28 de outubro de 2014

Final Fantasy XIII... O VIII Não Era Ruim O Suficiente?


Ei, essa capa ta leve demais pro jogo.

Vamos ver se eu acho algo mais sincero. Que tal:


Agradeço ao Phillipe, dono do já falecido blog Scariel pela imagem que representa esse "belíssimo" game.

Mas agora, pra falar desse  jogo...

É... Eu não sei como ou por onde começar.

Sinceramente, eu venho nesse humilde post morder minha língua porque eu disse pra e todos que não havia possibilidade de existir um RPG mais tosco que Final Fantasy VIII...

...sério. Eu vim aqui pra pedir desculpas porque o XIII é INFINITAMENTE pior.

Eu nem sei o que o VIII poderia ter de melhor que o XIII. O VIII perto dele é simplesmente uma masterpiece.

Vamos por partes, se você gosta do VIII a chance de você não ligar pro quão sólido é um sistema ou não se importar tanto com diálogos e narrativa de um RPG são bem altas.

Mas sinceramente, se você gosta do XIII ou você tem um gosto bem inquestionavelmente ruim ou tem um nível de exigência menor que a quantidade de membros do fã-clube do Homem-Formiga.

Vocês tem ideia? Se você jogou você sabe que eu não estou exagerando em nenhum ponto. Toriyama tem o talento inexplicável grande pra fazer merda. Minha nossa, o cara surpreende criando merda à níveis que não estamos acostumados, estamos falando do mais alto e estratosférico talento pra bosta.

Nossa que legal a índia chinesa do fundo. Quem é essa galera na frente dela?

Mas... Tudo havia mal das pernas, Sakaguchi pediu arrego depois do IX, o X dividia opiniões em termos de qualidade e fora feito com um dos colaborados de Sakaguchi e depois deixaram nas mãos da galera do Tactics a função de aproveitar o resto que podia da engine do XI (que era pra ser online HA HA HA) pra criar um novo jogo e bingo. Tiveram o FF mais completo de toda a série que é o XII e eu já até falei dele e expliquei os motivos pelo qual digo isso.

Entre eles veio o X-2 que ninguém lembra e quando lembra só ignora ou odeia. Porque ele é uma piada muito forte viva. E ele foi feito por um cara muito especial que vou falar.

Então, pegaram uma franquia que já estava morta e se arrastava mais do que um zumbi do The Walking Dead e depois de um jogo tipicamente decente rejeitado eles fizeram o que:

"Ah, foda-se essa bosta, vamos pegar aquele cara que matou Parasite Eve, a gente joga o jogo nas costas dele e se a franquia morrer a culpa fica toda pra ele."

Sim, assim nascia a brilhante ideia de usar Motomu Toriyama como diretor de uma franquia ruim que já se arrastava de forma simplesmente bizarra...

Motomu Toriyama, o cara que de tão bom ganhou sua própria placa de trânsito

Como a série andava mal das pernas e o Toriyama  precisava de um emprego, ele tinha um novo jogo pra fazer. Afinal de contas o seu último trabalho era qual?

Final Fantasy X-2. Jogo do qual nem preciso fazer piadas por motivos mais do que óbvios.

E deram pra ele uma coisa super perigosa chamada Carta Branca. Ou seja, ele estava livre pra executar suas ideias idiotas com todo o gás e força possíveis.

Então Toriyama com seu pirulito de Dipirona tiveram a ideia genial de mudar o formato pra algo ainda mais chato, ainda mais arrastado porque com seu gosto bizarro ele acha que todo mundo adora coisas idiotas como meninas com voz de rato, princesas bancando de durona ou mesmo pirulitos de dipirona.

Esperem só pra ver quando chegar na parte da mãe do ano. Não, vocês definitivamente não leram errado.

"História? O Que É Isso?"

Vocês querem meu parecer sobre o jogo e aqui vai ele. Começando de leve, esse jogo é um aborto expelido com tanta velocidade que bateu na parede e desmanchou, e nem os lobos uivantes famintos quiseram comê-lo de tão podre e fedorento que estava.


A história dessa abominação abortiva já começa errado pelo formato. Você deve estar se perguntando o motivo e eu digo, o jogo começa bem "depois do começo", ou seja, o prólogo e tudo mais será contado depois MAS o problema está no Datalog.

Porque o Datalog tem coisas que a história não mostra e só aparece depois que você tá jogando um certo tempo e acaba que não faz sentido.

Em vários e vários momentos você vai ver muita coisa que não fará sentido e depois o Datalog mostra uma coisa que aconteceu entre os eventos incoerentes ou o que rolou antes mas só DEPOIS que você viu uma cena desconexa.

Percebem como isso é totalmente retardado? Esse tipo de coisa deveria ser normalmente pra explicar de forma resumida tudo que você já viu até agora mas ele tenta fazer isso e nesse ponto até funciona mas tem vários e vários elementos e trechos da história que sem ele não farão sentido e o pior de tudo, só são revelados conforme você vai jogando e DEPOIS de ter ficado em dúvida sobre algo.

Isso é, QUANDO MOSTRA.

"Mas eu acabei de dormir 28 horas em seguida, de onde veio tanto sono...?"

Um exemplo bem notável é o fato de Snow ter sido capturado por Fang e do nada os dois aparecem juntos pra te ajudar. O Datalog mostra DEPOIS que eles aparecem que na verdade Fang estava infiltrada esperando alguém pra poder dar o bote e tudo mais. Mas... O jogo simplesmente não mostra e quando aparece no Datalog é consideravelmente pouco depois de ver a cena do jogo do qual os dois chegam e tudo fica no ar, aí você lê o Datalog e tem uma vaga ideia do que rolou porque nem mesmo explicado de forma detalhada ou objetiva....

Um outro exemplo é quando se chega em Gran Pulse, vamos à um lugar onde temos que fazer caçadas com estátuas pra liberar o caminho que passamos mas essas estátuas ganham armas conforme vamos fazendo missões (???), nos ajudam enfraquecendo um chefe cortando o rabo dele (??????), e sequer faz sentido a participação deles na narrativa e eles não estão no Datalog.

Não adianta falar "ah é só gameplay", porque não é, essas cenas tem diálogos e cutscenes e o caralho a quatro, se algo é abordado na narrativa ESSE ALGO TEM MAIS QUE SER EXPLICADO SIM! PORRA!

Oi, eu sou a Lightning e tenho o carisma de uma capa de CD do Nirvana.

Mas apesar do formato desconexo a história é boa...

...pra fogo.

Antes de mais nada, muitos dos diálogos são completamente mal escritos ou incoerentes com o contexto em que se habitam. É bem fácil rir de como determinadas coisas são terríveis de tão engraçadas pelos motivos errados. Tipo um dos generais que fala pros soldados atirarem em todos, e um soldado fala:

"Mas senhor, não vamos atirar em tudo, e as pessoas?"

E ele diz:

"Mas quem você acha que está amedrontado com os l'Cie de Pulse, não sou eu, nem você, nem Sanctum, e sim as pessoas."

Que jeito inteligente de proteger as pessoas do medo delas: ATIRANDO!!!

Yaag, você é um gênio e merece uma foto em sua homenagem:

Farei um cartaz com a foto desse gênio.

Mas eu perdi o foco em meio à tanta "poesia".

Enredo não é o maior o maior mérito que a Square já teve com Final Fantasy mas o XIII conseguiu ser mais besta colocando milhões de cutscenes e guerras pra ser meramente uma briguinha de deuses contra eles mesmos causada de propósito pra um planeta cair em cima do outro e chamar a atenção do criador.

Não entendeu? Calma aí.

A Square não é de hoje que tenta fazer jogos pra ocidentais ou que os atinja e ela fez uma nova história em 3 capítulos (no caso, 3 jogos) do qual essa bosta conta basicamente algo como um deus maior (Maker) que tava coçando saco do nada criou tudo.

