeiro com o upgrade do segundo, junta as duas coisas e monta um gameplay simplesmente fantástico, soberbo, variado e com 4 estilos iniciais e mais 2 durante a campanha ainda vem de brinde.

Essa variedade não só aumenta a longevidade como também te limita em vários aspectos, propositalmente, claro.

Você usa duas armas de fogo e duas brancas, só com isso já se pode criar leques gigantes de possibilidades associados à um dos estilos que você escolha, com tudo isso, se cria uma possibilidade gigante de jogatinas variadas dentro do mesmo jogo.

E é aquela velha fórmula, se leva porrada, você dropa o combo, tem que começar tudo de novo, além do fato jogo te punir se repetir o mesmo combo, você tem quatro armas nas mãos, tem mais que variar mesmo.

Já em DmC aquela frase dos marombas de academia não faz efeito.

Sim, me refiro à "no pain, no gain" porque aqui não há o menor esforço envolvido pra se ter recompensa. A sensação de recompensa existe mais nas partes de explorar o jogo pegando uma chave e abrindo uma porta do que nos combos em si.

Por motivos um tanto quanto ridículos, o primeiro de tudo, você jogador pouco atento vai notar que mesmo apanhando o combo não dropa, porque ele é inteiramente baseado em quanto dano você pode causar, e o jogo te pune muito pouco por repetir o combo só diminuindo o quanto de rank você ganha (que já é muito) e tudo só fica mais fácil com o uso da Demon Evade, que por sinal o jogo te permite comprar com minutos.

A Demon Evade se usada corretamente, o que é uma coisa de timing e ridiculamente fácil (afinal, os inimigos ficam parados e quando atacam, atacam devagar e você pode facilmente pegar o tempo) e quando feita com sucesso, Dante ganha um pequeno período onde TODOS os seus golpes são simplesmente com dano DOBRADO!!!!!

DOBRADO!!!!

Ou seja, Demon Evde + Stinger = Rank SSS.

E o Devil Trigger, enquanto está sendo usado também dobra o dano. Se combinar com o Demon Evade... O dano é multiplicado por 4. É muita mamata.

E se for em boss battles: Demon Evade + Devil Trigger. E o desafio do jogo morre por inteiro.

Como por exemplo esse vídeo numa das dificuldades mais altas.



No DMC3 por exemplo, pegar orbs, evoluir o Dante e etc, era uma coisa trabalhosa? Sim. Mas não menos divertido porque era você que tinha que se desdobrar, achar as coisas, fazer combos variados e devastadores e mesmo o que você compra não é tão roubado quanto em DmC, afinal de contas no reboot (que agora é oficialmente spin-off, graças à Kami-Sama) basta fazer combo de SSS que não é nada difícil, ganhar pontos de melhorias e comprar tudo de mais roubado logo nos primeiros momentos do jogo.

A desculpa que os fãs do DmC usam é "descomplicaram o sistema", e na boa. Pra mim é só preguiça da Ninja Theory, afinal de contas, o gamer atual é muito bundão e gosta mais de assistir o jogo fazer tudo do que pegar e jogar por si só.

Nem ao menos botaram o maldito Lock-On no jogo, faz uma falta do cacete. Porque eu quero saber onde estou direcionando o personagem e em qual inimigo eu quero bater. Ora cuecas.

Pelo menos o DmC consertou em praticamente 100% as poucas partes de plataforma e câmera do jogo em si, esses dois elementos nunca foram muito bons na franquia e eles consertaram muito bem, e ainda usando a Unreal Engine com muito polimento de forma que o jogo é muitíssimo fluído, esse mérito o DmC tem, mas perde na parte mais importante do jogo, que é o combate... Ele falha.

Não existe muito o que se pensar e fazer, basta metralhar botões. Enquanto no DMC3 é uma questão de simplesmente usar sabiamente todos os botões do controle à todo vapor.


Conclusão:

JACKPOT!!!

Apesar da câmera horrenda DMC3 vence tranquilamente por vários motivos, não tem uma narrativa forçada tentando pagar de séria, em 90% do jogo você entende ele se "assumindo" como algo simples e tentando ser divertido. E ainda por cima consegue, porque Dante é extremamente sarcástico e isso é boa parte da graça do personagem.

E olha que ele é raso feito uma poça d'água.