Esse criou outros deuses menores, no caso, os Fal'Cie. Esses Fal'Cie administravam tudo e queriam chamar a atenção do criador. Olha bem, essa ideia já é ruim, mas olha o que fizeram pra chamar a atenção...

Simplesmente criaram a vida, os monstros, a tecnologia e os pastéis de chá de boldo, e do nada criaram uma cidade voadora que é mais ou menos tipo o planeta do senhor Kaioh de tão pequeno e o objetivo era "simples".

"Credo, eu to participando dessa história?"

Criar a vida em ambos, ou seja, no planeta criado (Pulse) e no novo planeta que é basicamente uma metrópole voadora (Cocoon) e o objetivo era simples, marcar pessoas como os l'Cie que viriam a ser os enviados dos Fal'Cie que teriam uma missão, chamada de Focus pra cumprir.

A missão do seu grupo é simples: o Ragnarok, ou seja, destruir Cocoon.

O problema é que essa missão é idiota, destruir Cocoon, de forma que o planeta cairia sobre Pulse gerando uma grande catástrofe pra chamar a atenção do Maker, mas você deve estar se perguntando:

"Se os deuses que criaram tudo querem destruir tudo, por que eles mesmo não destroem?"

Porque tá na ficha deles do Datalog que vai contra a natureza deles destruir tudo que eles criaram, então pra  isso esperaram 1.300 anos, ou seja TREZE séculos (referência obrigatória) pra gerar uma guerra inexistente entre os dois planetas que no fundo era só uma forma de fazer o planeta menor cair no maior pra chamar atenção de um deus que criou tudo e foi coçar saco em outro lugar.

Melhor ainda, o motivo de escolherem humanos pra realizar o Focus é o que o poder dos Fal'Cie seria supostamente limitado e dos humanos seria infinito, porque eles sonham, amam, vivem e... MEU DEUS, ESTOU MORRENDO DE DIABETES COM TANTO AÇÚCAR!

Perceberam como é idiota, é como se o Toriyama falasse que é isso mesmo, e foda-se e no final mandasse aquela pose:


A única ideia interessante por trás de todo o conceito é que os l'Cie tem uma missão e se eles não cumprirem eles viram monstros e se conseguirem eles viram cristais. O fato deles lutando contra o Focus e pra sobreviver em meio à tudo aquilo é uma ideia muitíssimo da boa mas totalmente jogada no lixo porque o foco do jogo acaba por ser inteiramente baseado nos deuses e em toda sua frescura.

Quantas histórias boas poderiam ter sido gerada com essa ideia usada como base...? Mas não, o tal Toriyama chupando seu pirulito de Dipirona acredita mesmo que todo mundo só gosta das coisas bizarras que ele gosta, tipo pimenta malagueta no café da manhã ou pastéis de chá de boldo. E com isso arruinou a única parte boa de todo um universo idiota que ele construiu.

Um universo que como eu disse, tenta pegar os ocidentais por diversos motivos e o mais forte deles é apelar pra "referências" ao cristianismo, como por exemplo o Maker que seria o Deus, Fal'Cie que seriam uma espécie de Jesus e os l'Cie que seriam seus discípulos, OBVIAMENTE não é tudo na cara, mas tem formato de história bíblia em vários tons e basta ver como o formato é transmitido e rapidinho um jogador mais atento pode observar isso. E mais que obviamente não é literalmente copiado, algumas coisas foram levemente modificadas como por exemplo ter mais de um Jesus.

Afinal de contas, o plural de Jesus seria Jesuzes? Enfim. Não importa.

Bestiário ou Fauna Local, como preferir

Geralmente Final Fantasy tem dois tipos de monstros... Os do grupo e os de fora do grupo. O elenco do XIII provavelmente só não é o pior elenco porque o VIII existe, mas perder pro VIII em termos de personagem é totalmente natural mas chegar quase perto como o XIII não é pra qualquer um. Vamos dar nomes aos bois.

Lightning, conhecida como Lampeja ou Squall com buceta


Sabe quando eles tentam repetir um tipo de personagem da franquia e sem nenhum tipo de originalidade misturando milhões e milhões de elementos prontos de fórmula e acaba que o personagem tem o carisma de uma capa de CD do Nirvana.

Lightning ou Lampeja como eu prefiro chamá-lo simplesmente tenta ter o lado frio de Cloud misturado com o lado cretino de Squall.

A verdade é que ela não queria estar naquilo mas ela não luta contra tudo aquilo com força e determinação e sim escondendo seu lado mais doce e açucarado tornando ela basicamente uma Barbie que tenta pagar de Xena, a princesa guerreira.

Misturando tudo isso, ela é na verdade um Squall com buceta, falhando nas partes que tenta ser badass como Cloud... Com tudo isso somado, seu lado cretino grita, seu lado badass falho e no final de tudo ela acaba sendo um péssimo personagem mas em vista de tantos outros ela acaba sendo o máximo porque pelo menos o visual dela não me deu vontade de vomitar um aborto.

Em resumo ela acaba eventualmente sendo ignorada e tratada de forma que estando ali ou não ela nem faz diferença. O que fez essa garota ganhar muitos fãs é o fato dela socar Snow loucamente. Mas convenhamos que isso é um puta ponto positivo.

Sazh, o Lionel Murphy ofensivo


Provavelmente você não entendeu porque acabei de chamar Sazh de Lionel Murphy... A verdade é que ele é a cara do Lionel Richie:



...mas tem a personagem de negro babaca bobo e fracassado de qualquer personagem do Ed Murphy..

Então... Eu acabei gerando Lionel Murphy ou Ed Richie e a galera durante uma discussão virtual acabou preferindo a primeira opção. E pra mim tanto faz, ele é tosco o suficiente pra eu nem querer jogar com ele. E enquanto personagem ele também é uma bosta porque nada nada era um cara focado em trabalho que durante um dia com o filho, passa um cometa e ele faz um pedido.

Aí ele pergunta pro filho dele o que ele tinha pedido e o garoto responde:

"Ah pai, você ta sempre com cara de cu, poderia ser mais divertido"

E daquele dia em diante, o mal-humorado Sazh se tornaria o retardado mental fracassado com cara de estuprador que o jogo te apresenta e faz questão de te dar vários e vários momentos do qual se é obrigado à jogar com essa coisa tosca e de personalidade retardada.

O cara é tão panaca, que mesmo sabendo que a Vanille é parcialmente culpada pelo destino trágico de seu filho, ele não tem coragem de matar ela porque sabe que não foi por causa dela, e aí toma uma decisão bem padrão em jogos do tipo, deixar ela viva e dizer que o que ela fez está feito e matar ela não ia trazer o Dajh (filho dele) de volta. Mas precisava mesmo dizer um coisa como:

"Você pensa que morre e tá tudo certo? Você acha mesmo que morrer vai transformar tudo em açúcar e arco-íris?"

Falando francamente, na prática ele é bobo, retardado, fica fazendo poses quando atira e tem um background tosco pra justificar tamanha pegada de personagem fracassado de forma que eu achei um estereótipo totalmente ofensivo de "negão bocó" de filmes genéricos hollywoodianos.

Mas nunca que ele é o pior personagem afinal de contas...


Snow, conhecido como Nevinha ou Saco de Pancadas


...temos Snow. Que é um completo idiota.

Ele até tem uma ideia boa de personagem órfão que quer juntar uma família e superar a velha tristeza clichê de todo órfão seja de filme ou jogo mas ele acaba sendo estúpido porque tem uma coisa que o torna COMPLETAMENTE INSUPORTÁVEL.

Sua personalidade retardada de metido à super-herói sendo que na verdade ele só se fode.

E só apanha. Lightning e Fang deram uma boa surra nele, principalmente a Lightning que deu MUITO soco nele e a Fang deu uns dois chutes e ficou satisfeita.

Não foi por "ah ele num bate em mulher" que ele apanhou, ele apanhou porque é um fracassado que não pensa direito mesmo.

Como se não bastasse o jogo também chama ele de idiota porque ele é o líder de uma organização que tenta parar a guerra mas a guerra é "fictícia", ou seja, ela não existe de verdade e sim como mera ferramenta de deuses pra fazer Cocoon cair em Pulse. Então é como se o jogo também anulasse a proposta dele do jogo inteiro e o chamasse de imbecil.

Acho que a única coisa de super-herói que ele tem é o poder de cair de prédios gigantescos e não morrer. Porque isso acontece duas vezes.

Hope, o menino Esperança e também filho da MÃE DO ANO!


Lembra da mãe do ano? Então. É a mãe do Hope.

Antes de falar dele eu PRECISO falar dela. Porque ela sozinha consegue ser uma das coisas mais estúpidas que eu já na minha humilde e curta vida de 100 e poucos anos.

Vamos imaginar uma situação. Existe uma guerra da qual Snow tenta impedir mas ele acaba sendo obrigado a combater, então ele pede ajuda de voluntários e entre eles a mãe de Hope se oferece. Mas Snow a rejeita mas ela insiste em ir. E diz uma frase "lindamente poética":

"MOM'S ARE TOUGH!"

Mamães são duronas? Sei não hein...

Ela não sabe nem segurar uma vassoura, imagina uma arma de fogo...

E o que rola depois disso? Ela abandona seu filho NO MEIO DA GUERRA e vai ajudar um estranho sendo que ela nunca segurou numa arma de fogo antes. E do nada se sacrifica pra salvar Snow e morre por causa dele. Até falei dela aqui num determinado momento aqui com vídeo e tudo.

Pera, ela abandonou o filho pra se sacrificar por um estranho. Sério?

Fiquei tenso, quase desliguei o meu Xbox 360 quando jogava essa parte e muito mal o jogo tinha acabado de começar, eram parte dos primeiros minutos.

MAS OLHA COMO ESSA MULHER É IDIOTA!

E o Hope é insuportável em boa parte do jogo por causa dela porque mesmo ele tendo visto TUDO de forma muito clara e objetiva, ele simplesmente culpa o Snow por isso e fica com todo ódio do mundo dele.

Mas... Se ele viu ela abandonando ele e depois se matando pelo cara, ele deveria é ter orgulho de ter visto a mulher mais idiota do mundo batendo as botas mas ao invés disso fica lá chorando as pitangas falando que é culpa do Snow.

E não vou mentir que ele melhora um pouco mas o "progresso" do Hope é simplesmente perceber o óbvio e acaba sendo tão idiota como quase qualquer outra coisa do jogo. Espera só até eu falar do gameplay que vão ter certeza do que eu to falando.

Vanille, conhecida como "Menina Retardada da Voz de Rato" ou Baunilha


Vamos começar pelo nome, quem teve a brilhante ideia de botar o nome dela de Baunilha em francês? Só porque ela é a menina kawaii açucarada e retardada do jogo? Precisava de algo além do visual retardado e do andar de patricinha de Beverly Hills pra isso? Mas não, botaram o nome e uma voz forçada e irritante que parece os ratinhos de qualquer episódio do Tom e Jerry.

Vamos pegar como base um outro jogo, então... Que tal The Legend of Dragoon?

Meru é uma personagem kawaii, fofinha, que fica toda serelepe e pululante e... Ela não é chata. Mas sabe por que ela não é chata? Porque independente da excelente backstory dela, ela NÃO é forçada, NÃO é um saco e se tivesse dublagem provavelmente não teria uma voz de rato ou do Tico (sim, do Tico e Teco).

A dubladora da Baunilha deveria ter sofrido de um GRAVE retardo mental ou seria uma interpretação de uma personagem já assim em japonês? Porque não faz sentido ninguém ter esse tipo de voz. E digo mais, ela precisa MESMO rebolar em batalha? Andar com braços balançando feito uma maluca que não tomou o remedinho na hora certa? E também precisa gemer quando bate ou apanha.

Se você não jogou e acha que é exagero ou jogou e acha que eu to mentindo... Que tal isso?

 
Parece que a garota anda com um vibrador... Bem posicionado. Se é que me entende. Porque não tem cabimento ela ter uma voz tão forçada à ponto dela parecer uma retardada quando fala e uma atriz pornô quando luta.

Aposto que se você acha ela sexy, nesse momento se sente um pouquinho pedófilo. Nem que  seja um pouquinho.

Vanille é tão insuportável e açucarada que não sei como Lightning não deu o mesmo murro nela que deu em Snow. E ela merecia pelo mero tom de sua voz.

Ela fala com um chocobo também, não tem como levar essa retardada á sério.

Fang, a sem graça que ironicamente se beneficia com isso...


Literalmente, é assim que dá pra definir ela.

Sério? Não acredita. Ela assim como Vanille é uma l'Cie de Pulse. Ou seja, que veio pra fazer Cocoon cair em Pulse, foder tudo e finalmente se libertar dessa merda que vive. Tanto ela como Baunilha falharam em suas missões e foram cristalizadas.

A missão delas no passado foi cumprida? Elas voltaram com algum motivo realmente decente?

O que você espera como resposta vindo do cara que escreveu um jogo num ritmo pior e mais sem graça que o Sakaguchi? Você literalmente esperava isso?

Sinto muito...

E no final de tudo, ela acaba por ser uma personagem meh, totalmente sem graça e que não tem muito o que contar pra atrapalhar, ela não oferece grande coisa além de um visual realmente sóbrio e genialmente bem feito.

Num mundo de personagens sem nada a oferecer como Lightning e Hope ou personagens ofensivamente idiotas como Sazh e Snow ser sóbrio e sem graça é uma vantagem tremenda. Afinal, ela pelo menos não ofende.

Tanto é que eu jogava com ela no meu grupo. Ao lado de Lightning e Hope mas não era porque eu gostei deles e sim porque eram os que menos me ofendiam.

Ela não é mesmo apaixonante? Olha como ela maltrata o Snow. É lindo.

Lightning é sem graça mas é útil, Hope é risível mas ofende menos que Sazh, Snow é patético mas irrita menos que Vanille e a Fang é legal visualmente pelo menos. Pronto. Temos um JRPG onde um grupo foi formado meramente por eliminação.

Ah, e a Fang morrre no final com a Vanille e não vai aparecer nos jogos seguintes. Porque o único personagem visualmente decente dessa abominação abortiva vai e morre logo de cara no primeiro jogo sem chance de retorno nos outros.

Parabéns Toriyama, você erra até quando acerta. Você tem o "Toriyama" no nome não é à toa. Ao menos a Fang deu uns bons chutes no Snow. Ao menos nisso você merece crédito.

E as músic..... ZZZZZZzzzzzZZZZZzzzZZZzzzZZZZZ

Que fique bem claro, não sou fã do Uematsu, PORÉM as músicas dele não ofendem.

Exceto pelo FF VIII e X. São bem tediosas em ambos os casos. Então nesses casos ofende mesmo.

Mas... ele faz muitas "musiquinhas". Ou seja, tá lá, não incomoda mas não me chama atenção. Eu sou um cara super ligado à músicas e Donkey Kong Country 2 foi o primeiro jogo que me fez parar pra apreciar o som lá quando eu ainda era um garoto...

Uematsu tem sua meia dúzia de músicas decentes, tem a de batalha do VII e IX, a de chefe do VI e mais uma ou duas das quais não me lembro.

Caralho, até os monstros dormem com o Hamauzu.

Mas... Hitoshi Sakimoto que fez a OST de FF Tactics e XII não me empolga, pelo contrário, dormi 3 vezes jogando FF XII como eu disse no meu post mas as músicas dele são indutoras de coma total. Eu recomendo fortemente porque curou minha insônia.