DmC tem seus méritos, a parte de plataforma está melhor do que nunca, a trilha sonora é igualmente fantástica, a câmera nunca foi tão boa mas a tentativa absurdamente ridícula de te fazer levar o jogo a sério com um enredo de bosta desses e a mecânica não somente simplificada pra algo quase próximo de um button smasher mas também um tanto quanto quebradas mancham em boa parte o jogo.

Muita gente usa como argumento que o DmC "descomplicou" o sistema de DMC3 e DMC4, mas na verdade só pegou o sistema e o deixou pra bundões. Ainda me fizeram o favor de remover o Lock-On, deixar o jogo ridículo de tão fácil mesmo nas dificuldades mais altas, deixaram o Dante no ápice do clichê e ele deixa de ser só irritante pra ser insuportável ao longo de poucos minutos de jogo. Enquanto o Dante antigo era legal ou mesmo ignóbil.

O jogo era mais gameplay, DmC peca da mesma forma que Castlevania Lord of Shadows peca, tentando te forçar a barra pra que você veja de forma crível uma história que beira o retardado. Pois vejam, o jogo poderia ter tudo, mas de forma satírica ou mesmo descompromissada tal como os antigos mas não, ele tenta te forçar a todo custo que aquilo é sério, que você jogador deveria acreditar e na boa, é sem dúvidas uma das piores histórias que eu já vi.

Ok, eu poderia ignorar dos antigos que são ruins, mas à partir do momento que o jogo me empurra a ver uma narrativa eu tenho que considerar a existência dela como algo trivial pra um veredito. E ela é uma bela duma bosta.

Deixando bem claro que o tal do Tameem da Ninja Theory disse que o DmC revolucionaria o mercado de narrativas em jogos, que o novo DmC teria a história boa e complexa que nenhum outro jogo da série teve.

Sério, não consigo lembrar disso sem deixar escapar uma boa gargalhada.

Com tudo isso, DmC acaba não sendo necessariamente um jogo ruim, mas acaba sendo um jogo meh sozinho e um péssimo Devil May Cry, e ao invés de DmC poderia muito bem se chamar Devil MEH Cry.

Definitivamente, o problema desse jogo ta longe de ser "apenas um Dante de cabelo preto".

Ei Ninja Theory:


Mas... Quer saber, vou complementar:

"It's gonna be a hell of party"

Agora sim, ficou lindo.

12 de setembro de 2014

Ninja Gaiden Sigma - Separando Meninos dos Homens!


É galera... Pois é.

O título ta bem sugestivo, certo?

Tempos atrás, eu vi um vídeo do Zangado contando a história dos Ninja Gaiden, porque certo dia eu lembrei da série e vi que eles eram famosos por terem sido os pioneiros na introdução de cutscenes nos jogos da época do finado Nintendo 8 bits ou conhecido nas esquinas e bares pobres de todo Brasil como Nintendinho...

Com isso comecei a me interessar, e joguei o Trilogy do SNES. Cacete, que treco difícil. O 1 eu terminei com cheats porque é meio ilógico jogar ele normalmente sem muito aviso e o 2 eu acabei largando por jogar RPG's e etc, mas ainda prometo terminar. É uma promessa interna.

Não olha pra mim com essa cara porque eu terminei o NG1 com cheat, eu sei que você PROVAVELMENTE demorou muito ou usou também.

Enfim, vamos prosseguir.

Pra quem não sabe, Ninja Gaiden teve um reboot.

"Nossa Juninho, que novidade."

Pois é, uma novidade com 10 anos de atraso, afinal de contas, o remake é de 2004.

Você pediu um bife? Serve esse que tirei de você?

Depois disso saiu a versão atualizada com novas dificuldades e mais detalhes aqui e ali e era Ninja Gaiden Black, e isso em 2005.

Logo depois, em 2007, saiu o que diz um amigo meu:

"Ninja Gaiden Sigma é o remake, do remake, do reboot (?)"

Sim, isso mesmo. Parece confuso, eu sei, mas vamos lá.

Sabe quando a parada ta com gráfico pronto e eles esticam em HD e foda-se? Nesse caso não foi assim, eles redesenharam alguns lugares, alguns cenários são praticamente outros por conta de brilhos e novas cores de texturas e cenários mas eu honestamente preferia que fosse igual ao Black, mais sóbrio, mas quem sou eu pra reclamar de algo que apesar de diferente, ficou consideravelmente impresisonante, em vista da sua época de lançamento.