E quando eu penso: "Ah, nada pode ser mais tedioso que o Sakimoto"... Me aparece os "trabalhos" de Masashi Hamauzu, que por sinal fez algumas músicas do X.

Agora sim, estou começando a entender como funciona o esquema de chatice... O X fora feito pelo Toriyama em boa parte, e isso já é um  péssimo sinal. Esse era só mais um sinal que eu realmente num deveria mas eu fui abrir a boca pra prometer que ia jogar essa bosta...

E sério, eu demorei 4 semanas pra terminar o jogo, o ritmo é um saco e digo e repito, músicas são importantes em jogos longos, principalmente quanto mais longo ele for, mais importante será as músicas pra que você não enjoe delas e boa parte dela te atinja, tipo Mass Effect 3 que boa parte das missões repetitivamente chatas são salvas pela FANTÁSTICA OST do jogo. É assustadora de tão boa enquanto essa do FF XIII conseguiu ser ainda mais chata que os padrões de Uematsu e Sakimoto.

"SE QUER ANDAR COMIGO, TIRA LOGO ESSE SOM DO HAMAUZU, SEU BOSTA"

Muito mais MESMO! Eu dormi 3 vezes jogando FF XII numa campanha que durou em torno de umas 60 horas e eu em menos de 20 no XIII já tinha dormido jogando inúmeras vezes.

Sério. Literalidade total nesse aspecto. Cheguei ao ponto de dormir sentado e acordar com a porra do controle caindo no chão. Maldito seja essa Hamauzu, me fez quase perder um controle de Xbox 360. Maldito seja.

Depois fui ver o cara é super conceituado. Mesmo com músicas super bregas cantadas à cada dez segundos e uma música de batalha que consegue transmitir tédio sendo chata e feita com violino.

Mas... O problema não está no violino, quem pega e faz direito tem uma ou duas coisas pra ensinar.

Quer um exemplo claro? Aprende com o mestre Motoi Sakuraba. Olha o que é uma música de violino que é tema de batalha mas ao mesmo tempo é linda e nada tediosa.

Droga, eu tenho Tales of Xillia em casa original e to me torturando com esse lixo que só me faz dormir.

E A Direção Artística...

...sério que acham boa?

Me digam, personagens com cara de porcelana não são legais e me digam abertamente, vocês não acham ridículo um visual mangá esdrúxulo exagerado no físico de um personagem realista, humano e com cara de louça?

Muita gente diz da direção de arte e eu considero super sem graça. Vamos combinar que um cara loiro, alto, com barba aparecendo de leve usando um sobretudo gigante gritando que é um herói não colabora com isso.

Mas Final Fantasy sempre teve monstros bem legais, e alguns até são como esse:


Não é a melhor coisa do mundo, mas tem alguns melhores e outros piores, mas no geral esse jogo tem bem menos monstros legais, porque a maioria é totalmente retardada e idiota.


...tipo isso.

Os monstros de fora do grupo em geral melhoraram muito depois do VII, principalmente no X e XII, e do nada aparece isso. O melhor que podem fazer é isso?

Nomura, o que você tem na cabeça? Uma viga de construção que faz barulho de sirene?

Vai me desculpar quem gostou, mas visualmente todos os personagens são sem graça ou ruim. Nenhum além da Fang foi meramente satisfatório pra mim. A Lightning foi meh, Snow, Vanille, Sazh, são toscos e o Hope lembra visualmente o Leo do Tekken numa versão adolescente e isso definitivamente não é um bom sinal.

O Leo bate legal. Mas é tosco de doer visualmente.

Mas aí você descobre que "o" Leo é "A" Leo. Sim, é uma mulher.

Minha nossa, que combo. Leo e Hope de repente parecem ainda piores.

"Sistema": Esmagando Botões Com IA Ruim


Pode parecer um bocado de exagero mas METADE do jogo é batalha e a outra metade é assistir cutscenes.

Mas aí você me diz:

"Poxa Juninho, o jogo não tem cidades, nem NPC's, nem muita história, nem narrativa, o Datalog é uma bosta, as músicas causam sono mas PELO MENOS as batalhas prestam né?"

E eu digo:

"Não, é uma bosta muito da mal cagada com hemorragias de uma hemorróida mal curada."

Aí você vira e me diz que eu to exagerando e que o sistema só é descomplicado e eu reajo assim:


Sinceramente, o sistema desse jogo é (mais) um dos motivos pelo qual odeiam esse jogo.

Vamos por partes, o que temos à disposição.

Inicialmente personagens com diferenças notáveis, Lightning é equilibrada, Vanille e Hope são melhores com magias e curas, Sazh é equilibrado mas voltado pros buffs e Fang e Snow são os "sentinels" do jogo, ou seja, eles são praticamente força bruta com umas características de defesa elevada.

O sistema consistem em Paradigm Shifts, e eles são estratégias prontas, e as estratégias são variáveis em Commando (ataque físico), Ravager (magias de ataque), Medic (Magias de cura), Saboteour (status negativo nos inimigos), Sentinel (são os "alvos" pra que os inimigos ataquem neles e deixem o resto do grupo se curando enquanto eles aumentam a defesa gigantescamente) e Synergist (buff nos aliados).

O conceito por trás de montar estratégias com essa variedade é interessante, se bem usado. Mas TUDO além da mera ideia do sistema é ruim.

Literalmente tudo.

Existe uma barra de Stagger em todos os inimigos e serve pra que? Pra deixar o inimigo enfraquecido, essa barra só aumenta com danos físicos pra que ela não caia rápido demais e com magias (que aumentam e muito a porcentagem) mas com elas a barra enche mais fácil, ou seja, misturar dano físico e mágico combinado. Algo como RAV/RAV/COM resolve.

Porém... Depois que o inimigo é enfraquecido, você vai lá e usa COM/COM/COM e bingo. Matou os inimigos.

Sabe o que é ruim nisso tudo? O jogo é INTEIRAMENTE baseado nisso. Totalmente MESMO baseado nisso. Tudo que você enfrenta é com base em:

"Magia + Ataque físico = Stagger e depois ataque físico de novo"

Stagger again, and again, and again...

Isso é a fórmula da jogabilidade inteira do FF XIII. Tudo se resume à isso. E é monótono pra cacete. Mesmo que no começo você acha que não é, eventualmente vai se tornar porque tudo é com base nisso. As magias praticamente perderam a sua importância como algo que gasta MP pra causar um dano maior, aqui não tem nada te limitando, você vai usando magias como se não houvesse amanhã e depois aumenta o status de Stagger usando ainda mais e depois fecha a luta com dano físico ridiculamente aumentado.

E a IA do jogo é uma outra bosta problemática que acentua ainda mais os problemas desse gameplay.

Pelo motivo mais óbvio, quando se começa o jogo e pega um trio, o jogo deixa bem claro que o sistema é baseado em "ordens", ou seja, você controla um líder que dá ordens pro grupo, quando você muda de estratégia você tá dando uma ordem e quando você mira em um inimigo é pra todos fazerem o que suas estratégias dizem em relação à ele. Ou seja, se for um buff vai ser pra se proteger dele, se for um status negativo, vai ser um que afete ele e se for magia e ataque físico, obviamente voltado pra acertar ele.

Mas.... Por que seria um problema?

Porque em MUITAS (eu disse muitas, no sentido mais forte da palavra) você vai lá, acerta os inimigos e quando você causa o Stagger, que é o momento onde você pode enfiar o World Trade Center na bunda dos inimigos... O terceiro aliado especificamente começa a fazer algo totalmente random. Como usar outra coisa de outro paradigma ou usar o paradigma que você escolheu em outro inimigo.

MAS PORRA! E A LÓGICA QUE O SISTEMA ME APRESENTOU SERVE PRA QUE??????? PORRA!!!!!!!!!!!!!!!!!

VANILLE, SUA RETARDADA, É PRA BATER NO INIMIGO COM STAGGER AQUIIII! AQUIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!