Bom, falando francamente, Ninja Gaiden é daqueles jogos mais arcades, voltado pra pontos e passar fases, os primeiros por sinal tinham uma breve historinha que era legal de acompanhar, posso falar por mim mesmo em vista do que joguei do primeiro do Trilogy no SNES mas a verdade é que a história era simplória e boa somente pra sua época.

Considerando tudo isso, é um jogo com um bom enredo, mas nada atemporal.


Em Ninja Gaiden Sigma (ou Black, o de 2004) o enredo agora é algo antes do primeiro jogo, o pai de Ryu não tava morto nem nada e a Espada Negra do MAAAAAAAAAAAALLLLLLLLLLLL havia sido raptada e clamava por socorros imediatos.

Não é literal a parte da espada clamar por socorro, por favor viu...

Em tempos modernos como os nossos, um enredo tão simplório e bobo chega a ser seriamente ofensivo de tão idiota a menos que você tenha padrões de exigência absurdamente baixos.

E é verdade, doa a quem doer, a menos que você veja profundidade num enredo onde você consegue prever cada movimento dele e inacreditável... simplesmente acontece tudo como o previsto.

Eu logo nos primeiros 30 minutos do jogo deduzi quem seria o último chefe, deduzi que a moça que aparecia na abertura (Rachel) seria sequestrada e eu teria de salva-la, deduzi que eu teria muitas coisas totalmente clichês e previsíveis e veja só, o dono do blog é quase uma mãe Dináh.

Ou seja, Ryu morre e ressuscita, busca vingança blá blá blá, Rachel aparece tentando salvar a irmã da maldição e blá blá blá, aí tem um samurai do capeta blá blá blá e no final o último chefe que queria a espada porque sim e mais blá blá blá...


Tem até uns livros no jogo que enriquecem o universo mas a história do jogo que é bom mesmo... NADA! Eu li boa parte deles e simplesmente são absolutamente insignificantes, eu reconheço o capricho deles, não é nem de longe muito difícil perceber que se esforçaram mas é completamente desnecessário.

Mas ironicamente... O jogo apesar do enredo RUIM é divertidão de acompanhar, provavelmente porque eu, Juninho da Silva Sauro, gosto muito de enredos de Ninja, mesmo os mais puramente clichês.

Antes clichê que algo próximo à Final Fantasy VIII. Kami-sama que me proteja daquilo.

E sim, eu prefiro o "enredo" do Ninja Gaiden Sigma do que o do Final Fantasy VIII, e isso não foi uma piada.

Mas essa é provavelmente a pior parte, então vamos pra próxima.

A trilha sonora do game é simplesmente SOBERBA! Caralho, que trilha sonora bem colocada foi essa, PQP!

As músicas variam do rock ao eletrônico passando por músicas puramente nipônicas, as que não são totalmente japas tem ao menos parte da essência japonesa com uma ou duas excessões. Simplesmente sensacional, boa parte delas passa o clima certo, seja exploração, batalhas, chefes, ou mesmo aquele clima de aventura de ir de um local ao outro pra descobrir o que diabos vai rolar. A direção musical do jogo foi totalmente impecável.

"Sinta o poder ninja da sola do meu sapato"

Eu poderia dizer claramente que não é perfeita, mas é marcante, principalmente pelas músicas combinarem exatamente com cada situação de forma brilhante.

Caso queiram ouvir, saca só que foda. Basta clicar nesse link.

Enquanto escrevo isso, to bem de boa ouvindo no celular a trilha sonora do jogo num período tranquilo do trabalho.

Não, eu não sou vagabundo, apenas tenho tempo livre pra jogar e escrever... Eu hein.

O gráfico do jogo é bem bonito, considerando um jogo de 2007 e o fato de ser um port do primeiro Xbox pro console da Sony, é realmente de impressionar, ta certo que como eu já falei acima, eu prefiro o gráfico mais sóbrio do primeiro Xbox, mas nem de longe acho esse ruim, eu não sou fresco, se eu tivesse como jogar as duas versões, eu faria isso sem sombra de dúvidas.

O que achei de problema no gráfico do jogo nem foi totalmente isso...

Efeitos de sangue do NG remake original ou do Black eram de sangue digamos... mais líquido, eu observei em vários e vários vídeos do YouTube que apesar de sumirem MUITO rápido, eles são bem feitos e tinham a impressão certa de sangue jorrando.