Vários e vários momentos do jogo se tornam difíceis pelos motivos errados, como a batalha de Lampeja e Esperança contra um monstro que muda de característica toda hora, ou seja, se ele é forte a trovão e fraco à gelo, ele do nada muda pra forte a fogo e vulnerável à trovão. E mesmo na sua troca, o Esperança vai lá e usa uma magia que não deveria e acaba por causar nenhum dano ou pior, dar HP ao inimigo porque ele absorve os danos do qual é forte naquele momento convertendo em HP.

Isso é uma falha absurdamente ridícula, uma vez que a habilidade Libra (ou o item Librascope) faz o Scam e ao trocar de estratégia o jogo mesmo já bota a mais adequada no "auto-battle" do jogo.

Isso torna as batalhas longas porque o chefe tem HP demais pra você naquele momento e ainda por cima tem que se preocupar com a falha da IA do jogo em beneficiar ele. No caso, você luta contra o chefe e contra o jogo por esmagadora parte do tempo, tal como a luta com Barthandelus onde tem várias partes do corpo dele a ao causar Stagger o terceiro aliado começa a atacar uma outra parte dele, atrasando a batalha.

Mas aí você fala:

"Ah, é só treinar que fica tudo certo."

Errado. O jogo te limita no Crystarium, que é tipo a Sphere Grid do X. Mas diferente de lá, que você escolhe como vai evoluir e o que vai evoluir e principalmente o quanto vai evoluir, no XIII não é assim.

O jogo expande o Crystarium após cada chefe mas isso impede meu treino, ou seja, o jogo sempre vai me barrar com um número máximo de características e me obrigar a usar upgrades inúteis nas armas  ou contar com a sorte por causa da IA retardada do jogo. E isso faz o que?

Esse limitador torna as batalhas difíceis por motivos errados, torna as batalhas longas porque o jogo não te permite evoluir como bem entender como em todo e qualquer RPG normal.


 
Vou usar como exemplo o recém falado aqui: Tales of Eternia.

Quando você chega num lugar estando no nível normal ou fraco, você ganha um determinado número de experiência. Então, quando você vai ficando forte e mais forte e mais forte... Chega um ponto que você tá atropelando tudo daquela dungeon sem o menor  desafio e a sua experiência cai pela metade.

Isso é uma manobra inteligente do jogo estufar o peito, bater no seu ombro de forma amiga e dizer:

"Olha parceiro, você já tá muito forte... Tipo... PRA CARALHO e você é meu orgulho. Mas agora pode ir em frente"

Lembrando que você não é impedido de continuar ali, caso queira a experiência só vai diminuir, e seu treino será menos recompensado porque exige muito menos esforço. Isso é uma boa lógica aplicada.

Mas "polimento" e "Final Fantasy XIII" na mesma frase só pode ser algum tipo de piada...

Primeiro de tudo, por  70% do jogo você ficará focado apenas nos Paradigm Shift que o jogo quer e do nada eles te dão todos à disposição, cometendo assim o mesmo (grave) erro de Final Fantasy XII onde mesmo que não fossem 100% iguais, todo mundo poderia ter tudo e ficariam EXTREMAMENTE parecidos.

Isso é um saco. Principalmente quando o sistema te apresenta eles de formas diferentes, e do nada muda pra algo que me permite deixar todos iguais. Isso é tosco viu Square, TOSCO!

E depois de tudo isso, a execução do gameplay é basicamente isso:


BUTTON SMASHER!!!!!!

Imagina um RPG baseado em "auto-battle". Ou seja, você troca o paradigma e soca o botão como se não houvesse amanhã, aí feriu, troca o paradigma e soca de novo, aí deu stagger, troca o paradigma e faz o que?

METRALHA O BOTÃO DE NOVO! SANTA ESTRATÉGIA!

É só isso. Não existe muita estratégia envolvida na prática, só na teoria, mas como tudo é Stagger + ataque. Então acaba ficando chato.

Bizarro é que o jogo é tão retardado que às vezes o próprio jogo scaneia o inimigo pra você e te entrega tudo que precisa, logo nem precisa experimentar magias diferentes e o pior de tudo, as magias vulneráveis só causam mais stagger, não há muito dano envolvido. Por isso o sistema INTEIRO é baseado nessa ideia que se bem usada, poderia ser boa. Mas só ficou repetitivo e monótono pra diabo.

E tem o sistema de Upgrades nas armas. Mas... Por que é idiota? Porque o jogo te dá dinheiro NENHUM.

Ou seja, existe loot. Aqueles itens que você compra pra vender. Mas esses itens causam os upgrades das armas. Então... Ou eu fico com grana ou fico com armas upadas. E o sistema não tende à um lado ou outro e sim os dois, e acaba que ou você vai ter que escolher.

Pior ainda, o upgrade é completamente aleatório, não existe NENHUM (literalmente) tipo de pista nos itens que usamos pra isso possa nem que seja brevemente ajudar em algo como:

"Ah, se eu usar o item que tem fogo na descrição, vai me dar resistência ao fogo"

Não. Não tem nada e acaba por ser puramente tentativa e erro da forma mais retardada possível e com isso as armas passam de nível mas o dano delas só é executado no Stagger, então o dano normal delas acaba sendo inútil e favorecendo ainda mais pro jogo ficar 100% FOCADO NA PORRA DO STAGGER.

E o mais bizarro é que nesses upgrades eu sem nem tentar fiz um que reduz o life dos inimigo pela metade. Não é frequente mas foi um upgrade da arma que fez isso no capítulo 10 e durou por MUITO tempo. E não é bug do jogo e sim um upgrade possível.

A prova:


Caso você diga:

"Ah, mas é só uma foto, não tem vídeo"

Bingo, Juninho pensou nisso e fez esse lindo vídeo provando o que digo. É diretamente do meu celular.

Como se não bastasse, o jogo é um button smasher até em torno do capítulo 10, quando vamos pra Gran Pulse, chegando lá as batalhas ficam consideravelmente difíceis e alguns inimigos nem podem mesmo ser enfrentados.

Até aí, tudo certo, mas os que podemos enfrentar nos recompensa com MUITA experiência, mas olha que retardado...

...você vai chegando aos eventos finais, as batalhas ficam muito mais difíceis, exige uma estratégia que você mal usou por cerca de 70% de toda a campanha e quando você vence as batalhas elas te dão certa de 3 a 4 vezes MENOS experiência do que as batalhas de Gran Pulse.

Sabe o que é isso? É UM LIXO! UM LIXO MAL PROGRAMADO!

Onde já se viu isso? Qual o sentido dessa bosta. Dá pra ver MUITO NA CARA que foi jogado de última hora, o capítulo final é um lugar vermelho que parece mal acabado e não me surpreenderia se tivesse sido feito de última hora, incluindo as batalhas e detalhes, não me surpreenderia MESMO. É inacreditável como a dificuldade sobe do nada e ainda por cima valendo menos experiência do que antes. Isso não é nem de longe algo coerente. Gran Pulse não é uma dungeon secreta e os eventos finais são os mais difíceis de toda a campanha valendo menos experiência... Minha reação foi exatamente essa:


Mesmo o gameplay do VIII sendo quebrado por coisas que podíamos fazer com os Junctions, agora aqui é só assistir e metralhar botões. Porque ver as batalhas é legal, mas um jogo que tem como único ponto forte a parte visual, principalmente se tratando de um RPG... É sinal que tem alguma coisa errada.

Ou algumas coisas.

Ou tudo.

E quando você pensa que não pode piorar, você se lembra que o jogo é literalmente uma linha reta de andar pra frente. Somente pra frente. Não há muita exploração e nem muito o que ser feito além de andar pra frente, batalhar e assistir cutscenes. É literalmente uma reta mais bizarra que uma rodovia americana.

Poderia ser pior?

Sim. Temos summons em forma de transformers que são a beira do patético e eles sempre se transformam em veículos das formas mais patéticas e engraçadas possíveis.

Ah, e como eu já disse, não tem MP, você pode usar tudo que tem à vontade, exceto por algumas habilidades como Quake que só se podem usar gastando a barra de TP mas a maioria das habilidades de lá podem ser substituídas por qualquer outra. Como por exemplo Quake, eu posso usar Fira. Dá no mesmo já que só muda o tanto de Stagger que o inimigo toma.

Ou então pra que eu vou usar Renew que gasta uma barra de TP se eu posso usar Raise e dar um Cure em seguida. Vai dar no mesmo e nem vou usar uma porra de uma barra extra que é praticamente inútil.

Vou ganhar força na parte de magia do Criystarium... Parece tão retardado... PORQUE É RETARDADO!

Qual o motivo de eliminarem o MP? E qual o motivo pra seu HP sempre regenerar ao máximo depois de cada luta? Pra deixar o jogo AINDA MAIS FÁCIL!

Também tem a bosta do sistema de Ranks que é inconsistente ao extremo, muitas vezes eu peguei duas batalhas literalmente iguais, os mesmos inimigos e a mesma quantidade, matava rápido e sem dano e recebia 3 estrelas e do nada fazia o mesmo e dava 5 estrelas.

E muitas vezes quase morria e me fodia, demorava pra caralho, gastava tudo que tinha naquele momento e pensei: "Porra vou receber nem meia estrela"

E vinha 3 ou 4. Isso faz sentido pra vocês? Porque comigo foi TOTALMENTE aleatório. Mais uma "belíssima" falha do game, mas o que é um peido pra quem ta na merda?

Conclusão:

Falando francamente, eu nunca imaginei que eu diria isso mas o conceito por trás de personagens lutando pra sobreviver é muito bom e daria excelentes histórias mas PORRA. USARAM ISSO DA PIOR E MAIS RETARDADA FORMA POSSÍVEL!

Inacreditável o quão ruim esse jogo pode ser, um chute nas bolas vindo do Roberto Carlos (sim, aquele Roberto Carlos) ou suicídio parecem mais interessantes que isso. E na boa, nem DmC não é tão tedioso.

Na verdade nem FF VIII é tão tedioso apesar da história dele em si ser mais idiota. Mas porra, FF XIII é o pior JRPG que eu já assisti.

Porque a gente mal joga nessa bosta.

Eu nunca vi tanta falha ridícula num só jogo em um período tão curto de tempo, Final Fantasy exceto pelo VI e VII só me desagradam (por enredo) e isso porque não acho os dois que eu gosto isso tudo hoje em dia, apesar de ainda que não pareça, eu gostar deles.

O XIII é tão incompetente que exige em determinados momentos estratégias ridiculamente especificas como por exemplo ser mais rápido que o chefe, então você precisa usar Haste, e em todo caso vai ter que jogar com o Sazh mesmo não gostando dele porque ele é o único naquele momento que pode ter Haste, se você não gosta dele, o jogo ignora a sua opinião e te dá uma banana.

Todo qualquer RPG decente que se preze, permite a estratégia ao gosto do jogador e não te obriga a usar personagens que não gosta, isso é o ápice do mal feito e se foi feito de propósito não torna as coisas melhores, só ainda piores porque eles ignoraram a possibilidade de você desgostar daquele personagem.



O VIII de repente parece uma obra de arte perto do XIII. Os personagens do VIII são piores e de vomitar mas os do XIII são quase do mesmo nível, e isso é muito. O jogo é horrendo em cada mero detalhe de sua existência ao longo dos 5 anos de produção.

Confesso, estou tão mas tão surpreso negativamente que ele me ofendeu ao ponto de eu não xingar o jogo o tanto que ele merecia tanto aqui ou enquanto jogava porque eu de verdade, transcendi o estado da ofensa e de verdade... Fiquei com pena. Fiquei triste de verdade por quem é fã da franquia e MUITÍSSIMO PROVAVELMENTE se frustrou com as piores coisas possíveis num RPG.

Isso é, até chegar em Gran Pulse e TUDO DO JOGO FICAR AINDA PIOR E MAIS MAL FEITO!

Aí o ódio veio com tudo!

Personagens ruins, história ruim, música ruim, sistema ruim e linearidade total, toda história caminha de forma linear mas não à ponto de SOMENTE ir pra frente em corredores. Porque é isso que FF XIII é. Um corredor de 13 capítulos com um lugar mais ou menos aberto tentando se maquiar de menos linear mas o caminho é um só: pra frente.

Final Fantasy XIII é definitivamente o pior JRPG que eu já tive contato e tá pra nascer algo pior que esse aborto que mais parece ter sido cuspido à 400 KM/H e que acerta te acerta com toda a doçura de um feto morto explodindo em sua face.

Sabe o motivo pelo qual o VIII e o XIII venderam? Gráficos. Ou você acha mesmo que alguém jogaria o XIII se ele fosse assim:

Duvido que o jogo teria 10% dos fãs se fosse exatamente o mesmo jogo com esse gráfico.

Isso mostra o quão pouco exigente é o gamer atual, não acho nem minimamente coerente tanto esse quanto o VIII terem aceitações tão altas pra tão pouca qualidade, mas o XIII consegue descer ainda mais um poço já cavado pelo VIII. Ele é um jogo ruim, disfuncional, pra gente pouquíssimo exigente que só se importa com gráficos e não consegue enxergar o nível de falhas que o jogo carrega por estar distraindo babando ovo pra um gráfico que parece uma CG.

Honestamente, não da pra culpar quem não teve interesse em jogar o XIII-2 ou o Lightning Returns, porque o primeiro jogo dessa trilogia é absolutamente medíocre. Mas como eu ganhei os jogos, quem sabe não venham os próximos reviews?

Mas vou precisar de muito estômago... E paciência. Principalmente paciência.

9 de outubro de 2014

Tales of Eternia Is Awesome... YOU BET!



Aaaaaaaaaahhhhhhhh a série Tales. O que seria de nós pobres mortais sem essa franquia que igualmente bate com as sub-vertentes de Shin Megami Tensei como de longe das coisas mais divertidas que já tive contato.

Comecei com Tales of the Abyss e porra, que mega jogo. Se eu fosse usar ele como base pra tudo eu desgostaria de 90% dos JRPG's que vemos por aí e isso inclui esse jogo: Tales of Eternia.

A verdade é que o Abyss é desnecessariamente acima da média, ele assusta no começo de tanta coisa boa envolvendo ele e nessas coisas da internet me peguei lendo um cara me sugerindo jogar o Eternia que era ainda melhor e mais foda de enredo.

Obviamente não acreditei mas eu tava com o PSP na mão, o jogo no PC. Então... Por que não?

E assim comecei Tales of Eternia. Que no ocidente foi lançado da forma mais errada possível e isso gerou muito hate contra ele por aqui. Mas como assim? Você não sabe?

Desinformado. Fica por conta de Xvideos na internet. Dá nisso.

Embarcando no sucesso de Tales of Destiny, a Namco fez isso aqui:


Entendeu? Com isso muita gente achou que era uma sequência direta do Destiny e alegam ainda que ele "não continua direito". O que prova que muita gente não sabe o óbvio. Que nem todo jogo numerado de uma franquia é sequência e Final Fantasy ta aí pra isso.

Assim como Shin Megami Tensei e por aí vai.

No final de tudo, muito rancor brotou nos corações dos fãs do Destiny e quando ele foi relançado aqui no ocidente no PSP como remake, a Namco fez o que deveria ter feito desde o começo. Usou o nome original.

Nomes geram confusões há séculos, não sei como essas empresas não entenderam até hoje que essas coisas não precisam ser alteradas a menos em casos isolados. Por isso SEMPRE dá merda.

But... Who cares?

Tales of Eternia é um jogo fantástico! YOU BET!