No Sigma não... é um efeito de sangue "pronto" e até meio feio, mas ao menos está lá, o foda de tudo é que além de ser consideravelmente menos sangue (pouco, mas é menos) é um efeito em 3D que muitas vezes não "encaixa" com o cenário, dando a impressão que o sangue ta "voando" muitas vezes. Em algumas situações é bem bizarro.

Chega a ser engraçado em alguns casos, eu nem creio que seja um problema grave...

Grave mesmo seria a câmera de bosta, que é ruim, lerda e segundo dizem corrigiram bastante do original e do Black mas porra, ela ainda é uma grande e estúpida merda de elefante muitíssimo bem cagada.

Sinceramente, se não fosse o R1 pra ajustar ela automaticamente, eu não sei como seria a progressão do jogo, é realmente bem retardada a câmera e provavelmente um aspecto sério como esse seria o único motivo pra não dizer com todas as letras que é um jogo PERFEITO!

A história é ruim, eu sei, mas ela me desce, apesar de tudo, mesmo eu tendo total consciência que os 3 do NES eram melhores. Mesmo que isso pareça piada...

Agora... a cereja do bolo. Vamos falar da JOGABILIDADE!

Sério, jogar Ninja Gaiden é quase uma experiência de tão divertido, é uma imersão ao mundo sem nexo do jogo onde demônios brotam do chão literalmente sem o menor sentido à mandado de um humano que era pra ser o primeiro chefe mas na verdade é o grande vilão ultra previsível e clichê.

Sério, é divertido apesar de ruim. Notando que dá pra se divertir pelos motivos certos e errados com o jogo? Pois é.

A jogabilidade do game é basicamente um jogo de luta em 3D.


Itagaki, o idiota que produz os jogos (idiota porque é um babaca que se acha o ocidental, curte a cultura ocidental e cria jogos com base em peitos como Dead Or Alive que apesar de bom, só tem peitos) deixou bem claro no desenvolvimento do primeiro remake:

"Ninja Gaiden é um jogo de pura ação frenética, não tem puzzles, se quiser pensar, vai ter que pensar dentro da batalha."

Nisso o cara foi GÊNIO. Conseguiu fazer isso com total maestria.

O jogo te permite evoluir as armas com dinheiro, mas o dinheiro é a coisa mais sem nexo possível, que é um orb amarelo obtido ao matar inimigos, é praticamente a alma dos caras, e isso é o dinheiro.

Vocês nem imaginam como eu ri quando me dei conta disso.

Enfim, você pode evoluir e vai pegando armas no decorrer do jogo. Maaaaas não são NADA de graça, você tem de acha-las, e em alguns casos vai ser necessário ter armas como bastão ou arco e flecha pra passar, e isso em termos te força a ser um excelente explorador.

Conforme a evolução de cada arma, ela ganha novos visuais (ficando sempre mais bonitas e perigosas) e com isso também novos combos, que em seus últimos níveis são destruidores.

Quando se domina o jogo, fazer isso se torna parte da graça.

Mas a enorme graça além de tudo isso, é COMO se joga, como se aplica tudo isso.

Jogadores de God of War ou similares jamais se darão bem inicialmente com Ninja Gaiden, que apesar de ser um Hack'n'Slash, é dos mais táticos possíveis, você é um Ninja, você é FODA, mas os outros ninjas também são. E você ainda é uma pessoa, um corte bem dado pode significar num hitstun seguido de morte.

Será necessário aprender a atacar, defender, esquivar, usar Nippos (jutsus) e a bagaça toda, tudo está a seu favor, mas nada é de graça, você terá de fazer TUDO!

A inteligência artificial do jogo é tão "humana" que parece que você ta jogando online contra outros ninjas, porque eles analisam sua situação, ou seja, sua arma e alcance, o seu meio de atacar e se você é mais defensivo ou ofensivo, tudo isso é visto por eles e eles SEMPRE mudam o meio de te atacar, de forma que se você enfrenta por exemplo, 20 inimigos, os 10 que vierem depois, já terão visto os 10 primeiros se ferrando no meio que você joga e eles vão tentar uma estratégia alternativa.

De forma que até mesmo um game over pode resetar essa situação, nenhuma parte do jogo será igual, nem se você nunca morrer ou mesmo que morra mil vezes, a IA do jogo sempre vai ser imprevisível, e isso até faz muitas pessoas verem esse jogo como um dos poucos mais difíceis que Demon's/Dark Souls.