E esse bordão só terá graça pra quem jogou mesmo.

Por sorte estamos falando de um remake da série Tales. Esse jogo por si só já era ridiculamente completo tanto pra sua época e quanto pra hoje em dia. Ele só era meio feinho de gráfico no PS1 porque o jogo tinha bastante coisa e meio que não cabia tudo em um disco, então fizeram o jogo em 3 CD's.


A única coisa que mudou mesmo foi notavelmente o gráfico que por ser numa tela menor deu espaço pra um maior polimento gráfico em todos os aspectos como cenários, personagens, movimentação, animação de magias e tudo mais. Era relativamente feio no PS1 por conta da época e por usar sprites bem maiores que do seu jogo anterior. Isso obviamente acarretou num downgrade.

A outra coisa que eu vi que mudaram foi a câmera que só gira mais rápido. Pude notar uma outra diferença bem leve mas essa só vou falar quando eu citar o gameplay.

Mas você deve ta pensando:

"Poxa, um remake sem nada demais então."

Pode parecer idiota o que to falando mas o que você vai completar num jogo que já é naturalmente completo?

O jogo tem tudo! Desafio, muita batalha, muita dungeon secreta, chefes secretos, craymels secretos e o caralho a quatro secreto também. É tanta coisa que é meio ilógico colocar mais ainda sendo que o jogo por si só já é tão completo.

Seguinte, no PSP ele tem um gráfico bem detalhado, os sprites são belíssimos e a animação em batalha é muito foda. Minha nossa como 2D é foda! E como ele fica lindo pra RPG's e inevitavelmente eu fico gamado.

No PS1 já era bem feito, mas o gráfico era meio pixeladinho, mas num era incômodo mas no PSP a cor é muito viva, é muito bonito.

Eu joguei na casa do Dipaula, caso não saibam nós jogamos mais ou menos ao mesmo tempo pra comparar a jogatina, e tudo que poderíamos.


E a OST foda, podia faltar? CLARO QUE NÃO!

Motoi Sakuraba com seu selo de qualidade anti-Uematsu simplesmente mostrou como se faz boas músicas de novo e mostra que um RPG não precisa ter música metida a épica pra ser épica. O cara é gênio e a quantidade de trabalhos dele me assustou, o cara faz OST pra uma pá de franquias das mais diferentes formas, Tales por exemplo tem clima de shounen, Star Ocean aquela coisa mais comédia, Valkyrie Profile é aquela coisa mais clássica e tudo mais. O sujeito é foda e as músicas desse jogo são muitíssimo marcantes, principalmente a de batalhas em Celestia.

Sinceramente, não dá pra esquecer as músicas de drama do jogo, quando os eventos vão sendo revelados. É muito foda. Mesmo!

Agora o Gameplay, rapaz. Essa é a melhor parte de Eternia. Jogadores hardcore ficarão loucos de alegria.

Bom, o jogo tem vários elementos normais da série mas tem lá suas diferenças.


O grupo é composto por um guerreiro, que é Reid, um cara que come à níveis de Goku e que usa uma espada, é o espadachim padrão de quase todo jogo de RPG, um cara relativamente azedo e que no começo pouco se importa com tudo e todos e nem ao menos tem vontade de sair da sua vida pacata na vila.

Vale citar que Reid é provavelmente o único homem que usa baby look que merece moral na história dos videogames. 

Temos também dois magos, Meredy e Keele, você pode customizar eles como bem entender, eles tem um diferencial muito forte em suas personalidades, Meredy é meio doidinha mas depois tudo faz sentido, ela é alegre, motivada por uma coisa muito amarga que a faz pensar exatamente da forma oposta de Keele. Que por ser um garoto que sempre foi frágil porém inteligente, acabou se tornando um exemplo das escolas e se tornou um mago ultra fodão mesmo que seu estado físico seja longe de ser algo decente. Isso fez com que Keele fosse um cara completamente azedo e amargo, até mesmo um bocado egoísta mas o contraste deles faz com que ambos amadureçam de formas diferentes, principalmente Keele.

Outra personagem é Farah, a lutadora, ela luta artes marciais derivadas de seu clã, conhecimento passado de pai pra filhos e ela é simplesmente uma camponesa comum que luta Kung Fu. Só isso automaticamente já torna ela muito foda.

Chat e Max são dois personagens "extras", sendo eles igualmente distintos, Chat fica jogando as coisas nos inimigos e tem uma jogabilidade um tanto quanto incomum e Max é um cara super lento porém com MUITO HP e usa armas de fogo que mais parecem canhões, porque ele é dos que solta tiros carregados e devastadores.


A essência do gameplay é totalmente idêntica à de todo e qualquer Tales, ou seja, 3 golpes com lutadores e espadachins, uso de magias por conjuração e etc, mas principalmente com os de combate corpo-a-corpo muda muita coisa.

Primeiro de tudo, não ache que apertar o botão 3 vezes vai te dar um mini-combo de 3 hits. Isso não vai acontecer. O jogo tem um sistema de atacar pra cima ou pra baixo segurando nas direções e apertando o botão mas o mini-combo de 3 hits por exemplo NUNCA vai ser emendado por 3 golpes comuns, se você jogador não encaixar uma sequência mesclando ao menos um dos golpes adicionais o combo ficará incompleto.

Esse ponto é interessante porque é apresentado desde o início, então aos pouquinhos você vai ter que se desdobrar usando isso e mesclando as técnicas do jogo porque conforme o jogo avança, os inimigos começam a cortar combos mais simples e eventualmente começam a cortar combos mais complexos, a variedade de possibilidades de estratégia pra enfrenta-los é GIGANTE mas nada é de graça.

O sistema é refinado e pra caralho, em termos de pegar e jogar eu curti mais ele que qualquer outro Tales, incluindo os que joguei muito tipo o Abyss ou o World. Eu achei mais envolvente ter que me desdobrar literalmente pra começar a jogar, a maioria dos jogos da série Tales se assemelha à um jogo de luta e o Eternia é o que mais realmente se aproxima disso. Em especial se jogar com Reid e Farah.

Mas como eu disse.... Nada é de graça. Absolutamente nada!

Achou que era Final Fantasy? Haha

O "problema" é que jogar com Chat, Max ou os magos é muito difícil, porque sempre tem as estratégias levemente pré-programadas no jogo, se for jogar com um mago ou um dos dois extras vai ter que suar MUITO à camisa montando estratégias que sejam terrivelmente eficientes porque magos aqui tem golpes físicos fraquíssimos e os dois adicionais são muito complexos de ser jogados, exigindo bem mais do jogador.


Jogar com Max e Chat por si só já é boa parte do desafio mas os magos tem um diferencial super bacana.

Os Craymels! Os Summons do jogo! E sabe o que é ainda mais interessante? Eles usam um sistema chamado Craymel Cage. Eles por si só já tem suas próprias magias... Mas os Craymel Cages quando unidos usando a técnica Fringe você combina as técnicas de todos os Craymels de um Cage com do outro e isso gera novas magias.

A infinidade de magias não é gigante mas é consideravelmente vasta porque terá de evoluir os Craymels e conforme vai usando e combinando vai ganhando novas magias. Então mesmo a variedade não sendo gigante ela acaba por ser satisfatória.

Justamente porque vai precisar de tempo, dedicação e eu recomendo uma atenção boa nisso porque dependendo das combinações que usar, ficará sem magias de cura e num jogo feito o Eternia todo e qualquer recurso pra te curar é pouco.

Cozinhar, comprar itens, usar magia. Tudo é válido.

Falando nisso, nesse jogo é meio bizarro pegar as receitas, vai ter um "Cozinheiro Errante" que simplesmente se disfarça de objetos em todos os dois mundos e simplesmente quando você toca nesse objeto. Ele treme e do nada ele aparece com uma música dramática e te recompensa com uma receita.