O mais impressionante é que há comandos de jogos de luta em alguns casos, como girar o direcional e apertar o  botão ou pra cima e pra baixo do analógico com o botão pra variações de golpes e sem falar nos jutsus tipo Izuna Drops ou mesmo combos aéreos e extremamente impressionantes, porque Ryu Hayabusa bate DE FORMA FODA PRA CARALHO! COMO ELE BATE FODA!

Isso se aplica à todas as armas, antes que eu me esqueça.

O gameplay do jogo é extremamente complexo e exige a maldita combinação de raciocínio e velocidade, sem se aplicar à um button masher, porque sair apertando botões não vai te trazer nada além de uma morte patética e frustrante...

Com isso. Ninja Gaiden Sigma separa os meninos dos homens, e o primeiro do NES separa os homens dos semi-deuses.

Se eu só usei na última fase (na parte final mesmo, dos últimos chefes) do 1 do NES, isso me torna um "quase semi-deus"? Bom, acho que não. Mas acho que to no meio do caminho pelo menos.


*COF COF* - Voltei meu ego pro lugar.

Continuando...

Apesar dos chorões de plantão alegando que o NG original ou o Black são melhores que o Sigma, infelizmente eu discordo.

Esse é um dos jutsus do Ryu. E não, não parece com nada do Naruto.

Eu prefiro o gráfico sóbrio do Black, mas a verdade é que apesar do leve efeito de plástico do Sigma, ele é graficamente melhor, mais bonito e os cenários tem uma diferença enorme em detalhamento, e o motivo maior do Sigma ser melhor é que há a possibilidade de jogar com Rachel, aumentando assim de 16 pra 19 capítulos.

A Rachel, meio que "quebra" o ritmo, porque jogar com ela exige outro sistema e é menos tático, bem mais agressivo e até lembra vagamento os hack'n'slashes normais, essa quebra de ritmo ajuda muito no jogo pra não ficar cansativo, sem falar que segundo os próprios jogadores, não havia tanto sentido assim na presença de Rachel nas versões anteriores. O Sigma meio que conta isso.

Esse choro todo é porque a Tecmo acabou quebrando o contrato de exclusividade com a Microsoft e deixou os jogos multiplataforma.... Mas agora vamos falar de peitos.

"Ei Ryu, por que não olha nos meus olhos?"

E é engraçado como os peitos da Rachel balançam sem a menor lógica, muitas vezes eu estava com ela totalmente parada e ela balançava os peitos e o mesmo aconteceu numa cena dela DEITADA, totalmente imóvel, onde ela parou de balançar totalmente, mas os peitos estavam ali com vida própria, pra loucura dos punheteiros de plantão.

Causando também algum contrangimento em pessoas que acham fan service um tanto quanto desnecessário, como eu não curto fan service mas eu adoro peitos, tive um mix de sensações que quase me virou do avesso mas eu sobrevivi de forma que me sinto ainda puro.

Ei!!!!! Não me olha com essa cara, eu to falando sério!

Vamos finalizar isso logo, antes que todos pensem que eu joguei esse jogo com uma mão só...

Em todo caso, Ninja Gaiden Sigma é exatamente como o meu chegado disse, é o remake do remake do reboot... Um puta jogo com praticamente tudo melhorado e uns acréscimos extremamente positivos e entre eles até algumas armas, e apesar de retroceder em determinados aspectos como o sangue, ele ainda assim na balança se mostra extremamente positivo.

Enfrente inimigos super originais como o samurai negro genérico do MAL.

Sem falar no leve rebalanceamento dos inimigos e o modo Mission incluso agora nessa nova versão.

Cada chefe, cada fase, cada novo combo, cada coisa que aprendemos em Ninja Gaiden é eternamente recompensador. é gratificante e nem é injusto como a maioria dos chorões costuma dizer que é, porque diferente de jogos como Dark Souls, o jogo não te limita em NENHUM aspecto, tudo é de acordo com o que você tem e pode fazer naquele momento, mas a IA não vai te perdoar em nenhum segundo e isso se aplica à todo e qualquer aspecto.

Ninja Gaiden é absurdamente recomendado pelo dono do blog, que tem uma opinião bem ninja sobre o assunto.

E como um bom ninja, abandono esse post sem dar uma palavra.

Mesmo que isso não faça o menor sentido.


Sim, essa é uma fumaça ninja de uma bomba de fumaça ninja. Espero que ela transmita credibilidade.