Isso nem de longe faz sentido e é tão improvável que eu morri de rir na primeira vez que o encontrei. Inevitável. Simplesmente inevitável.



Por sorte, se jogar a versão do PSP vai jogar uma versão com desafio relativamente alto mas com experiência e dinheiro em maior número que sua versão original do PS1 que era altamente desafiador, os inimigos são praticamente a mesma coisa mas dão menos experiência e menos dinheiro, exigindo mais dedicação na hora de fazer aquele Grind. É essa basicamente a grande diferença de Destiny II no PS1 pra Eternia no PSP.

Antes de mais nada, vou deixar claro, Eternia é um jogo focado na grande jornada e etc, não há tanta profundidade nos personagens e por isso a história é simples e o foco do jogo é inteiramente gameplay. Enquanto o Abyss tinha praticamente tudo em todos os campos, o Eternia é uma coisa mais voltado ao modelo clássico dos RPG's e nem é necessariamente ruim.

A história é simples: Reid estava caminhando ao encontro de Farah, até que do nada um artefato cai perto deles.

Esse artefato era Meredy que estava numa espécie de máquina e ninguém entende o que ela fala, deixando tudo ainda mais intrigante. Aí encontram Keele, um amigo de infância dos dois primeiros citados e nisso eventualmente solucionam o problema com o idioma de Meredy. Depois ela conta que ela veio de Celestia, um outro mundo que precisa da ajuda deles, de Inferia, pra evitar a Great Fall. Que ninguém sabe direito o que é e é exatamente isso que motiva a jornada dos 4 iniciais.


Boa parte da jornada dá pra prever mas de certo ponto em diante o roteirista botou o pau na mesa, mostrou quem manda nessa porra e virou o jogo. Não ficou totalmente imprevisível mas foi uma puta reviravolta. Deveras surpreendente mas o final do jogo infelizmente decepciona.

Seguinte... O motivo é claro. Vou explicar aos poucos.

Mas sabe o que me assustou no jogo? Foi a construção do universo. Tal como o Abyss, Eternia tem um universo ridiculamente carismático com vários e vários elementos próprios de forma que a lógica aplicada de lá funciona tão bem que é fácil mergulhar até aquele mundo.

Um exemplo bem claro. Os Craymels são entidades da natureza, eles são representações vivas dela tal como um Mana em qualquer jogo seria. Mas o que os difere?

Um Craymel influencia no clima daquele mundo. Exemplo: Em Inferia tem 3 Craymels: do fogo, da água e do ar, os 3 juntos foram o Craymel supremo da Luz.

E como é o clima de Inferia? Um lugar parecido com a Terra padrão mesmo, ou seja, muita água, ar, um clima relativamente quente e como um todo o lugar é iluminado.

Celestia tem outros 3 Craymels: terra, eletricidade e gelo e a união dos 3 é o Craymel Supremo das Trevas. Deu pra imaginar o clima de Celestia?

Se você chutou um lugar com muita montanha, gelado e totalmente escuro com relâmpago pra cima e pra baixo acertou em cheio.


Esse é um dos fatores intrigantes do universo do Eternia. Vale bem à pena ficar lendo tudo que pode, conversando com as pessoas mais velhas das cidades, ouvir histórias e tudo mais, porque além de side-quests, também te mostra bastante coisa daquele maravilhoso universo e sua formidável construção.

Infelizmente... Todos os detalhes desse universo rico afetaram o final de forma que nem tudo foi esclarecido. A jornada como um todo fecha mas algumas coisas ligadas ao passado daquele mundo simplesmente não fazem sentido. E nem me atrevo a falar porque poderia ser spoiler mas quando chegar no final se você esperava por exemplo um motivo pro final boss fazer tudo aquilo, simplesmente receberá o motivo mais padrão de todos e algumas coisas o envolvendo não farão muito sentido porque o jogo apresenta o que rolou mas não te explica o que aconteceu. E isso torna o final absolutamente vago nesse ponto.

Mas a jornada dos personagens, a situação em si que eles tentam resolver da Great Fall é devidamente resolvida e etc, se o seu foco for esse não se preocupe. E é por isso que o final não ofende, mas ele simplesmente te apresenta uma porrada de possibilidades que sequer foram exploradas. E isso é realmente um bocado triste. É exatamente por isso que eu deduzi que ele siga aquele arquétipo clássico da grande jornada ou então pode ser que ele tenha sido apressado pro jogo sair o quanto antes de forma que isso foi prejudicado.



Nunca saberemos a verdade até que eles relancem o jogo tal como fizeram com o Destiny no PS2 e ainda temos que contar com a sorte deles lançarem no ocidente, mas como Tales ficou famoso do final do PS2 pra cá com o Legendia e o Abyss eu acredito que se isso acontecer algum dia, eles irão lançar pra cá sim.

Mas existe ainda um outro "problema" pros mais perceptivos como eu.

Sério, Max e Chat são super legais mas eles carregam um leve "problema". E não é o visual porque nesse jogo todo mundo é muito esdrúxulo.

O problema de ambos é que eles são apresentados na história e são jogáveis. E tudo mais. Mas diferente dos outros 4 NADA deles é revelado durante o game, somente com side-quests.

Não nego que são divertidas, como por exemplo pegar habilidades pro Max, ele procura uns bichos do jogo e toda vez que tenta pega-los eles ficam bravos e soltam um raio na cabeça dele e esse raio faz ele ter boas ideias e essas ideias viram novos golpes...

...sim, é sério! E é sinistramente engraçado e completamente imprevisível. Vale citar que o humor desse jogo é muito muito bom e sinistramente improvável em muitos aspectos, como esse de Max ou demais coisas envolvendo os costumes de Meredy.

Mas voltando, eu acho desnecessário colocar dois personagens como motivos pra se fazer side-quests. Se fossem complementos eu me calava porque teríamos a noção do personagem e só teríamos um aprofundamento maior em sides, tal como Jade do Abyss. Mas não, colocaram dois personagens muito legais por sinal, que tem uma participação ínfima na história e que se eu quiser saber deles vou ter que ficar fazendo evento extra.

Sinceramente, só não é pior que Parasite Eve onde os verdadeiros eventos finais estão numa torre de 77 andares liberada somente com New Game +. Mas é um conceito que eu realmente desgosto com todas as forças porque com tanto evento dos outros personagens, acaba ficando inevitável gostar mais deles por uma participação e presença maiores.

Mas os poucos defeitos de Eternia não tiram o brilho do jogo que é entupido de side-quests, lotado de coisas secretas como Craymels e evoluções das magias, além de ter um gameplay super viciante. Sabe aquele RPG que você pega batalha com muito gosto? Então, Eternia é ESSE jogo.

Seja lá quem desenhou isso, ficou menos esdrúxulo que a arte original do jogo haha

Se o seu foco é uma história boa, pode jogar o Eternia, porque apesar do final vago em alguns aspectos, o universo é bem construído e é muito lindo de se ver, entender  e pesquisar. Se o seu foco for gameplay, jogue também porque é de longe um dos melhores RPG's que eu já joguei em termos de combate e aplicações de estratégia em batalhas.

E só pra constar, que batalha final foi aquela? Caralho! Que foda! Eu nem tenho coragem de falar nada que comprometa, só posso garantir que usar um elemento da história dentro da batalha foi BRILHANTE!

Agora, se você é jogador Hardcore mesmo? Já deveria é ter jogado. Porque pegar tudo em Eternia é coisa pra loucos mesmo. É um bocado assustador a quantidade de coisas à serem pegas, a quantidade de side-quests tanto de personagens do grupo, quanto de fora do grupo, masmorras e etc.

E se você é bom mesmo, derrote Sekundes e me ensine como se faz. Porque com ele o bagulho é louco. Principalmente se você jogou e gostou do Tales of Phantasia, porque aí derrotar o Sekundes vira uma obrigação moral por motivos óbvios.

Meredy approves this post .You Bet!